Estimativa de perda de solo por erosão laminar em função de suas características e diferentes níveis de precipitação

• Autor(a) principal: Krug, Evelin Tais Schlickmann
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
• Texto Completo: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/29696
• topic: CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA; Agricultura de precisão; Mapeamento do solo; Solos - Degradação; Precision farming; Soil mapping; Soil degradation; Engenharia/Tecnologia/Gestão

Devido à crescente perda de capacidade produtiva dos solos brasileiros ao longo de décadas de uso e manejo inadequado, bem como a necessidade crescente de produzir alimentos e combustíveis, a erosão do solo coloca um desafio à sustentabilidade da produção agrícola. Com o intuito de buscar formas de prever erosão e mitigar seus impactos, diversos métodos foram desenvolvidos, sendo a modelagem uma importante ferramenta utilizada para obter avaliações confiáveis de predições de perdas de solo e, ainda, para o planejamento de medidas de controle desse fenômeno. Apesar dos diversos estudos realizados, a modelagem do processo erosivo é complexa e a maioria dos métodos não leva em consideração a variabilidade espacial dos fatores que influenciam a erosão. Assim o presente trabalho objetivou desenvolver um modelo que permita identificar áreas suscetíveis a erosão laminar em solo trabalhados com agricultura de precisão (AP). Para isso foram utilizadas amostras de solo de três propriedades da região oeste do Paraná, sendo uma no município de Céu Azul e duas em Serranópolis do Iguaçu. Os dados foram submetidos a análise estatística e geoestatística e a interpolação dos dados por krigagem. Após essa etapa, foram calculados os fatores para estimativa de perda de solo, sendo gerados mapas temáticos. Tais mapas, foram integrados por meio de álgebra de mapas, resultando no modelo de identificação de áreas suscetíveis a erosão. A área A apresentou baixa e média suscetibilidade sendo mais influenciada pelo fator topográfico e pelo fator erodibilidade, enquanto as áreas B e C apresentaram baixa suscetibilidade, sendo mais influenciadas pelo Fator topográfico.