Avaliação de macrófitas aquáticas cultivadas em efluente contaminado com cromo VI

• Autor(a) principal: Pomini, Martina
• Data de Publicação: 2019
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
• Texto Completo: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/12162
• topic: CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA SANITARIA; Fitorremediação; Plantas aquáticas; Metais pesados; Cromo; Águas residuais; Phytoremediation; Aquatic plants; Heavy metals; Chromium; Sewage

O descarte de produtos poluentes sem o devido tratamento está muito comum atualmente, entre estes estão os metais pesados, responsáveis por causar diversos problemas ao meio ambiente e à saúde humana. Essa problemática estimulou pesquisas por novas técnicas de remediação, crescendo assim a utilização da fitorremediação. O estudo deste trabalho consistiu na utilização das macrófitas aquáticas Pistia Stratiotes e Echinochloa polystachya na absorção do metal cromo VI na água. O experimento utilizou-se três concentrações de cromo VI (Controle, 0,1 e 0,2 mg L -1 ), realizado em quatro replicatas para cada concentração, totalizando 24 amostras. A duração do experimento foi de 27 dias, tendo somente 13 dias de exposição ao metal pesado. Realizou-se análises físico-químicas, sendo medido o pH e a condutividade elétrica da água, além de observações da sintomatologia visual das macrófitas aquáticas. Ao final do tratamento analisou-se o ganho de biomassa e a absorção de Cr em cada espécie de macrófita. Através do teste estatístico de Tukey p<0,05 constatou variações significativa na absorção do metal entre os tratamentos. Realizou-se o cálculo de Fator de Bioacumulação (FB), Fator de Translocação (FT) e a eficiência de cada espécie na remoção do metal pesado, com isso notou-se que possuem FB>1 e FT<1, classificando as duas espécies de macrófitas estudadas como fitoestabilizadoras e/ou rizofiltradoras. E a espécie E. polystachya apresentou uma maior eficiência de 61% e 63%, T1 e T2 respectivamente, na absorção do metal comparada a P. stratiotes que apresentou 34 e 25%.