Fisiologia da floração e atividade alelopática de Artemisia annua L. cultivar Artemis cultivada em clima subtropical úmido

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Magiero, Emanuelle Cavazini
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
Texto Completo: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/237
Resumo: A Artemisia annua L. (Asteraceae) é uma planta herbácea, nativa da Ásia e aclimatada no Brasil. As folhas apresentam até 1,4% do peso seco em artemisinina, sendo fonte abundante desta lactona sesquiterpênica que, conjuntamente aos seus derivados semi-sintéticos, apresentam ação efetiva contra as cepas resistentes das espécies de Plasmodium causadoras da malária. A artemisinina também está sendo testada com sucesso no tratamento de câncer e apresenta-se efetiva contra inúmeros parasitas que afetam a saúde humana e animal. Os objetivos deste trabalho foram determinar as épocas de plantio e colheita da cultivar Artemis de A. annua em Pato Branco-PR, como também, determinar em campo o fotoperíodo crítico e o número de ciclos fotoindutivos necessários para o florescimento desta cultivar. Um segundo experimento foi realizado com o objetivo de determinar o potencial alelopático desta espécie sobre sementes de alface e leiteiro. No experimento em campo, os tratamentos utilizados foram seis diferentes épocas de plantio, sendo as 09 plantas centrais das parcelas colhidas para a determinação da massa seca de folha e caules, relação folha/caule e teor de artemisinina na massa seca de folhas quando 50% das plantas da parcela iniciaram a emissão dos botões florais. O número de ciclos fotoindutivos encontrado para a cultivar Artemis foi de aproximadamente 36 ciclos e o fotoperíodo crítico aproximado foi de 13 horas, que ocorreu em 09/02/2007 em Pato Branco-PR. Esse resultado determinou que a época de colheita para a cultivar Artemis, na região de Pato Branco-PR, deve ser na segunda quinzena do mês de março. O maior rendimento de biomassa nesse experimento ocorreu no plantio de 27/07/2007, 231 dias após o transplantio, mas recomenda-se tomar cuidado com as geadas que podem ocorrer até a primeira quinzena de setembro, sugerindo-se optar pelo plantio na segunda quinzena de setembro, período livre de geadas na região. Os maiores teores de artemisinina (em média 0,80% na matéria seca de folhas) foram obtidos nas épocas que mais vegetaram a campo devido à maior produção de biomassa. Para o experimento de alelopatia, o extrato aquoso bruto foi preparado a partir de folhas frescas na proporção de 1 L de água destilada para 250 g do material. Foram utilizadas as seguintes concentrações do extrato aquoso: 100%, 75%, 50%, 25% e 0% (água destilada). Foram analisadas as variáveis germinabilidade, velocidade média de germinação, tempo médio de germinação, comprimento da radícula e massa seca das plântulas. Extratos aquosos de A. annua apresentaram ação alelopática inibitória sobre a germinação de sementes e o desenvolvimento de plântulas de alface e leiteiro.
id UTFPR-12_78f9e36c9be0c8ff9bd5a0d51355a100
oai_identifier_str oai:repositorio.utfpr.edu.br:1/237
network_acronym_str UTFPR-12
network_name_str Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
repository_id_str
spelling 2012-05-28T12:13:01Z2012-05-28T12:13:01Z2009MAGIERO, Emanuelle Cavazini. Fisiologia da floração e atividade alelopática de Artemísia annua L. cultivar Artemis cultivada em clima subtropical úmido. 2009. 55 f. Dissertação (Mestrado em Agronomia) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Pato Branco, 2009.http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/237A Artemisia annua L. (Asteraceae) é uma planta herbácea, nativa da Ásia e aclimatada no Brasil. As folhas apresentam até 1,4% do peso seco em artemisinina, sendo fonte abundante desta lactona sesquiterpênica que, conjuntamente aos seus derivados semi-sintéticos, apresentam ação efetiva contra as cepas resistentes das espécies de Plasmodium causadoras da malária. A artemisinina também está sendo testada com sucesso no tratamento de câncer e apresenta-se efetiva contra inúmeros parasitas que afetam a saúde humana e animal. Os objetivos deste trabalho foram determinar as épocas de plantio e colheita da cultivar Artemis de A. annua em Pato Branco-PR, como também, determinar em campo o fotoperíodo crítico e o número de ciclos fotoindutivos necessários para o florescimento desta cultivar. Um segundo experimento foi realizado com o objetivo de determinar o potencial alelopático desta espécie sobre sementes de alface e leiteiro. No experimento em campo, os tratamentos utilizados foram seis diferentes épocas de plantio, sendo as 09 plantas centrais das parcelas colhidas para a determinação da massa seca de folha e caules, relação folha/caule e teor de artemisinina na massa seca de folhas quando 50% das plantas da parcela iniciaram a emissão dos botões florais. O número de ciclos fotoindutivos encontrado para a cultivar Artemis foi de aproximadamente 36 ciclos e o fotoperíodo crítico aproximado foi de 13 horas, que ocorreu em 09/02/2007 em Pato Branco-PR. Esse resultado determinou que a época de colheita para a cultivar Artemis, na região de Pato Branco-PR, deve ser na segunda quinzena do mês de março. O maior rendimento de biomassa nesse experimento ocorreu no plantio de 27/07/2007, 231 dias após o transplantio, mas recomenda-se tomar cuidado com as geadas que podem ocorrer até a primeira quinzena de setembro, sugerindo-se optar pelo plantio na segunda quinzena de setembro, período livre de geadas na região. Os maiores teores de artemisinina (em média 0,80% na matéria seca de folhas) foram obtidos nas épocas que mais vegetaram a campo devido à maior produção de biomassa. Para o experimento de alelopatia, o extrato aquoso bruto foi preparado a partir de folhas frescas na proporção de 1 L de água destilada para 250 g do material. Foram utilizadas as seguintes concentrações do extrato aquoso: 100%, 75%, 50%, 25% e 0% (água destilada). Foram analisadas as variáveis germinabilidade, velocidade média de germinação, tempo médio de germinação, comprimento da radícula e massa seca das plântulas. Extratos aquosos de A. annua apresentaram ação alelopática inibitória sobre a germinação de sementes e o desenvolvimento de plântulas de alface e leiteiro.The Artemisia annua L. (Asteraceae) is a herbaceous plant, native of Asia and acclimated in Brazil. The leaves are abundant source of artemisinin, a sesquiterpene lactone that, jointly to yours derived semi-synthetic, they present effectiveness action against the resistant stumps of the species of Plasmodium against malaria. The artemisinin is also being tested with success in the cancer treatment and against countless parasites that affect the human and animal health. The objectives of this work went to determine the planting times and crop of the cultivar Artemis of A. annua in Pato Branco-PR, as well as, to determine in field the critical photoperiod and the number of inductive photoperiod for the flowering of this cultivar. A second experiment was accomplished with the objective of determining the allellopathic effect of this species on lettuce seeds and wild poinsettia. In the experiment in field, the treatments were six different transplant times, being the 09 central plants of the portions picked for the determination of the mass dries of leaf and stems, relationship leaf/stems and artemisinin in the mass dries of leaves when 50% of the plants of the portion began the emission of the floral buttons. The number of cycles inductive found for the cultivar Artemis was of approximately 36 cycles and the critical photoperiod was approximately 13 hours, that happened in 09/02/2007 in Pato Branco-PR. This results determines that the crop time for cultivar Artemis, in Pato Branco-PR will be in the second fortnight of the month of March. The largest biomass income in that experiment happened in the planting of 27/07/2007, 231 days after the transplant, but it is recommended to take care with the frost that can happen until the first fortnight of September, suggesting choose for the transplant in the second fortnight of September, period free from frost in the area. The largest artemisinin tenor (0,88% in dry matter leaves) was obtained in the times that more they vegetated to field due to the largest biomass production. Besides this experiment, a second experiment was developed to determine the allellopathic effects of this species on lettuce seeds and wild poinsetia. The aqueous extract was prepared starting from fresh leaves in the proportion of 1 L of water distilled for 250 g of the material, after, the extract was filtrate and centrifuged, being used the sobrenadante. The following concentrations of the extract were used: 100%, 75%, 50%, 25% and 0% (distilled water). They were analyzed the variables germinability, germination velocity, germination time, length of the radicle and weight of the dry matter of the seedlings. Aqueous extracts of A. annua is allellopathic on the germination and development of lettuce and wild poinsettia seedlings.porUniversidade Tecnológica Federal do ParanáPato BrancoPrograma de Pós-Graduação em AgronomiaArtemísiaFotoperiodismoÉpoca de colheitaAlelopatiaArtemisiaPhotoperiodismHarvesting timeAllelopathyFisiologia da floração e atividade alelopática de Artemisia annua L. cultivar Artemis cultivada em clima subtropical úmidoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisPato BrancoMestradoMarchese, José AbramoFoglio, Mary AnnMagiero, Emanuelle Cavazinireponame:Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))instname:Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)instacron:UTFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessTHUMBNAILPB_PPGA_M_Magiero, Emanuelle Cavazini_2009.pdf.jpgPB_PPGA_M_Magiero, Emanuelle Cavazini_2009.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1346http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/237/4/PB_PPGA_M_Magiero%2c%20Emanuelle%20Cavazini_2009.pdf.jpg1d83b36aa9473c6cc43a8dec9d1ee4b4MD54ORIGINALPB_PPGA_M_Magiero, Emanuelle Cavazini_2009.pdfPB_PPGA_M_Magiero, Emanuelle Cavazini_2009.pdfapplication/pdf1102418http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/237/1/PB_PPGA_M_Magiero%2c%20Emanuelle%20Cavazini_2009.pdfdd763c4b5b5e343236bfcf63597257d2MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/237/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTPB_PPGA_M_Magiero, Emanuelle Cavazini_2009.pdf.txtPB_PPGA_M_Magiero, Emanuelle Cavazini_2009.pdf.txtExtracted texttext/plain103295http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/237/3/PB_PPGA_M_Magiero%2c%20Emanuelle%20Cavazini_2009.pdf.txta1327281d0bf057804fcf881e4a59606MD531/2372015-03-07 03:03:30.7oai:repositorio.utfpr.edu.br:1/237Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.utfpr.edu.br:8080/oai/requestopendoar:2015-03-07T06:03:30Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT)) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Fisiologia da floração e atividade alelopática de Artemisia annua L. cultivar Artemis cultivada em clima subtropical úmido
title Fisiologia da floração e atividade alelopática de Artemisia annua L. cultivar Artemis cultivada em clima subtropical úmido
spellingShingle Fisiologia da floração e atividade alelopática de Artemisia annua L. cultivar Artemis cultivada em clima subtropical úmido
Magiero, Emanuelle Cavazini
Artemísia
Fotoperiodismo
Época de colheita
Alelopatia
Artemisia
Photoperiodism
Harvesting time
Allelopathy
title_short Fisiologia da floração e atividade alelopática de Artemisia annua L. cultivar Artemis cultivada em clima subtropical úmido
title_full Fisiologia da floração e atividade alelopática de Artemisia annua L. cultivar Artemis cultivada em clima subtropical úmido
title_fullStr Fisiologia da floração e atividade alelopática de Artemisia annua L. cultivar Artemis cultivada em clima subtropical úmido
title_full_unstemmed Fisiologia da floração e atividade alelopática de Artemisia annua L. cultivar Artemis cultivada em clima subtropical úmido
title_sort Fisiologia da floração e atividade alelopática de Artemisia annua L. cultivar Artemis cultivada em clima subtropical úmido
author Magiero, Emanuelle Cavazini
author_facet Magiero, Emanuelle Cavazini
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Marchese, José Abramo
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Foglio, Mary Ann
dc.contributor.author.fl_str_mv Magiero, Emanuelle Cavazini
contributor_str_mv Marchese, José Abramo
Foglio, Mary Ann
dc.subject.por.fl_str_mv Artemísia
Fotoperiodismo
Época de colheita
Alelopatia
Artemisia
Photoperiodism
Harvesting time
Allelopathy
topic Artemísia
Fotoperiodismo
Época de colheita
Alelopatia
Artemisia
Photoperiodism
Harvesting time
Allelopathy
description A Artemisia annua L. (Asteraceae) é uma planta herbácea, nativa da Ásia e aclimatada no Brasil. As folhas apresentam até 1,4% do peso seco em artemisinina, sendo fonte abundante desta lactona sesquiterpênica que, conjuntamente aos seus derivados semi-sintéticos, apresentam ação efetiva contra as cepas resistentes das espécies de Plasmodium causadoras da malária. A artemisinina também está sendo testada com sucesso no tratamento de câncer e apresenta-se efetiva contra inúmeros parasitas que afetam a saúde humana e animal. Os objetivos deste trabalho foram determinar as épocas de plantio e colheita da cultivar Artemis de A. annua em Pato Branco-PR, como também, determinar em campo o fotoperíodo crítico e o número de ciclos fotoindutivos necessários para o florescimento desta cultivar. Um segundo experimento foi realizado com o objetivo de determinar o potencial alelopático desta espécie sobre sementes de alface e leiteiro. No experimento em campo, os tratamentos utilizados foram seis diferentes épocas de plantio, sendo as 09 plantas centrais das parcelas colhidas para a determinação da massa seca de folha e caules, relação folha/caule e teor de artemisinina na massa seca de folhas quando 50% das plantas da parcela iniciaram a emissão dos botões florais. O número de ciclos fotoindutivos encontrado para a cultivar Artemis foi de aproximadamente 36 ciclos e o fotoperíodo crítico aproximado foi de 13 horas, que ocorreu em 09/02/2007 em Pato Branco-PR. Esse resultado determinou que a época de colheita para a cultivar Artemis, na região de Pato Branco-PR, deve ser na segunda quinzena do mês de março. O maior rendimento de biomassa nesse experimento ocorreu no plantio de 27/07/2007, 231 dias após o transplantio, mas recomenda-se tomar cuidado com as geadas que podem ocorrer até a primeira quinzena de setembro, sugerindo-se optar pelo plantio na segunda quinzena de setembro, período livre de geadas na região. Os maiores teores de artemisinina (em média 0,80% na matéria seca de folhas) foram obtidos nas épocas que mais vegetaram a campo devido à maior produção de biomassa. Para o experimento de alelopatia, o extrato aquoso bruto foi preparado a partir de folhas frescas na proporção de 1 L de água destilada para 250 g do material. Foram utilizadas as seguintes concentrações do extrato aquoso: 100%, 75%, 50%, 25% e 0% (água destilada). Foram analisadas as variáveis germinabilidade, velocidade média de germinação, tempo médio de germinação, comprimento da radícula e massa seca das plântulas. Extratos aquosos de A. annua apresentaram ação alelopática inibitória sobre a germinação de sementes e o desenvolvimento de plântulas de alface e leiteiro.
publishDate 2009
dc.date.issued.fl_str_mv 2009
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2012-05-28T12:13:01Z
dc.date.available.fl_str_mv 2012-05-28T12:13:01Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv MAGIERO, Emanuelle Cavazini. Fisiologia da floração e atividade alelopática de Artemísia annua L. cultivar Artemis cultivada em clima subtropical úmido. 2009. 55 f. Dissertação (Mestrado em Agronomia) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Pato Branco, 2009.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/237
identifier_str_mv MAGIERO, Emanuelle Cavazini. Fisiologia da floração e atividade alelopática de Artemísia annua L. cultivar Artemis cultivada em clima subtropical úmido. 2009. 55 f. Dissertação (Mestrado em Agronomia) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Pato Branco, 2009.
url http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/237
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Agronomia
publisher.none.fl_str_mv Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
instname:Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)
instacron:UTFPR
instname_str Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)
instacron_str UTFPR
institution UTFPR
reponame_str Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
collection Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
bitstream.url.fl_str_mv http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/237/4/PB_PPGA_M_Magiero%2c%20Emanuelle%20Cavazini_2009.pdf.jpg
http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/237/1/PB_PPGA_M_Magiero%2c%20Emanuelle%20Cavazini_2009.pdf
http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/237/2/license.txt
http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/237/3/PB_PPGA_M_Magiero%2c%20Emanuelle%20Cavazini_2009.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 1d83b36aa9473c6cc43a8dec9d1ee4b4
dd763c4b5b5e343236bfcf63597257d2
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
a1327281d0bf057804fcf881e4a59606
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT)) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1805922933649965056