Estudo da remoção do azul de metileno utilizando bagaço de malte como biossorvente
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT)) |
Texto Completo: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/25391 |
Resumo: | A escassez dos recursos naturais tem levado a leis ambientais cada vez mais rígidas. Os custos envolvidos com o uso destes recursos vêm se tornando crescentes no setor industrial, levando as indústrias a buscarem alternativas que minimizem estes custos procurando também reduzir os impactos ambientais. Dentre os resíduos industriais, os efluentes contendo corantes provenientes das indústrias têxteis são um dos mais difíceis de serem tratados, por serem estáveis e de difícil degradação física, química e biológica. A adsorção é uma das principais técnicas disponíveis na literatura para descoloração de efluentes têxteis. Adsorventes alternativos tem sido testados na tentativa de reduzir os custos nos processos de adsorção. Neste contexto, o presente trabalho estudou a viabilidade da utilização do bagaço de malte como biossorvente. Os experimentos foram realizados em batelada. Foi estudado o efeito do pH; a remoção do corante pelo biossorvente em função do tempo de contato; a cinética, os dados de equilíbrio de adsorção e as isotermas de adsorção, nas temperaturas de 30, 35 e 40°C. Os melhores valores de pH para a adsorção do azul de metileno pelo bagaço de malte foram de 9 e 10. Na primeira hora de contato, o bagaço de malte adsorveu cerca de 75% do azul de metileno presente na solução. No estudo cinético o equilíbrio de adsorção foi atingido em cerca de 6 horas e o modelo que apresentou melhor ajuste aos dados experimentais foi o modelo cinético de pseudo-segunda ordem, com coeficiente de determinação superior a 0,9970, para as três temperaturas estudadas. O modelo de Sips foi o que melhor se ajustou aos dados das isotermas, apresentando um valor de quantidade máxima adsorvida de 142,66; 94,02 e 101,25 mg g-1, nas temperaturas de 30, 35 e 40ºC, respectivamente. Desta forma, o bagaço de malte se apresentou como uma boa alternativa para ser utilizado como biossorvente na remoção do corante azul de metileno. |
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2021-06-25T13:31:27Z2021-06-25T13:31:27Z2015-11-25TESSARO, Maristela. Estudo da remoção do azul de metileno utilizando bagaço de malte como biossorvente. 2015. Trabalho de Conclusão de Curso (Tecnologia em Processos Químicos) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Toledo, 2015.http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/25391A escassez dos recursos naturais tem levado a leis ambientais cada vez mais rígidas. Os custos envolvidos com o uso destes recursos vêm se tornando crescentes no setor industrial, levando as indústrias a buscarem alternativas que minimizem estes custos procurando também reduzir os impactos ambientais. Dentre os resíduos industriais, os efluentes contendo corantes provenientes das indústrias têxteis são um dos mais difíceis de serem tratados, por serem estáveis e de difícil degradação física, química e biológica. A adsorção é uma das principais técnicas disponíveis na literatura para descoloração de efluentes têxteis. Adsorventes alternativos tem sido testados na tentativa de reduzir os custos nos processos de adsorção. Neste contexto, o presente trabalho estudou a viabilidade da utilização do bagaço de malte como biossorvente. Os experimentos foram realizados em batelada. Foi estudado o efeito do pH; a remoção do corante pelo biossorvente em função do tempo de contato; a cinética, os dados de equilíbrio de adsorção e as isotermas de adsorção, nas temperaturas de 30, 35 e 40°C. Os melhores valores de pH para a adsorção do azul de metileno pelo bagaço de malte foram de 9 e 10. Na primeira hora de contato, o bagaço de malte adsorveu cerca de 75% do azul de metileno presente na solução. No estudo cinético o equilíbrio de adsorção foi atingido em cerca de 6 horas e o modelo que apresentou melhor ajuste aos dados experimentais foi o modelo cinético de pseudo-segunda ordem, com coeficiente de determinação superior a 0,9970, para as três temperaturas estudadas. O modelo de Sips foi o que melhor se ajustou aos dados das isotermas, apresentando um valor de quantidade máxima adsorvida de 142,66; 94,02 e 101,25 mg g-1, nas temperaturas de 30, 35 e 40ºC, respectivamente. Desta forma, o bagaço de malte se apresentou como uma boa alternativa para ser utilizado como biossorvente na remoção do corante azul de metileno.The scarcity of natural resources has led to increasingly strict environmental laws. The costs involved in the use of these resources are rising in the industrial sector, leading the industry to seek alternatives that minimize these costs as well as reduce the environmental impacts. Among the industrial waste, effluents containing dyes from textile industries are the hardest ones to be treated because they are stable and present a hard physical, chemical and biological degradation. The adsorption is one of the main technics available in the literature for discoloration of textile effluents. Alternative adsorbents have been tried in an attempt to reduce the costs in adsorption processes. In this context, this paper studied the feasibility of using brewer’s spent grain as biosorbent. The experiments were performed in batch. It has been studied the effect of pH; dye removal by biosorbent in function of contact time; kinetics, adsorption equilibrium data and isotherms at temperatures of 30, 35 and 40 °C. The best pHs for adsorption of methylene blue by brewer’s spent grain were 9 and 10. In the first hour of contact, brewer’s spent grain adsorbed about 75% of the methylene blue present in the solution. In the kinetic study the adsorption equilibrium was reached in about six hours, and the model that presented the best fit to the experimental data was the kinetic model of pseudo-second order, with coefficient of determination higher than 0.9970 for the three temperatures studied. The Sips model was the best fit to the data of the isotherms, presenting a maximum amount adsorbed value of 142.66; 94.02 and 101.25 mg g-1 at temperatures of 30, 35 and 40 °C respectively. Thus, the brewer’s spent grain proved to be a good alternative to be used as biosorbents in the removal of methylene blue dye.porUniversidade Tecnológica Federal do ParanáToledoTecnologia em Processos QuímicosUTFPRBrasilCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::QUIMICAIndústria têxtilResíduos industriaisCorantes e tingimentoAdsorçãoTextile industryFactory and trade wasteDyes and dyeingAdsorptionEstudo da remoção do azul de metileno utilizando bagaço de malte como biossorventeStudy of methylene blue removal using brewer’s spent grain as biosorbentinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisToledoGonçalves, Gilberto da CunhaGonçalves, Gilberto da CunhaMartin, Clayton AntunesVeit, Marcia TeresinhaTessaro, Maristelainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))instname:Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)instacron:UTFPRORIGINALremocaoazulmetileno.pdfremocaoazulmetileno.pdfapplication/pdf866814http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/25391/1/remocaoazulmetileno.pdfe0d9807476fccd95f3c035e172d134bdMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81290http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/25391/2/license.txtb9d82215ab23456fa2d8b49c5df1b95bMD52TEXTremocaoazulmetileno.pdf.txtremocaoazulmetileno.pdf.txtExtracted texttext/plain70207http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/25391/3/remocaoazulmetileno.pdf.txtbf3b1d2cf4d9e2ef597cd6e065756d7eMD53THUMBNAILremocaoazulmetileno.pdf.jpgremocaoazulmetileno.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1260http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/25391/4/remocaoazulmetileno.pdf.jpg285eaedba678f19926dedab6c95a2749MD541/253912021-06-26 03:04:05.827oai:repositorio.utfpr.edu.br:1/25391TmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbywgYXV0b3Jpem8gYSBVVEZQUiBhIHZlaWN1bGFyLCAKYXRyYXbDqXMgZG8gUG9ydGFsIGRlIEluZm9ybWHDp8OjbyBlbSBBY2Vzc28gQWJlcnRvIChQSUFBKSBlIGRvcyBDYXTDoWxvZ29zIGRhcyBCaWJsaW90ZWNhcyAKZGVzdGEgSW5zdGl0dWnDp8Ojbywgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBkZSBhY29yZG8gY29tIGEgTGVpIG5vIDkuNjEwLzk4LCAKbyB0ZXh0byBkZXN0YSBvYnJhLCBvYnNlcnZhbmRvIGFzIGNvbmRpw6fDtWVzIGRlIGRpc3BvbmliaWxpemHDp8OjbyByZWdpc3RyYWRhcyBubyBpdGVtIDQgZG8gCuKAnFRlcm1vIGRlIEF1dG9yaXphw6fDo28gcGFyYSBQdWJsaWNhw6fDo28gZGUgVHJhYmFsaG9zIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28gZGUgR3JhZHVhw6fDo28gZSAKRXNwZWNpYWxpemHDp8OjbywgRGlzc2VydGHDp8O1ZXMgZSBUZXNlcyBubyBQb3J0YWwgZGUgSW5mb3JtYcOnw6NvIGUgbm9zIENhdMOhbG9nb3MgRWxldHLDtG5pY29zIGRvIApTaXN0ZW1hIGRlIEJpYmxpb3RlY2FzIGRhIFVURlBS4oCdLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkLCB2aXNhbmRvIGEgCmRpdnVsZ2HDp8OjbyBkYSBwcm9kdcOnw6NvIGNpZW50w61maWNhIGJyYXNpbGVpcmEuCgogIEFzIHZpYXMgb3JpZ2luYWlzIGUgYXNzaW5hZGFzIHBlbG8ocykgYXV0b3IoZXMpIGRvIOKAnFRlcm1vIGRlIEF1dG9yaXphw6fDo28gcGFyYSBQdWJsaWNhw6fDo28gZGUgClRyYWJhbGhvcyBkZSBDb25jbHVzw6NvIGRlIEN1cnNvIGRlIEdyYWR1YcOnw6NvIGUgRXNwZWNpYWxpemHDp8OjbywgRGlzc2VydGHDp8O1ZXMgZSBUZXNlcyBubyBQb3J0YWwgCmRlIEluZm9ybWHDp8OjbyBlIG5vcyBDYXTDoWxvZ29zIEVsZXRyw7RuaWNvcyBkbyBTaXN0ZW1hIGRlIEJpYmxpb3RlY2FzIGRhIFVURlBS4oCdIGUgZGEg4oCcRGVjbGFyYcOnw6NvIApkZSBBdXRvcmlh4oCdIGVuY29udHJhbS1zZSBhcnF1aXZhZGFzIG5hIEJpYmxpb3RlY2EgZG8gQ8OibXB1cyBubyBxdWFsIG8gdHJhYmFsaG8gZm9pIGRlZmVuZGlkby4gCk5vIGNhc28gZGUgcHVibGljYcOnw7VlcyBkZSBhdXRvcmlhIGNvbGV0aXZhIGUgbXVsdGljw6JtcHVzLCBvcyBkb2N1bWVudG9zIGZpY2Fyw6NvIHNvYiBndWFyZGEgZGEgCkJpYmxpb3RlY2EgY29tIGEgcXVhbCBvIOKAnHByaW1laXJvIGF1dG9y4oCdIHBvc3N1YSB2w61uY3Vsby4KRepositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.utfpr.edu.br:8080/oai/requestopendoar:2021-06-26T06:04:05Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT)) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)false |
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