Tolerância ao glyphosate e sua absorção e translocação por biótipos de Ipomoea spp
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT)) |
Texto Completo: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/676 |
Resumo: | As espécies de Ipomoea estão entre as mais tolerantes ao glyphosate. A forte pressão de seleção exercida pelo uso intensivo desse herbicida em áreas cultivadas favorece o surgimento de espécies com alto grau de tolerância a esse produto. Conhecer as espécies mais comuns em áreas cultivadas, os métodos de superação de dormência adequados para cada espécie e os seus mecanismos de tolerância ao glyphosate é fundamental para o estabelecimento de estratégias de prevenção e manejo. O segundo capítulo da dissertação tratou da seleção de métodos eficazes de superação de dormência nas espécies Ipomoea indivisa, I. grandifolia e I. purpurea e na determinação de como os mesmos influenciam a cinética da germinação das sementes dessas espécies. Os tratamentos foram água quente, escarificação mecânica, escarificação mecânica + resfriamento, escarificação química e testemunha. Foram avaliados a porcentagem de germinação, tempo médio, índice de velocidade e frequência relativa de germinação. No terceiro capítulo foram identificadas as espécies de Ipomoea mais comuns em lavouras de soja da região Sudoeste do Paraná e Oeste de Santa Catarina, através de dois experimentos de resposta a doses de glyphosate. No experimento preliminar, foram definidas doses de glyphosate a serem empregadas no ensaio subsequente, empregando-se um biótipo de cada uma das espécies I. grandifolia, I. indivisa e I. purpurea. Nos experimentos subsequentes, em 31 biótipos (20 de I. grandifolia, 7 de I. indivisa e 4 de I. purpurea) foram aplicadas 0, 216, 432, 864, 1.296, 1.728 e 2.160 g ha-1 de glyphosate (doses em e. a.) em plantas com 6 a 8 folhas verdadeiras. O desempenho do herbicida foi avaliado através do controle aos 7, 14 21 e 28 dias após a aplicação (DAA), da massa da parte aérea verde (MPAV) e seca (MPAS) aos 28 DAA. O quarto capítulo visou identificar se a absorção foliar e a translocação são mecanismos determinantes da tolerância ao glyphosate em espécies e biótipos de Ipomoea. Foram avaliados um biótipo tolerante (T) e um sensível (S) das espécies I. grandifolia, I. indivisa e I. purpurea. Quando essas apresentavam entre 3 e 4 folhas expandidas foi aplicado 360 g ha-1 de 14Cglyphosate+ padrão analítico. Foram analisadas a absorção foliar e a translocação 2, 4, 8, 12, 24, 48 e 72 horas após a aplicação (HAA) do herbicida. A escarificação com ácido sulfúrico foi o método de superação de dormência mais indicado para I. indivisa e I. purpurea, e o tratamento com água quente foi o mais eficiente para I. grandifolia. As espécies de Ipomoea mais comuns no levantamento foram I. indivisa, I. purpurea e I. grandifolia. Ocorre grande variabilidade de tolerância ao glyphosate entre biótipos de uma mesma espécie e entre espécies. Alguns biótipos necessitam dose muito superior à recomendada para a espécie para serem controlados satisfatoriamente. A tolerância ao glyphosate em biótipos de Ipomoea grandifolia está associada à absorção e translocação reduzida nas plantas, e em biótipos de I. indivisa e I. purpurea à reduzida translocação de glyphosate. |
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2013-12-02T13:15:35Z2013-12-02T13:15:35Z2013-07-07PAZUCH, Daiana. Tolerância ao glyphosate e sua absorção e translocação por biótipos de Ipomoea spp. 2013. 111 f. Dissertação (Mestrado em Agronomia) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Pato Branco, 2013.http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/676As espécies de Ipomoea estão entre as mais tolerantes ao glyphosate. A forte pressão de seleção exercida pelo uso intensivo desse herbicida em áreas cultivadas favorece o surgimento de espécies com alto grau de tolerância a esse produto. Conhecer as espécies mais comuns em áreas cultivadas, os métodos de superação de dormência adequados para cada espécie e os seus mecanismos de tolerância ao glyphosate é fundamental para o estabelecimento de estratégias de prevenção e manejo. O segundo capítulo da dissertação tratou da seleção de métodos eficazes de superação de dormência nas espécies Ipomoea indivisa, I. grandifolia e I. purpurea e na determinação de como os mesmos influenciam a cinética da germinação das sementes dessas espécies. Os tratamentos foram água quente, escarificação mecânica, escarificação mecânica + resfriamento, escarificação química e testemunha. Foram avaliados a porcentagem de germinação, tempo médio, índice de velocidade e frequência relativa de germinação. No terceiro capítulo foram identificadas as espécies de Ipomoea mais comuns em lavouras de soja da região Sudoeste do Paraná e Oeste de Santa Catarina, através de dois experimentos de resposta a doses de glyphosate. No experimento preliminar, foram definidas doses de glyphosate a serem empregadas no ensaio subsequente, empregando-se um biótipo de cada uma das espécies I. grandifolia, I. indivisa e I. purpurea. Nos experimentos subsequentes, em 31 biótipos (20 de I. grandifolia, 7 de I. indivisa e 4 de I. purpurea) foram aplicadas 0, 216, 432, 864, 1.296, 1.728 e 2.160 g ha-1 de glyphosate (doses em e. a.) em plantas com 6 a 8 folhas verdadeiras. O desempenho do herbicida foi avaliado através do controle aos 7, 14 21 e 28 dias após a aplicação (DAA), da massa da parte aérea verde (MPAV) e seca (MPAS) aos 28 DAA. O quarto capítulo visou identificar se a absorção foliar e a translocação são mecanismos determinantes da tolerância ao glyphosate em espécies e biótipos de Ipomoea. Foram avaliados um biótipo tolerante (T) e um sensível (S) das espécies I. grandifolia, I. indivisa e I. purpurea. Quando essas apresentavam entre 3 e 4 folhas expandidas foi aplicado 360 g ha-1 de 14Cglyphosate+ padrão analítico. Foram analisadas a absorção foliar e a translocação 2, 4, 8, 12, 24, 48 e 72 horas após a aplicação (HAA) do herbicida. A escarificação com ácido sulfúrico foi o método de superação de dormência mais indicado para I. indivisa e I. purpurea, e o tratamento com água quente foi o mais eficiente para I. grandifolia. As espécies de Ipomoea mais comuns no levantamento foram I. indivisa, I. purpurea e I. grandifolia. Ocorre grande variabilidade de tolerância ao glyphosate entre biótipos de uma mesma espécie e entre espécies. Alguns biótipos necessitam dose muito superior à recomendada para a espécie para serem controlados satisfatoriamente. A tolerância ao glyphosate em biótipos de Ipomoea grandifolia está associada à absorção e translocação reduzida nas plantas, e em biótipos de I. indivisa e I. purpurea à reduzida translocação de glyphosate.The Ipomoea species are among the most tolerant to glyphosate. The strong selection pressure exerted by the intensive use of this herbicide in cultivated areas favors the emergence of species with high tolerance. Knowing the most common species in cultivated areas, appropriate methods of dormancy overcoming for each species and their mechanisms of tolerance to glyphosate is crucial for the establishment of strategies for prevention and management. The second chapter of the dissertation dealt with the selection of effective methods of overcoming dormancy in Ipomoea species I. indivisa, I. grandifolia and I. purpurea and determining how they affect the germination kinetics of these species. Treatments were hot water, chiseling, chiseling + cooling, chemical scarification and a check. We evaluated germinability, mean time, speed index and relative frequency of germination. In the third chapter we identified the most common species of Ipomoea in soybean crop from southwestern Paraná and west of Santa Catarina, through two experiments of response to rates of glyphosate. In preliminary experiments were defined glyphosate rates to be used in a subsequent assay, using one biotype of the species I. grandifolia, I. indivisa and I. purpurea. In the subsequent experiments, in 31 biotypes (20 I. grandifolia, 7 I. indivisa and 4 I. purpurea) were sprayed 0, 216, 432, 864, 1,296, 1,728 and 2,160 g ha-1 of glyphosate in plants with 6-8 true leaves. The performance of the herbicide was evaluated using the control at 7, 14 21 and 28 days after application (DAA), the mass of fresh (MPAV) and dry (SDW) shoots at 28 DAA. The fourth chapter aimed to identify whether foliar absorption and translocation mechanisms are determinants to tolerance of Ipomoea species and biotypes to glyphosate. Were compared one biotype tolerant (T) and one sensitive (S) of species I. grandifolia, I. indivisa and I. purpurea. When the plants had between 3 and 4 expanded leaves was applied 360 g ha-1 of 14C-glyphosate + analytical standard. We analyzed the foliar uptake and translocation 2, 4, 8, 12, 24, 48 and 72 hours after application (HAA) of the herbicide. The most common species of Ipomoea in the survey were I. indivisa, I. purpurea and I. grandifolia. Scarification with sulfuric acid was the best method of overcoming dormancy for I. indivisa and I. purpurea, and the hot water treatment was most effective in I. grandifolia. There was great variability of tolerance to glyphosate between biotypes of the same species and between species. Some biotypes required much more than the recommended dose for the species to be controlled satisfactorily. The tolerance to glyphosate in I. grandifolia biotypes was associated with reduced absorption and translocation in plants, and in I. Indivisa biotypes and I. purpurea with reduced translocation of glyphosate.porUniversidade Tecnológica Federal do ParanáPato BrancoPrograma de Pós-Graduação em AgronomiaErvas daninhas - ControlePlantas - Efeito dos herbicidasPragas - ControleWeeds - ControlPlants - Effect of herbicides onPests - ControlTolerância ao glyphosate e sua absorção e translocação por biótipos de Ipomoea sppinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisPato BrancoMestradoTrezzi, Michelangelo MuzellVidal, Ribas AntonioPazuch, Daianareponame:Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))instname:Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)instacron:UTFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessTHUMBNAILPB_PPGAG_M_Pazuch, Daiana_2013.pdf.jpgPB_PPGAG_M_Pazuch, Daiana_2013.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1241http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/676/4/PB_PPGAG_M_Pazuch%2c%20Daiana_2013.pdf.jpg8513de4f864be56c97f66588ad6664f3MD54ORIGINALPB_PPGAG_M_Pazuch, Daiana_2013.pdfPB_PPGAG_M_Pazuch, Daiana_2013.pdfapplication/pdf3953789http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/676/1/PB_PPGAG_M_Pazuch%2c%20Daiana_2013.pdf7cfa3717fb6a05082c3d06bf9f6e3d48MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81292http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/676/2/license.txt009f5cba5f69d75c09da00b6f53f483aMD52TEXTPB_PPGAG_M_Pazuch, Daiana_2013.pdf.txtPB_PPGAG_M_Pazuch, Daiana_2013.pdf.txtExtracted texttext/plain197224http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/676/3/PB_PPGAG_M_Pazuch%2c%20Daiana_2013.pdf.txta476b60ce6d47b3f38b6017596f7c250MD531/6762015-03-07 03:12:20.974oai:repositorio.utfpr.edu.br:1/676ICBOYSBxdWFsaWRhZGUgZGUgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IgZGEgcHVibGljYcOnw6NvLCBhdXRvcml6byBhIFVURlBSIGEgdmVpY3VsYXIsIAphdHJhdsOpcyBkbyBQb3J0YWwgZGUgSW5mb3JtYcOnw6NvIGVtIEFjZXNzbyBBYmVydG8gKFBJQUEpIGUgZG9zIENhdMOhbG9nb3MgZGFzIEJpYmxpb3RlY2FzIApkZXN0YSBJbnN0aXR1acOnw6NvLCBzZW0gcmVzc2FyY2ltZW50byBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIGRlIGFjb3JkbyBjb20gYSBMZWkgbm8gOS42MTAvOTgsIApvIHRleHRvIGRlc3RhIG9icmEsIG9ic2VydmFuZG8gYXMgY29uZGnDp8O1ZXMgZGUgZGlzcG9uaWJpbGl6YcOnw6NvIHJlZ2lzdHJhZGFzIG5vIGl0ZW0gNCBkbyAK4oCcVGVybW8gZGUgQXV0b3JpemHDp8OjbyBwYXJhIFB1YmxpY2HDp8OjbyBkZSBUcmFiYWxob3MgZGUgQ29uY2x1c8OjbyBkZSBDdXJzbyBkZSBHcmFkdWHDp8OjbyBlIApFc3BlY2lhbGl6YcOnw6NvLCBEaXNzZXJ0YcOnw7VlcyBlIFRlc2VzIG5vIFBvcnRhbCBkZSBJbmZvcm1hw6fDo28gZSBub3MgQ2F0w6Fsb2dvcyBFbGV0csO0bmljb3MgZG8gClNpc3RlbWEgZGUgQmlibGlvdGVjYXMgZGEgVVRGUFLigJ0sIHBhcmEgZmlucyBkZSBsZWl0dXJhLCBpbXByZXNzw6NvIGUvb3UgZG93bmxvYWQsIHZpc2FuZG8gYSAKZGl2dWxnYcOnw6NvIGRhIHByb2R1w6fDo28gY2llbnTDrWZpY2EgYnJhc2lsZWlyYS4KCiAgQXMgdmlhcyBvcmlnaW5haXMgZSBhc3NpbmFkYXMgcGVsbyhzKSBhdXRvcihlcykgZG8g4oCcVGVybW8gZGUgQXV0b3JpemHDp8OjbyBwYXJhIFB1YmxpY2HDp8OjbyBkZSAKVHJhYmFsaG9zIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28gZGUgR3JhZHVhw6fDo28gZSBFc3BlY2lhbGl6YcOnw6NvLCBEaXNzZXJ0YcOnw7VlcyBlIFRlc2VzIG5vIFBvcnRhbCAKZGUgSW5mb3JtYcOnw6NvIGUgbm9zIENhdMOhbG9nb3MgRWxldHLDtG5pY29zIGRvIFNpc3RlbWEgZGUgQmlibGlvdGVjYXMgZGEgVVRGUFLigJ0gZSBkYSDigJxEZWNsYXJhw6fDo28gCmRlIEF1dG9yaWHigJ0gZW5jb250cmFtLXNlIGFycXVpdmFkYXMgbmEgQmlibGlvdGVjYSBkbyBDw6JtcHVzIG5vIHF1YWwgbyB0cmFiYWxobyBmb2kgZGVmZW5kaWRvLiAKTm8gY2FzbyBkZSBwdWJsaWNhw6fDtWVzIGRlIGF1dG9yaWEgY29sZXRpdmEgZSBtdWx0aWPDom1wdXMsIG9zIGRvY3VtZW50b3MgZmljYXLDo28gc29iIGd1YXJkYSBkYSAKQmlibGlvdGVjYSBjb20gYSBxdWFsIG8g4oCccHJpbWVpcm8gYXV0b3LigJ0gcG9zc3VhIHbDrW5jdWxvLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.utfpr.edu.br:8080/oai/requestopendoar:2015-03-07T06:12:20Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT)) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)false |
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As espécies de Ipomoea estão entre as mais tolerantes ao glyphosate. A forte pressão de seleção exercida pelo uso intensivo desse herbicida em áreas cultivadas favorece o surgimento de espécies com alto grau de tolerância a esse produto. Conhecer as espécies mais comuns em áreas cultivadas, os métodos de superação de dormência adequados para cada espécie e os seus mecanismos de tolerância ao glyphosate é fundamental para o estabelecimento de estratégias de prevenção e manejo. O segundo capítulo da dissertação tratou da seleção de métodos eficazes de superação de dormência nas espécies Ipomoea indivisa, I. grandifolia e I. purpurea e na determinação de como os mesmos influenciam a cinética da germinação das sementes dessas espécies. Os tratamentos foram água quente, escarificação mecânica, escarificação mecânica + resfriamento, escarificação química e testemunha. Foram avaliados a porcentagem de germinação, tempo médio, índice de velocidade e frequência relativa de germinação. No terceiro capítulo foram identificadas as espécies de Ipomoea mais comuns em lavouras de soja da região Sudoeste do Paraná e Oeste de Santa Catarina, através de dois experimentos de resposta a doses de glyphosate. No experimento preliminar, foram definidas doses de glyphosate a serem empregadas no ensaio subsequente, empregando-se um biótipo de cada uma das espécies I. grandifolia, I. indivisa e I. purpurea. Nos experimentos subsequentes, em 31 biótipos (20 de I. grandifolia, 7 de I. indivisa e 4 de I. purpurea) foram aplicadas 0, 216, 432, 864, 1.296, 1.728 e 2.160 g ha-1 de glyphosate (doses em e. a.) em plantas com 6 a 8 folhas verdadeiras. O desempenho do herbicida foi avaliado através do controle aos 7, 14 21 e 28 dias após a aplicação (DAA), da massa da parte aérea verde (MPAV) e seca (MPAS) aos 28 DAA. O quarto capítulo visou identificar se a absorção foliar e a translocação são mecanismos determinantes da tolerância ao glyphosate em espécies e biótipos de Ipomoea. Foram avaliados um biótipo tolerante (T) e um sensível (S) das espécies I. grandifolia, I. indivisa e I. purpurea. Quando essas apresentavam entre 3 e 4 folhas expandidas foi aplicado 360 g ha-1 de 14Cglyphosate+ padrão analítico. Foram analisadas a absorção foliar e a translocação 2, 4, 8, 12, 24, 48 e 72 horas após a aplicação (HAA) do herbicida. A escarificação com ácido sulfúrico foi o método de superação de dormência mais indicado para I. indivisa e I. purpurea, e o tratamento com água quente foi o mais eficiente para I. grandifolia. As espécies de Ipomoea mais comuns no levantamento foram I. indivisa, I. purpurea e I. grandifolia. Ocorre grande variabilidade de tolerância ao glyphosate entre biótipos de uma mesma espécie e entre espécies. Alguns biótipos necessitam dose muito superior à recomendada para a espécie para serem controlados satisfatoriamente. A tolerância ao glyphosate em biótipos de Ipomoea grandifolia está associada à absorção e translocação reduzida nas plantas, e em biótipos de I. indivisa e I. purpurea à reduzida translocação de glyphosate. |
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