Indicadores de projeto para estruturas em concreto armado do município de Balneário Camboriú - SC

• Autor(a) principal: Carneiro, Amanda Cunico
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
• Texto Completo: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/14333
• topic: CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA CIVIL::ESTRUTURAS::ESTRUTURAS DE CONCRETO; Concreto armado; Construção de concreto armado; Aço; Normas técnicas (Engenharia); Reinforced concrete; Reinforced concrete construction; Steel; Standards, Engineering

As estruturas de concreto armado apresentam boa resistência à tração e compressão, formando assim um material estrutural com boas características, o que justifica seu disseminado uso. Embora cada projeto apresente suas particularidades, em muitos casos, é possível que se faça um levantamento de indicadores estruturais que servem como base para estimativas dos custos da edificação e para nortear o engenheiro calculista nos resultados obtidos em seus projetos. Este trabalho teve como objetivo realizar o levantamento dos consumos de aço, concreto e formas de projetos estruturais, do município de Balneário Camboriú – SC. Foram selecionados 34 projetos, os quais foram analisados de acordo com quatro parâmetros: índice de esbeltez, número de pavimentos, fck e tipo de laje, para que fosse possível verificar a influência desses parâmetros nos consumos dos materiais estruturais. Para cada um dos parâmetros os projetos foram divididos em grupos e para cada grupo, calculado a média para cada um dos consumos e então verificado se existia variação nas médias e como ocorria a variação. Para analisar os resultados, foi necessário o emprego de tratamento estatístico via ANOVA, o qual avaliou a significância dos resultados. Notou-se que com o aumento da resistência característica a compressão do concreto até o valor de 35 MPa ocorreu uma diminuição dos consumos. Quando analisadas as obras de acordo com o número de pavimentos e índice de esbeltez, observou-se que ao aumentar a altura e esbeltez dos edifícios ocorreu um aumento também dos consumos de materiais. Por fim, quando analisados os indicadores em relação ao tipo de laje constatou-se que não existe diferença estatística entre os consumos.