A influência das características pessoais de estudantes de graduação e especialização na tomada de decisões na área das finanças

• Autor(a) principal: Mello, Liliane Cristina de
• Data de Publicação: 2020
• Outros Autores: Hartkop, Querlin Caroline Piran
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
• Texto Completo: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/27474
• topic: CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ADMINISTRACAO::CIENCIAS CONTABEIS; Finanças pessoais; Orçamento pessoal; Psicologia cognitiva; Processo decisório; Risco (Economia); Finance, Personal; Budgets, Personal; Cognitive psychology; Decision making; Risk

As Finanças Comportamentais buscam compreender a relação entre a irracionalidade e a tomada de decisão dos investidores, atribuindo-se que parte da decisão tem forte influência emocional. A Teoria das Perspectivas, elaborada por Kahneman e Tversky (1979), é uma base teórica importante na compreensão do comportamento dos investidores, explicando vieses cognitivos no processo de tomada de decisão. Nesse sentido, a presente pesquisa teve como objetivo verificar se a evolução acadêmica e as características pessoais dos discentes da área de administração, contabilidade e especialização em Gestão Contábil e Financeira, competem para que os agentes emocionais não interfiram na tomada de decisões financeiras. O mesmo foi realizado a partir da replicação do estudo desenvolvido por Kahneman e Tversky (1979). Para isso, utilizou-se uma pesquisa de campo (survey), por meio de um questionário criado pelos autores já citados. Posteriormente, realizou-se um estudo estatístico descritivo e comparativo com os resultados obtidos pelos precursores e pelos autores Silva et. al. (2009) que também replicaram esta pesquisa referindo-se aos efeitos estudados (efeito certeza, isolamento e reflexo). Os resultados obtidos indicaram que não houve influência significativa da evolução acadêmica, e das características pessoais: idade, gênero e renda, no processo decisório, pois os estudantes tomam decisões semelhantes no que tange ao risco e aversão a perdas. A única variável que teve influência foi o grau de conhecimento sobre mercado de ativos, pois, os discentes com maior conhecimento na área tiveram maior propensão ao risco que os demais. Por fim, comparou-se os resultados da pesquisa com os autores Silva et. al. (2009) e Kahneman e Tversky (1979), observou-se que estes eram muito semelhantes, e confirmaram a presença dos efeitos comportamentais descritos na Teoria das Perspectivas.