Dinâmica de lixiviação de macro e micronutrientes em solo remineralizado com basalto

• Autor(a) principal: Hilário, Elis Farias
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
• Texto Completo: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/29145
• topic: CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA SANITARIA; Solos - Lixiviação; Solos - Correção; Rochas; Basalto; Soils - Leaching; Soil amendments; Rocks; Basalt

Ao longo dos anos, o desenvolvimento econômico brasileiro vem sendo contribuído principalmente pelo grande potencial de produção atrelado às atividades de agricultura e de mineração. Embora sejam dois setores econômicos estáveis, as atividades não possuem interesses em comum, porém, ao citar a necessidade de adubação e fertilização dos solos para produção agrícola, o pó de rocha apresenta-se como um composto interessante na suplementação e até substituição dos fertilizantes convencionais solúveis utilizados atualmente que são gerados em elevadas quantidades. Além disso, pode ser considerado um produto atrativo pela sua capacidade de liberar lentamente macro e micronutrientes contidos, sendo estes por sua vez, essenciais à nutrição do solo e das plantas. O presente trabalho avaliou a dinâmica de lixiviação dos macros elementos cálcio, sódio, potássio, magnésio e fósforo, e micro elementos, cobre, ferro, manganês e zinco provenientes do pó de rocha basáltico, em solo cultivado com soja, simulando a precipitação média anual da cidade de Marmeleiro – PR. Para os ensaios de lixiviação, realizados em triplicatas, designou-se doses de 5, 6, 7, 8, 9 e 10 t ha-1 de remineralizador, codificados em tratamentos E1, E2, E3, E4, E5 e E6, respectivamente. Foi possível destacar os tratamentos E1 e E3, equivalentes a 5 e 7 ton ha-1, respectivamente, como contribuintes para elevação dos teores de pelo menos 4 nutrientes, sendo eles o fósforo, o magnésio, o cobre, o ferro, o manganês, e o zinco, seguidos pelos tratamentos E4 e E5, equivalentes a 8 e 9 ton ha-1, que contribuíram para o acréscimo dos teores de cálcio, cobre, ferro, manganês e zinco, apenas o ferro teve seu teor ampliado por todos os tipos de doses implementadas, ao contrário do potássio que não obteve mudanças em seu teor em nenhum tipo de tratamento aplicado.