Feedmypet: alimentador automático de animais de estimação

• Autor(a) principal: Dallastela, Emílio Gabriel
• Data de Publicação: 2021
• Outros Autores: Schmidt, Eric Karl
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
• Texto Completo: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/28658
• topic: CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA ELETRICA; Alimentação dos animais; Animais de estimação; Aplicativos móveis; Internet of things; Sistemas embarcados (Computadores); Animal feeding; Pets; Mobile apps; Internet da coisas; Embedded computer systems

Durante a pandemia de 2020 a população brasileira precisou ficar em casa por mais de um ano, o que causou um crescimento na incorporação de animais de estimação, ou pets nos lares brasileiros. Como os países estão cada vez mais abrindo suas fronteiras para viagens, surgiu uma necessidade de cuidar dos animais de estimação à distância. Para resolver este problema, a proposta do projeto foi desenvolver um alimentador automático para pets, com reservatórios de água e comida, controlado remotamente por um aplicativo móvel nativo. Através deste aplicativo móvel, o usuário cadastra uma conta e configura os horários e porções das refeições de seu pet. O desenvolvimento deste projeto foi dividido em diferentes partes, a mecânica, o hardware, o firmware, e o software. Inicialmente na parte mecânica foi projetado um modelo para impressão 3D, mas o aumento de 100% do preço do material inviabilizou sua produção. Como solução, o mesmo modelo foi criado em MDF (Placa de Fibra de Média Densidade, do inglês, Medium Density Fiberboard), um tipo de madeira. Já no hardware, uma PCB foi projetada e impressa para conectar diversos componentes e módulos. Nesta placa foram soldadas as seguintes partes: um módulo ADC responsável por ler duas células de carga de 5kg, um driver DRV8825 responsável por controlar um motor de passo, componentes responsáveis por acionar uma bomba d’água, e um Raspberry Pi Zero W, além de conectores para alimentar o circuito. Para a criação do aplicativo móvel foi escolhida a framework React Native, que torna possível o desenvolvimento de aplicativos nativos tanto para Android quanto para iOS. Durante o desenvolvimento, foi usada a ferramenta Expo para simular e posteriormente exportar o aplicativo para uso. Já no servidor, foi usada a framework Node.js Express para desenvolvimento, e o serviço Heroku para sua hospedagem. Um banco de dados não relacional, chamado MongoDB, foi criado e hospedado no serviço MongoDB Atlas. Para controlar os atuadores e ler os sensores no Raspberry Pi Zero W, foi desenvolvido um programa em Python, que foi agendado para execução a cada minuto em seu sistema operacional, Linux. Nos testes finais o produto funcionou conforme o esperado durante dois dias seguidos, portanto o resultado foi um sucesso em termos de funcionalidade. Levando em conta os custos de produção do protótipo e seus benefícios únicos em comparação aos outros produtos no mercado, seu preço seria competitivo. O projeto também foi um sucesso do ponto de vista de aprendizado por incorporar diferentes áreas e tecnologias atuais em um único projeto.