Captura de CO2 em argamassas de revestimento através da carbonatação
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT)) |
Texto Completo: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/4733 |
Resumo: | A indústria cimenteira é responsável por aproximadamente de 7% das emissões antropogênicas globais de co2. A fim de reduzir suas emissões, este setor tem buscado melhorar a eficiência enérgica, reduzir o teor de clínquer contido no cimento e implementar técnicas de estocagem e captura de carbono. A captura de co2 em materiais cimentícios, como argamassas e concretos, ocorre devido à reação química de carbonatação, ao longo de sua vida útil ou após a demolição da edificação/estrutura. Neste sentido, este estudo objetiva avaliar o potencial de captura de co2 devido à carbonatação em argamassas de revestimento produzidas com agregado reciclado de rcd (resíduo de construção e demolição), sem proteção superficial. Foram produzidas argamassas com e sem cal hidratada, com substituição de areia natural por reciclada de rcd nos teores de 0, 25, 50, 75 e 100%, avaliandose as principais propriedades no estado fresco e endurecido. As argamassas foram carbonatadas naturalmente em ambiente interno, externo protegido e externo desprotegido da chuva, onde permaneceram expostas até a idade de 266 dias. Para o balanço das emissões foram realizados os cálculos da quantidade de co2 capturado por meio da profundidade de carbonatação e da quantidade de co2 emitido na produção das argamassas. A captura de co2 também foi avaliada por análises térmica (tga/dtg). Os resultados indicam que incorporação de rcd em argamassas de revestimento além de contribuírem para a reciclagem destes materiais e redução de problemas ambientais eleva o potencial de captura de co2. Para as argamassas com 100% de rcd houve um aumento de cerca de 7 mm na profundidade de carbonatação e 2,30 vezes na captura de co2. As argamassas possuem grande potencial de capturar co2 em curtos períodos de tempo de exposição, as argamassas de cimento com 75 e 100% de rcd atingiram a profundidade máxima de carbonatação aos 266 dias e a captura foi de 165,34 kgco2/m3. A captura de co2 através da carbonatação natural de argamassas de revestimento pode ser considerada uma medida compensatória para o ciclo de vida das construções, visto que as argamassas possuem capacidade de reabsorver até 53,8% do co2 emitido em sua produção. |
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2020-03-02T14:27:01Z2020-03-02T14:27:01Z2019-04-26MAZURANA, Lissandra. Captura de CO2 em argamassas de revestimento através da carbonatação. 2019. Dissertação (Mestrado em Tecnologias Ambientais) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Medianeira, 2019.http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/4733A indústria cimenteira é responsável por aproximadamente de 7% das emissões antropogênicas globais de co2. A fim de reduzir suas emissões, este setor tem buscado melhorar a eficiência enérgica, reduzir o teor de clínquer contido no cimento e implementar técnicas de estocagem e captura de carbono. A captura de co2 em materiais cimentícios, como argamassas e concretos, ocorre devido à reação química de carbonatação, ao longo de sua vida útil ou após a demolição da edificação/estrutura. Neste sentido, este estudo objetiva avaliar o potencial de captura de co2 devido à carbonatação em argamassas de revestimento produzidas com agregado reciclado de rcd (resíduo de construção e demolição), sem proteção superficial. Foram produzidas argamassas com e sem cal hidratada, com substituição de areia natural por reciclada de rcd nos teores de 0, 25, 50, 75 e 100%, avaliandose as principais propriedades no estado fresco e endurecido. As argamassas foram carbonatadas naturalmente em ambiente interno, externo protegido e externo desprotegido da chuva, onde permaneceram expostas até a idade de 266 dias. Para o balanço das emissões foram realizados os cálculos da quantidade de co2 capturado por meio da profundidade de carbonatação e da quantidade de co2 emitido na produção das argamassas. A captura de co2 também foi avaliada por análises térmica (tga/dtg). Os resultados indicam que incorporação de rcd em argamassas de revestimento além de contribuírem para a reciclagem destes materiais e redução de problemas ambientais eleva o potencial de captura de co2. Para as argamassas com 100% de rcd houve um aumento de cerca de 7 mm na profundidade de carbonatação e 2,30 vezes na captura de co2. As argamassas possuem grande potencial de capturar co2 em curtos períodos de tempo de exposição, as argamassas de cimento com 75 e 100% de rcd atingiram a profundidade máxima de carbonatação aos 266 dias e a captura foi de 165,34 kgco2/m3. A captura de co2 através da carbonatação natural de argamassas de revestimento pode ser considerada uma medida compensatória para o ciclo de vida das construções, visto que as argamassas possuem capacidade de reabsorver até 53,8% do co2 emitido em sua produção.The cement industry generates around 7% of global anthropogenic co2 emissions. In order to reduce its emissions, this sector aims to improve energy efficiency, reduce clinker content in cement and implement carbon capture and storage techniques. The co2 uptake in cementitious materials, such as mortars and concretes, occurs due to the chemical reaction of carbonation, during its service life or after the building/structure demolition /. In this sense, this study aims to evaluate the co2 uptake potential due to carbonation in rendering mortars produced with recycled aggregates of cdw (construction and demolition waste), without coating. Mortars with and without hydrated lime were produced, with replacement of natural sand by cdw recycled sand, at levels of 0, 25, 50, 75 and 100%, evaluating the main properties in the fresh and hardened state. The mortars were naturally carbonated in indoor environment, and outdoor environment protected and unprotected to the rain, until the age of 266 days. For the emission balance, calculations were made of the amount of co2 uptake by means of the carbonation depth and the amount of co2 emitted in the mortars production. Co2 utapke was also evaluated by thermal analysis (tga / dtg).The results indicate that incorporation of cdw in rendering mortars besides contributing to the recycling of these materials and reduction of environmental problems also increases the potential and capture of co2. For mortars with 100% cdw there was an increase of about 7 mm in the carbonation depth and 2.30 times in the co2 uptake (69.95 kgco2/m³). Mortars have a great co2 capture potential at exposure time, such as cement mortar with 75% and 100% rcd, reaching the highest purity of carbonation at 266 days and capture was 165.34 kgco2/m3. The co2 uptake through natural carbonation of rendering mortar can be regarded as a compensatory measure in the building life cycle, since the mortars have the capacity to absorb up to 53,8% of co2 emitted in its production.Conselho Nacional do Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do ParanáporUniversidade Tecnológica Federal do ParanáMedianeiraPrograma de Pós-Graduação em Tecnologias AmbientaisUTFPRBrasilCNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA SANITARIAEngenharia SanitáriaCimento - IndústriaAreiaConstrução civilCement industriesSandBuildingCaptura de CO2 em argamassas de revestimento através da carbonataçãoCO2 uptake in rendering mortars by carbonationinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisMedianeiraPossan, Ednahttps://orcid.org/0000-0002-3022-7420http://lattes.cnpq.br/0581995805825838Possan, Ednahttps://orcid.org/0000-0002-3022-7420http://lattes.cnpq.br/0581995805825838Bittencourt, Paulo Rodrigo Stivalhttps://orcid.org/0000-0001-8740-1672http://lattes.cnpq.br/5404437676153162Neves Junior, Alexhttps://orcid.org/0000-0002-8795-0986http://lattes.cnpq.br/8587525595571228Oyamada, Giovanna Patrícia Gavahttp://lattes.cnpq.br/1404389625413969http://lattes.cnpq.br/9478274953837222Mazurana, Lissandrainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))instname:Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)instacron:UTFPRORIGINALargamassasrevestimentocarbonatacaonatural.pdfargamassasrevestimentocarbonatacaonatural.pdfapplication/pdf3271681http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/4733/1/argamassasrevestimentocarbonatacaonatural.pdf6fe1f0150b2ba6d6c7531d5f53812f6dMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81290http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/4733/2/license.txtb9d82215ab23456fa2d8b49c5df1b95bMD52TEXTargamassasrevestimentocarbonatacaonatural.pdf.txtargamassasrevestimentocarbonatacaonatural.pdf.txtExtracted texttext/plain195587http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/4733/3/argamassasrevestimentocarbonatacaonatural.pdf.txt3afc790372b82546840aed2be352c096MD53THUMBNAILargamassasrevestimentocarbonatacaonatural.pdf.jpgargamassasrevestimentocarbonatacaonatural.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1269http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/4733/4/argamassasrevestimentocarbonatacaonatural.pdf.jpgba505ed80671c750cff8f00f80f16083MD541/47332020-03-03 03:00:55.35oai:repositorio.utfpr.edu.br:1/4733TmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbywgYXV0b3Jpem8gYSBVVEZQUiBhIHZlaWN1bGFyLCAKYXRyYXbDqXMgZG8gUG9ydGFsIGRlIEluZm9ybWHDp8OjbyBlbSBBY2Vzc28gQWJlcnRvIChQSUFBKSBlIGRvcyBDYXTDoWxvZ29zIGRhcyBCaWJsaW90ZWNhcyAKZGVzdGEgSW5zdGl0dWnDp8Ojbywgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBkZSBhY29yZG8gY29tIGEgTGVpIG5vIDkuNjEwLzk4LCAKbyB0ZXh0byBkZXN0YSBvYnJhLCBvYnNlcnZhbmRvIGFzIGNvbmRpw6fDtWVzIGRlIGRpc3BvbmliaWxpemHDp8OjbyByZWdpc3RyYWRhcyBubyBpdGVtIDQgZG8gCuKAnFRlcm1vIGRlIEF1dG9yaXphw6fDo28gcGFyYSBQdWJsaWNhw6fDo28gZGUgVHJhYmFsaG9zIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28gZGUgR3JhZHVhw6fDo28gZSAKRXNwZWNpYWxpemHDp8OjbywgRGlzc2VydGHDp8O1ZXMgZSBUZXNlcyBubyBQb3J0YWwgZGUgSW5mb3JtYcOnw6NvIGUgbm9zIENhdMOhbG9nb3MgRWxldHLDtG5pY29zIGRvIApTaXN0ZW1hIGRlIEJpYmxpb3RlY2FzIGRhIFVURlBS4oCdLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkLCB2aXNhbmRvIGEgCmRpdnVsZ2HDp8OjbyBkYSBwcm9kdcOnw6NvIGNpZW50w61maWNhIGJyYXNpbGVpcmEuCgogIEFzIHZpYXMgb3JpZ2luYWlzIGUgYXNzaW5hZGFzIHBlbG8ocykgYXV0b3IoZXMpIGRvIOKAnFRlcm1vIGRlIEF1dG9yaXphw6fDo28gcGFyYSBQdWJsaWNhw6fDo28gZGUgClRyYWJhbGhvcyBkZSBDb25jbHVzw6NvIGRlIEN1cnNvIGRlIEdyYWR1YcOnw6NvIGUgRXNwZWNpYWxpemHDp8OjbywgRGlzc2VydGHDp8O1ZXMgZSBUZXNlcyBubyBQb3J0YWwgCmRlIEluZm9ybWHDp8OjbyBlIG5vcyBDYXTDoWxvZ29zIEVsZXRyw7RuaWNvcyBkbyBTaXN0ZW1hIGRlIEJpYmxpb3RlY2FzIGRhIFVURlBS4oCdIGUgZGEg4oCcRGVjbGFyYcOnw6NvIApkZSBBdXRvcmlh4oCdIGVuY29udHJhbS1zZSBhcnF1aXZhZGFzIG5hIEJpYmxpb3RlY2EgZG8gQ8OibXB1cyBubyBxdWFsIG8gdHJhYmFsaG8gZm9pIGRlZmVuZGlkby4gCk5vIGNhc28gZGUgcHVibGljYcOnw7VlcyBkZSBhdXRvcmlhIGNvbGV0aXZhIGUgbXVsdGljw6JtcHVzLCBvcyBkb2N1bWVudG9zIGZpY2Fyw6NvIHNvYiBndWFyZGEgZGEgCkJpYmxpb3RlY2EgY29tIGEgcXVhbCBvIOKAnHByaW1laXJvIGF1dG9y4oCdIHBvc3N1YSB2w61uY3Vsby4KRepositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.utfpr.edu.br:8080/oai/requestopendoar:2020-03-03T06:00:55Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT)) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)false |
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