Índice de risco de incêndios florestais para Maringá - Paraná

• Autor(a) principal: Bispo, Gabriel de Oliveira
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
• Texto Completo: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/29394
• topic: CNPQ::ENGENHARIAS; Incêndios florestais; Climatologia; Precipitação (Meteorologia); Forest fires; Climatology; Precipitation (Meteorology)

O presente estudo teve como objetivo identificar, por meio da Fórmula de Monte Alegre, os períodos críticos para a ocorrência de incêndios florestais no município de Maringá. Tais incêndios florestais representam um grande problema ao meio ambiente em geral, constituindo uma das grandes ameaças a biodiversidade e também a sociedade. De 2017 a 2020, houve aumento na quantidade de ocorrências de incêndios florestais em Maringá, sendo motivo de apreensão. Os principais fatores que influenciam diretamente na ocorrência de um incêndio florestal são, a precipitação, a umidade, a temperatura e o material combustível. Para este trabalho, foram considerados os dados diários de precipitação e umidade relativa obtidos da Estação Climatológica Principal de Maringá (ECPM) referente ao período de 1976-2020. Os dados de ocorrência de incêndios foram extraídos a partir de informações de satélites disponibilizados no site oficial do Banco de Dados de Queimadas – BDQUEIMADAS, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE. Na análise do período crítico para a ocorrência de incêndios, foi levado em consideração apenas o período de 2007 a 2020. Durante esse período, foi possível constatar que em Maringá ocorreram 414 focos de incêndio, com 54% dos dias considerados críticos para a ocorrência de incêndio, sendo 24% com classificação de perigo Alto e 30% com classificação Muito Alto. Os meses pertencentes as estações outono-inverno são os de maior probabilidade de ocorrência de incêndio, sendo o inverno a estação mais crítica, considerando-se que foram registrados 224 dias com grau de periculosidade Alto e 751 dias com grau Muito Alto. Do total de focos de incêndio 55,8% ocorreram entre os meses de julho, agosto e setembro relacionados ao período analisado.