Avaliação ecotoxicológica de efluentes de estações de tratamento de esgoto aeróbio e anaeróbio

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Kriguel, Karina
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
Texto Completo: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/9632
Resumo: Como consequência do crescimento populacional e industrial, a poluição dos corpos receptores pode causar a escassez dos recursos hídricos com qualidade adequada e necessidade de tratamento mais complexo para a água. Diante dessa problemática, é necessário monitorar os efluentes lançados nos corpos receptores. Na análise de toxicidade aguda, utilizando microcrustáceos Daphnia magna, é avaliada a mortalidade ou imobilidade dos organismos expostos à substância teste por período de 48 horas. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a ecotoxicidade aguda de amostras de esgoto bruto e tratado de efluentes, provenientes de duas Estações de Tratamento de Esgoto (ETE), através de bioensaios com o microcrustáceo Daphnia magna. Para isso foram definidos os pontos de coletas: afluente do desarenador e efluente do decantador secundário da ETE tratamento aeróbio e; afluente do desarenador, efluente das lagoas facultativas antes da aplicação do gás cloro e efluente das lagoas facultativas após aplicação do gás cloro da ETE tratamento anaeróbio. A sensibilidade dos organismos foi avaliada utilizando como substância de referência o cloreto de potássio e os resultados foram expressos em concentração efetiva que causa imobilidade a 50% dos organismos testados (CE50). A CE50 determinada pelo teste de sensibilidade foi 722,4 mg KCl.L-1, desvio padrão (σ) de ±25,3 e coeficiente de variação (CV) de 3,5%. Os resultados das amostras demonstraram que o afluente do desarenador apresentou toxicidade em apenas uma amostra (FT 4) e os efluentes do decantador secundário da ETE tratamento aeróbio não apresentaram toxicidade, sendo o FT 1. No entanto não foi possível verificar se o tratamento da ETE aeróbia foi eficiente para a redução de toxicidade, pois na única coleta considerando o tempo de detenção do esgoto no tratamento, o afluente apresentou FT 1. Para a ETE tratamento anaeróbio, foi verificada que o afluente do desarenador apresentou toxicidade em todas as amostras testadas. Para o efluente, houve pequena diferença entre os fatores de toxicidade dos efluentes das lagoas facultativas antes da aplicação de gás cloro e após a aplicação de gás cloro, demonstrando que possivelmente o cloro tenha evaporado das amostras devido às elevadas temperaturas. Para a ETE tratamento anaeróbio foi possível verificar que houve redução da toxicidade ao longo do tratamento, sendo reduzido de FT4 para FT1. No entanto, para avaliação mais completa é necessário bioensaios de toxicidade aguda utilizando outros organismos-teste e toxicidade crônica para verificar o real impacto desses despejos nos corpos receptores.
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spelling 2020-11-12T14:21:48Z2012-06-18KRIGUEL, Karina. Avaliação ecotoxicológica de efluentes de estações de tratamento de esgoto aeróbio e anaeróbio. 2012. 58 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) – Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba, 2012.http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/9632Como consequência do crescimento populacional e industrial, a poluição dos corpos receptores pode causar a escassez dos recursos hídricos com qualidade adequada e necessidade de tratamento mais complexo para a água. Diante dessa problemática, é necessário monitorar os efluentes lançados nos corpos receptores. Na análise de toxicidade aguda, utilizando microcrustáceos Daphnia magna, é avaliada a mortalidade ou imobilidade dos organismos expostos à substância teste por período de 48 horas. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a ecotoxicidade aguda de amostras de esgoto bruto e tratado de efluentes, provenientes de duas Estações de Tratamento de Esgoto (ETE), através de bioensaios com o microcrustáceo Daphnia magna. Para isso foram definidos os pontos de coletas: afluente do desarenador e efluente do decantador secundário da ETE tratamento aeróbio e; afluente do desarenador, efluente das lagoas facultativas antes da aplicação do gás cloro e efluente das lagoas facultativas após aplicação do gás cloro da ETE tratamento anaeróbio. A sensibilidade dos organismos foi avaliada utilizando como substância de referência o cloreto de potássio e os resultados foram expressos em concentração efetiva que causa imobilidade a 50% dos organismos testados (CE50). A CE50 determinada pelo teste de sensibilidade foi 722,4 mg KCl.L-1, desvio padrão (σ) de ±25,3 e coeficiente de variação (CV) de 3,5%. Os resultados das amostras demonstraram que o afluente do desarenador apresentou toxicidade em apenas uma amostra (FT 4) e os efluentes do decantador secundário da ETE tratamento aeróbio não apresentaram toxicidade, sendo o FT 1. No entanto não foi possível verificar se o tratamento da ETE aeróbia foi eficiente para a redução de toxicidade, pois na única coleta considerando o tempo de detenção do esgoto no tratamento, o afluente apresentou FT 1. Para a ETE tratamento anaeróbio, foi verificada que o afluente do desarenador apresentou toxicidade em todas as amostras testadas. Para o efluente, houve pequena diferença entre os fatores de toxicidade dos efluentes das lagoas facultativas antes da aplicação de gás cloro e após a aplicação de gás cloro, demonstrando que possivelmente o cloro tenha evaporado das amostras devido às elevadas temperaturas. Para a ETE tratamento anaeróbio foi possível verificar que houve redução da toxicidade ao longo do tratamento, sendo reduzido de FT4 para FT1. No entanto, para avaliação mais completa é necessário bioensaios de toxicidade aguda utilizando outros organismos-teste e toxicidade crônica para verificar o real impacto desses despejos nos corpos receptores.As consequence of the population and industrial growth, the pollution of receiving waters can cause a shortage of water resources with an adequate quality and the need for more complex treatment to the water. Given this issue is necessary to monitor effluents in receiving waters. To determine acute toxicity using microcrustaceans Daphnia magna, it is evaluated the mortality or immobility of the body exposed to the test substance for 48 hours. This study aimed to assess the acute ecotoxicity of samples of raw sewage and treated effluent, from two sewage treatment plants (STP) through the bioassays with microcrustaceans Daphnia magna. For that, were defined collection points: tributary of the sandbox and effluent of the secondary clarifier of STP treatment aerobic and; tributary of the sandbox and effluent from facultative ponds before application of chloride gas and effluent from facultative ponds after application of chloride gas of STP treatment anaerobic. The sensitivity of the bodies was evaluated using as reference substance potassium chloride and the results were expressed in effective concentration that causes mobility to 50% for the tested organisms (CE50). The CE50 determined by the sensitivity test was 722.4 mg KCl.L-1, standard deviation (σ) of ± 25.3 and coefficient of variation (CV) of 3.5%. The results demonstrates that the samples of the tributary of the sandbox presents toxicity in a single sample (FT 4) and the effluent of the secondary clarifier of STP treatment aerobic did not show toxicity (FT 1). However it was not possible to verify if the treatment of STP aerobic was efficient for the reduction of toxicity, because the only sample that was considered the time of detention, the tributary have presented FT 1. For the STP treatment anaerobic, it was verified that the tributary of the sandbox present toxicity in all samples tested. For the effluent, there was little difference between the toxicity factors of effluents from facultative ponds before the application of chloride gas and after the application of chloride gas, demonstrating that the chlorine could be possibly evaporated from the samples due to the elevated temperatures. For STP treatment anaerobic, it was possible to verify that the toxicity was reducted along the time of treatment, being reducted from FT4 to FT1. However, for more complete evaluation is required acute toxicity bioassays using others organisms and chronic toxicity testing to verify the real impact of evictions in the receiving bodies.5000porUniversidade Tecnológica Federal do ParanáCuritibaDepartamento Acadêmico de Química e BiologiaTecnologia em Processos AmbientaisTestes de toxicidadeÁguas residuais - Estações de eliminaçãoEsgotosToxicity testingSewage disposal plantsSewerageAvaliação ecotoxicológica de efluentes de estações de tratamento de esgoto aeróbio e anaeróbioinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisCuritibaMartins, Lucia Regina RochaSoares, MarleneKriguel, Karinareponame:Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))instname:Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)instacron:UTFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessTHUMBNAILCT_COPAM_2012_1_03.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1210http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/9632/1/CT_COPAM_2012_1_03.pdf.jpgc2045d3a578a4e2975a61afa8c7c8ccdMD51ORIGINALCT_COPAM_2012_1_03.pdfapplication/pdf1391743http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/9632/2/CT_COPAM_2012_1_03.pdf18d97b9cdccfd7946c2393142b6a300fMD52LICENSElicense.txttext/plain1748http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/9632/3/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD53TEXTCT_COPAM_2012_1_03.pdf.txtExtracted texttext/plain104614http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/9632/4/CT_COPAM_2012_1_03.pdf.txt383bf8396ae6232538d36a5412645937MD541/96322020-11-12 12:21:48.933oai:repositorio.utfpr.edu.br:1/9632Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.utfpr.edu.br:8080/oai/requestopendoar:2020-11-12T14:21:48Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT)) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)false
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