Influência dos ácidos húmicos/fúlvicos e nitrogênio sob a quantidade de clorofila, características morfológicas e componentes de rendimento de milho

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rabelo, Paulo Roberto
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
Texto Completo: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/10676
Resumo: Existem alguns poucos estudos na literatura sob o uso de substâncias húmicas/fúlvicas no cultivo de milho, sendo que alguns comprovam o benefício na produtividade e outros são contrários a estes resultados. O objetivo do trabalho é avaliar o efeito de ácidos húmicos e fúlvicos (bioestimulante) associados ao nitrogênio, sob a quantidade de clorofila nas plantas milho bem como sobre os componentes de rendimento e produtividade da cultura. O estudo foi conduzido na Fazenda Experimental da Universidade Tecnológica Federal do Paraná – Campus de Dois Vizinhos, em delineamento de blocos ao acaso, com cinco tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos por diferentes formas de utilização do produto comercial do bioestimulante, associados ou não com nitrogênio sendo: Tratamento 1: utilização de ½ dose (0,75 L ha-1) da recomendação técnica d bioestimulante em estádio de desenvolvimento V4 + ½ dose (0,75 L ha-1) em estádio de desenvolvimento V8 + 170 kg ha-1de N; Tratamento 2: utilização da dose recomendada do bioestimulante (1,5 L ha-1) em estádio de desenvolvimento V4 + 170 kg ha-1 de N; Tratamento 3: utilização da dose recomendada do bioestimulante (1,5 L ha-1) em estádio de desenvolvimento V8 + 170 kg ha-1 de N; Tratamento 4: utilização da dose recomendada do bioestimulante (1,5 L ha-1) em estádio de desenvolvimento V4; Tratamento 5: utilização de 170 kg ha-1 de N. Aplicou-se análise de variância e quando constado significância, aplicou-se teste de Tukey a 5% de probabilidade. Não foram observadas diferenças nos teores de clorofila do milho, exceto quando o milho se encontrava em R1, no qual o tratamento 5 apresentou valores superiores de clorofila B, em relação ao tratamento 1. Em R1, também foi observado que as plantas do tratamento 2 encontrava-se com altura superior as do tratamento 4, porém sem variação na área foliar. Os componentes morfológicos altura final de planta, altura de inserção da espiga e diâmetro do colmo das plantas de milho, não foram influenciados pelos tratamentos avaliados. O número de grãos por fileira, número de fileira por espigas e número de grãos por espiga foram estatisticamente iguais para os tratamentos estudados. Observou-se diferenças para a variável massa de 100 grãos, a qual apresentou menores valores quando utilizado a dose recomendada do bioestimulante em estádio de desenvolvimento V4 (tratamento 4), sem utilização de adubação nitrogenada. A produtividade da cultura do milho foi semelhante entre os tratamentos avaliados, compostos por substâncias húmicas/fúlvicas, associados ou não a utilização de nitrogênio. Nas condições de realização do estudo, a utilização do bioestimulante supre a demanda de nitrogênio para o cultivo de milho, contribuindo para que a planta apresente quantidades de clorofila e produtividade semelhantes.
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spelling 2020-11-13T11:25:52Z2020-11-13T11:25:52Z2018-06-29RABELO, Paulo Roberto. Influência dos ácidos húmicos/fúlvicos e nitrogênio sob a quantidade de clorofila, características morfológicas e componentes de rendimento de milho. 2018. 38 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Agronomia) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Dois Vizinhos, 2018.http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/10676Existem alguns poucos estudos na literatura sob o uso de substâncias húmicas/fúlvicas no cultivo de milho, sendo que alguns comprovam o benefício na produtividade e outros são contrários a estes resultados. O objetivo do trabalho é avaliar o efeito de ácidos húmicos e fúlvicos (bioestimulante) associados ao nitrogênio, sob a quantidade de clorofila nas plantas milho bem como sobre os componentes de rendimento e produtividade da cultura. O estudo foi conduzido na Fazenda Experimental da Universidade Tecnológica Federal do Paraná – Campus de Dois Vizinhos, em delineamento de blocos ao acaso, com cinco tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos por diferentes formas de utilização do produto comercial do bioestimulante, associados ou não com nitrogênio sendo: Tratamento 1: utilização de ½ dose (0,75 L ha-1) da recomendação técnica d bioestimulante em estádio de desenvolvimento V4 + ½ dose (0,75 L ha-1) em estádio de desenvolvimento V8 + 170 kg ha-1de N; Tratamento 2: utilização da dose recomendada do bioestimulante (1,5 L ha-1) em estádio de desenvolvimento V4 + 170 kg ha-1 de N; Tratamento 3: utilização da dose recomendada do bioestimulante (1,5 L ha-1) em estádio de desenvolvimento V8 + 170 kg ha-1 de N; Tratamento 4: utilização da dose recomendada do bioestimulante (1,5 L ha-1) em estádio de desenvolvimento V4; Tratamento 5: utilização de 170 kg ha-1 de N. Aplicou-se análise de variância e quando constado significância, aplicou-se teste de Tukey a 5% de probabilidade. Não foram observadas diferenças nos teores de clorofila do milho, exceto quando o milho se encontrava em R1, no qual o tratamento 5 apresentou valores superiores de clorofila B, em relação ao tratamento 1. Em R1, também foi observado que as plantas do tratamento 2 encontrava-se com altura superior as do tratamento 4, porém sem variação na área foliar. Os componentes morfológicos altura final de planta, altura de inserção da espiga e diâmetro do colmo das plantas de milho, não foram influenciados pelos tratamentos avaliados. O número de grãos por fileira, número de fileira por espigas e número de grãos por espiga foram estatisticamente iguais para os tratamentos estudados. Observou-se diferenças para a variável massa de 100 grãos, a qual apresentou menores valores quando utilizado a dose recomendada do bioestimulante em estádio de desenvolvimento V4 (tratamento 4), sem utilização de adubação nitrogenada. A produtividade da cultura do milho foi semelhante entre os tratamentos avaliados, compostos por substâncias húmicas/fúlvicas, associados ou não a utilização de nitrogênio. Nas condições de realização do estudo, a utilização do bioestimulante supre a demanda de nitrogênio para o cultivo de milho, contribuindo para que a planta apresente quantidades de clorofila e produtividade semelhantes.There are a few studies in the literature on the use of humic / fulvic substances in maize cultivation, some of which prove the benefit in productivity and others are contrary to these results. The objective of this work is to evaluate the effect of humic and fulvic acids associated to nitrogen under the amount of chlorophyll in corn plants as well as on yield and yield components of the crop. The study was conducted at the Experimental Farm of the Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Campus de Dois Vizinhos, in a randomized block design, with five treatments and four replications. The treatments were constituted by different forms of use of the commercial biostimulant product, associated or not with nitrogen: Treatment 1: use of ½ dose (0.75 L ha-1) of the technical recommendation of biostimulant at the developmental stage V4 + ½ dose (0.75 L ha-1) at the V8 development stage + 170 kg ha-1 N; Treatment 2: use of the recommended dose of biostimulant (1.5 L ha-1) at stage V4 + 170 kg ha-1 of N; Treatment 3: use of the recommended dose of biostimulant (1.5 L ha-1) at the V8 development stage + 170 kg ha-1 N; Treatment 4: use of the recommended dose of biostimulant (1.5 L ha-1) at the V4 development stage; Treatment 5: use of 170 kg ha-1 of N. An analysis of variance was applied and when significance was found, Tukey's test was applied at a 5% probability. No differences were observed in corn chlorophyll content, except when maize was in R1, in which treatment 5 showed higher values of chlorophyll B, compared to treatment 1. In R1, it was also observed that the plants of treatment 2 was higher than that of treatment 4, but without variation in leaf area. The final plant height, stem insertion height and stem diameter of maize plants were not influenced by the evaluated treatments. The number of grains per row, number of rows per ear and number of grains per ear were statistically the same for the treatments studied. It was observed differences for the mass variable of 100 grains, which presented lower values when using the recommended dose of biostimulant at stage of development V4 (treatment 4), without using nitrogen fertilization. Maize crop productivity was similar among evaluated treatments, composed of humic/fulvic substances, associated or not with nitrogen utilization. Under the conditions of the study, the use of the biostimulant supplies the nutrient demand for maize cultivation, contributing to the plant presenting similar amounts of chlorophyll and productivity.porUniversidade Tecnológica Federal do ParanáDois VizinhosAgronomiaUTFPRBrasilCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIAÁcido húmicoÁcido fúlvicoProdutividade agrícolaHumic acidFulvic acidsAgricultural productivityInfluência dos ácidos húmicos/fúlvicos e nitrogênio sob a quantidade de clorofila, características morfológicas e componentes de rendimento de milhoInfluence of humic / fungic acids and nitrogen under the amount of chlorophyll, morphological characteristics and yield components of maizeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisDois VizinhosAdami, Paulo FernandoGiaretta, RonielAdami, Paulo FernandoSartor, Laercio RicardoBatista, Vanderson VieiraRabelo, Paulo Robertoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))instname:Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)instacron:UTFPRLICENSElicense.txttext/plain1290http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/10676/1/license.txtb9d82215ab23456fa2d8b49c5df1b95bMD51ORIGINALDV_COAGR_2018_1_25.pdfapplication/pdf1064414http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/10676/2/DV_COAGR_2018_1_25.pdf938bedb0654c32bf55ffb2398093f9daMD52TEXTDV_COAGR_2018_1_25.pdf.txtExtracted texttext/plain62174http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/10676/3/DV_COAGR_2018_1_25.pdf.txte15664d96b853b5f666b1280006a81ccMD53THUMBNAILDV_COAGR_2018_1_25.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1356http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/10676/4/DV_COAGR_2018_1_25.pdf.jpg6b3948aa861224ce9cd56faebe0ec934MD541/106762020-11-13 09:25:52.71oai:repositorio.utfpr.edu.br:1/10676TmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbywgYXV0b3Jpem8gYSBVVEZQUiBhIHZlaWN1bGFyLCAKYXRyYXbDqXMgZG8gUG9ydGFsIGRlIEluZm9ybWHDp8OjbyBlbSBBY2Vzc28gQWJlcnRvIChQSUFBKSBlIGRvcyBDYXTDoWxvZ29zIGRhcyBCaWJsaW90ZWNhcyAKZGVzdGEgSW5zdGl0dWnDp8Ojbywgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBkZSBhY29yZG8gY29tIGEgTGVpIG5vIDkuNjEwLzk4LCAKbyB0ZXh0byBkZXN0YSBvYnJhLCBvYnNlcnZhbmRvIGFzIGNvbmRpw6fDtWVzIGRlIGRpc3BvbmliaWxpemHDp8OjbyByZWdpc3RyYWRhcyBubyBpdGVtIDQgZG8gCuKAnFRlcm1vIGRlIEF1dG9yaXphw6fDo28gcGFyYSBQdWJsaWNhw6fDo28gZGUgVHJhYmFsaG9zIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28gZGUgR3JhZHVhw6fDo28gZSAKRXNwZWNpYWxpemHDp8OjbywgRGlzc2VydGHDp8O1ZXMgZSBUZXNlcyBubyBQb3J0YWwgZGUgSW5mb3JtYcOnw6NvIGUgbm9zIENhdMOhbG9nb3MgRWxldHLDtG5pY29zIGRvIApTaXN0ZW1hIGRlIEJpYmxpb3RlY2FzIGRhIFVURlBS4oCdLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkLCB2aXNhbmRvIGEgCmRpdnVsZ2HDp8OjbyBkYSBwcm9kdcOnw6NvIGNpZW50w61maWNhIGJyYXNpbGVpcmEuCgogIEFzIHZpYXMgb3JpZ2luYWlzIGUgYXNzaW5hZGFzIHBlbG8ocykgYXV0b3IoZXMpIGRvIOKAnFRlcm1vIGRlIEF1dG9yaXphw6fDo28gcGFyYSBQdWJsaWNhw6fDo28gZGUgClRyYWJhbGhvcyBkZSBDb25jbHVzw6NvIGRlIEN1cnNvIGRlIEdyYWR1YcOnw6NvIGUgRXNwZWNpYWxpemHDp8OjbywgRGlzc2VydGHDp8O1ZXMgZSBUZXNlcyBubyBQb3J0YWwgCmRlIEluZm9ybWHDp8OjbyBlIG5vcyBDYXTDoWxvZ29zIEVsZXRyw7RuaWNvcyBkbyBTaXN0ZW1hIGRlIEJpYmxpb3RlY2FzIGRhIFVURlBS4oCdIGUgZGEg4oCcRGVjbGFyYcOnw6NvIApkZSBBdXRvcmlh4oCdIGVuY29udHJhbS1zZSBhcnF1aXZhZGFzIG5hIEJpYmxpb3RlY2EgZG8gQ8OibXB1cyBubyBxdWFsIG8gdHJhYmFsaG8gZm9pIGRlZmVuZGlkby4gCk5vIGNhc28gZGUgcHVibGljYcOnw7VlcyBkZSBhdXRvcmlhIGNvbGV0aXZhIGUgbXVsdGljw6JtcHVzLCBvcyBkb2N1bWVudG9zIGZpY2Fyw6NvIHNvYiBndWFyZGEgZGEgCkJpYmxpb3RlY2EgY29tIGEgcXVhbCBvIOKAnHByaW1laXJvIGF1dG9y4oCdIHBvc3N1YSB2w61uY3Vsby4KRepositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.utfpr.edu.br:8080/oai/requestopendoar:2020-11-13T11:25:52Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT)) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)false
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