Propagação vegetativa de louro-pardo (Cordia trichotoma Vell.) por estaquia

• Autor(a) principal: Seidel, Dayana Suelen
• Data de Publicação: 2017
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
• Texto Completo: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/10946
• topic: CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL; Árvores - Mudas; Plantas - Propagação por estaquia; Madeira - Anatomia; Trees - Seedlings; Plant cuttings; Wood - Anatomy

Com grande potencial em plantios comerciais, o louro-pardo é uma das espécies nativas mais promissoras para a região Sul, Centro-Oeste e Sudeste do Brasil, apresentando rápido crescimento, boa forma, madeira de excelente qualidade e regeneração natural vigorosa. Porém, tem-se como impasse a obtenção de mudas de qualidade genética e fisiológica. Com sementes recalcitrantes e de baixo vigor, a propagação vegetativa surge como alternativa, mas que apresenta limitações para a espécie. A fim de propagar vegetativamente o louro-pardo, o trabalho objetivou testar o uso de estaquia, variando o tamanho das estacas, concentração e aplicação de AIB e substrato. Os trabalhos foram realizados na Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Câmpus Dois Vizinhos e na propriedade rural localizada no município de Toledo. No primeiro experimento, utilizou-se estacas herbáceas e estacas semilenhosas, ambas com 12 cm de comprimento. Testaram-se variações de ácido indol-3-butírico (AIB), nas concentrações de 0, 4000 e 8000 mg L-¹. O substrato utilizado foi do tipo comercial Plantmax®, em recipientes de cor preta com caixa de leite Tetra Park® e, bandejas plásticas. O delineamento experimental utilizado foi de blocos ao acaso, com arranjo fatorial 3x2x2 (concentrações de AIB x tipo de estaca x recipiente – tipo de recipiente), com quatro repetições de 10 estacas como unidade experimental. Para o segundo experimento, utilizou-se estacas semilenhosas com 8 cm de comprimento, variando a solução de AIB, nas concentrações de 0; 1000 e 2000 mg L-¹, e utilizando substrato comercial Plantmax® para recipiente de isopor e latossolo. O delineamento experimental utilizado foi de blocos ao acaso, com arranjo fatorial 3x2 (concentrações de AIB x recipiente – canteiro e isopor com substrato), com 4 repetições de 20 estacas como unidade experimental. O terceiro experimento avaliou o efeito do ambiente – casa de vegetação e estufim e a aplicação de AIB nas concentrações de 0; 8000 mg L-¹; 8000 mg L-¹ com repetição após 15 dias e 8000 mg L-¹ com algodão em sua base, por 60 segundos em estacas semilenhosas de 12cm de comprimento. O delineamento experimental utilizado foi de blocos ao acaso, com arranjo fatorial 4x2 (AIB x local – casa de vegetação e estufim), com 4 repetições de 20 estacas como unidade experimental. As técnicas utilizadas em cada experimento não proporcionaram rizogênese às estacas de louro-pardo.