Avaliação de riscos físicos e ergonômicos dentro de uma fábrica de pranchas de surfe

• Autor(a) principal: Stival, Leandro José Lemes
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
• Texto Completo: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/17442
• topic: CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA DE PRODUCAO::GERENCIA DE PRODUCAO::HIGIENE E SEGURANCA DO TRABALHO; Surfe; Avaliação de riscos; Administração de risco; Ergonomia; Surfing; Risk assessment; Risk management; Human engineering

A produção de pranchas de surfe foi baseada numa constate experimentação. Ao longo das últimas quatro décadas, as pranchas evoluíram em termos de tamanho, largura e espessura. Entretanto, alguns dos materiais e processos envolvidos na fabricação de uma prancha de surf são perigosos. Os trabalhadores que estão dentro desse ambiente devem usar o equipamento de segurança adequado e ter uma significante compreensão dos perigos envolvidos. Portanto, torna-se importante que estudos relacionados a área de segurança do trabalho ocupacional na indústria do surfe, afim de melhorar as condições de trabalho e diminuir os riscos envolvendo a fabricação de pranchas de surfe. Este trabalho tem como objetivo analisar qualitativamente e quantitativamente riscos físicos e ergonômicos que envolvem o processo de produção de uma prancha de surfe. Os principais riscos físicos avaliados são: ruído, calor e iluminação. Enquanto isso, o método RULA foi o escolhido para análise ergonômica. A área de estudo é composta por duas fábricas de pranchas de surfe no litoral paranaense, chamados de Local A e B, em que os postos de trabalho avaliados compostos por: Shaper, Laminação e Lixamento. Os resultados de riscos físicos apresentaram que em termos de calor, ambos postos de trabalho nos empreendimentos estão em conformidade com a NR-15 sem necessidade de alteração. Enquanto isso para ruído, a atenuação do ruído por protetor auditivo foi efetiva para todos os postos de trabalho, exceto para Shaper no Local B, com isso acima do limite estabelecido pela NR-15 para uma carga horária de 8 horas. Considerando os resultados de iluminância, no qual as atividades de Laminação e Lixamento no Local A e Shaper no Local B estão inadequados com o padrão estabelecido de acordo com a NBR 8995-1. Já os resultados de análise ergonômica com a simulação através do método RULA demonstram pontuações favoráveis que não necessitam de mudanças a curto prazo, compreendendo apenas observações periódicas dos postos de trabalho. Isto posto, conclui-se que medidas devem ser tomadas para adequação de riscos físicos em ambos os locais, embora o estudo tenha sido feito por uma iniciativa inovadora e visionária. Sugere-se que estudos futuras sejam compostos por análises de riscos químicos, biológicos e de acidentes.