Formas de fósforo no solo sob utilização de estimulador microbiológico
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT)) |
Texto Completo: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/10734 |
Resumo: | O fósforo (P) é essencial para as plantas, por isso a manutenção da sua disponibilidade no solo é fundamental, que se dá principalmente com a adubação mineral solúvel. Contudo, o uso indiscriminado da adubação fosfatada pode causar problemas ambientais, principalmente a eutrofização de recursos hídricos superficiais. Para minimizar o uso de fertilizante fosfatado solúvel, deve-se melhorar o uso do P de formas menos lábeis. Nesse sentido, algumas empresas desenvolveram bioestimuladores (Bio) do solo que prometem solubilizar o P de formas orgânicas e inorgânicas de menor labilidade. O trabalho objetivou avaliar as formas de fósforo no solo sob uso de estimulador microbiológico. O projeto foi desenvolvido na UTFPR-DV, sobre um Nitossolo Vermelho manejado sob SPD. Em maio de 2015 foram implantados os tratamentos: (0% p sem Bio) solo sob SPD sem aplicação dos tratamentos, (0% P + Bio) 0% de adubação fosfatada mineral, com aplicação do bioestimulador, (50% P + Bio) 50% da dose recomendada de adubação fosfatada mineral, com aplicação do bioestimulador, (100% P + Bio) 100% da dose recomendada de adubação fosfatada mineral, com aplicação do bioestimulador, (100 % P sem Bio) 100% da dose recomendada de adubação fosfatada mineral, sem aplicação do bioestimulador. Em março de 2016 coletaram-se amostras de solo nas camadas de 0-5 e 5-10 cm, que foram secadas, moídas e peneiradas e submetidas ao fracionamento químico de P conforme Hedley et al. (1982), com as modificações propostas por Condron et al. (1985). Os dados referentes ao teor de P foram submetidos à análise de variância e para os efeitos significativos as médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Na camada de 0-5 cm as formas lábeis inorgânicas e orgânicas de P foram maiores que as observadas na camada de 5-10 cm, o que demonstra que o P é pouco móvel no perfil do solo. Também se verifica que as formas lábeis de P na camada de 0-5 cm variaram em função do uso da adubação fosfatada, mas não responderam ao uso do bioestimulador. Por outro lado, o uso do bioestimulador elevou as formas inorgânicas moderadamente lábeis do solo da camada de 0-5 cm, ao mesmo tempo que diminuiu as formas orgânicas moderadamente lábeis. Tanto a adubação fosfatada quanto o bioestimulador não interferiram nos teores totais, geoquímico e biológico de P do solo. Diante dos dados obtidos, conclui-se que o efeito da adubação fosfatada solúvel aplicada em superfície se restringe aos primeiros 5 cm do solo, onde eleva principalmente as formas lábeis inorgânicas do P. O uso do bioestimulador eleva as formas inorgânicas moderadamente lábeis do solo, em função da mineralização das formas orgânicas moderadamente lábeis, principalmente quando associada ao uso de adubação fosfatada mineral. |
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2020-11-13T11:27:46Z2020-11-13T11:27:46Z2017-06-20PRESTES JUNIOR, Joanilson Vieira. Formas de fósforo no solo sob utilização de estimulador microbiológico. 2017. 31 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Agronomia) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Dois Vizinhos, 2017.http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/10734O fósforo (P) é essencial para as plantas, por isso a manutenção da sua disponibilidade no solo é fundamental, que se dá principalmente com a adubação mineral solúvel. Contudo, o uso indiscriminado da adubação fosfatada pode causar problemas ambientais, principalmente a eutrofização de recursos hídricos superficiais. Para minimizar o uso de fertilizante fosfatado solúvel, deve-se melhorar o uso do P de formas menos lábeis. Nesse sentido, algumas empresas desenvolveram bioestimuladores (Bio) do solo que prometem solubilizar o P de formas orgânicas e inorgânicas de menor labilidade. O trabalho objetivou avaliar as formas de fósforo no solo sob uso de estimulador microbiológico. O projeto foi desenvolvido na UTFPR-DV, sobre um Nitossolo Vermelho manejado sob SPD. Em maio de 2015 foram implantados os tratamentos: (0% p sem Bio) solo sob SPD sem aplicação dos tratamentos, (0% P + Bio) 0% de adubação fosfatada mineral, com aplicação do bioestimulador, (50% P + Bio) 50% da dose recomendada de adubação fosfatada mineral, com aplicação do bioestimulador, (100% P + Bio) 100% da dose recomendada de adubação fosfatada mineral, com aplicação do bioestimulador, (100 % P sem Bio) 100% da dose recomendada de adubação fosfatada mineral, sem aplicação do bioestimulador. Em março de 2016 coletaram-se amostras de solo nas camadas de 0-5 e 5-10 cm, que foram secadas, moídas e peneiradas e submetidas ao fracionamento químico de P conforme Hedley et al. (1982), com as modificações propostas por Condron et al. (1985). Os dados referentes ao teor de P foram submetidos à análise de variância e para os efeitos significativos as médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Na camada de 0-5 cm as formas lábeis inorgânicas e orgânicas de P foram maiores que as observadas na camada de 5-10 cm, o que demonstra que o P é pouco móvel no perfil do solo. Também se verifica que as formas lábeis de P na camada de 0-5 cm variaram em função do uso da adubação fosfatada, mas não responderam ao uso do bioestimulador. Por outro lado, o uso do bioestimulador elevou as formas inorgânicas moderadamente lábeis do solo da camada de 0-5 cm, ao mesmo tempo que diminuiu as formas orgânicas moderadamente lábeis. Tanto a adubação fosfatada quanto o bioestimulador não interferiram nos teores totais, geoquímico e biológico de P do solo. Diante dos dados obtidos, conclui-se que o efeito da adubação fosfatada solúvel aplicada em superfície se restringe aos primeiros 5 cm do solo, onde eleva principalmente as formas lábeis inorgânicas do P. O uso do bioestimulador eleva as formas inorgânicas moderadamente lábeis do solo, em função da mineralização das formas orgânicas moderadamente lábeis, principalmente quando associada ao uso de adubação fosfatada mineral.Phosphorus (P) is essential for plants, so the maintenance of their availability in the soil is fundamental, which occurs mainly with soluble mineral fertilization. However, the indiscriminate use of phosphate fertilization can cause environmental problems, especially eutrophication of surface water resources. To minimize the use of soluble phosphate fertilizer, the use of P in less labile forms should be improved. In this sense, some companies have developed a soil biostimulator that promises to solubilize the P in organic and inorganic forms of lower lability. The objective of this work was to evaluate the phosphorus forms in the soil under the use of a microbiological stimulator. The work was developed in UTFPR-DV, on a Red Nitosol under SPD. In May of 2015 the treatments were: (0% p without Bio) soil under SPD without application of the treatments, (0% P + Bio) 0% mineral phosphate fertilization, with application of biostimulator, (50% P + Bio) (100% P without Bio) 100% of the recommended dose of mineral phosphatic fertilizer, with application of the biostimulator, (100% P + Bio) 100% of the recommended dose of mineral phosphate fertilization, with application of the biostimulator, Phosphate mineral fertilization, without application of the biostimulator. In March 2016 soil samples were collected in the 0-5 and 5-10 cm layers, which were dried, ground and sieved and subjected to the chemical fractionation of P as Hedley et al. (1982), with the modifications proposed by Condron et al. (1985). The data concerning the P content were submitted to analysis of variance and for the significant effects the means were compared by the Tukey test at 5% probability. In the 0-5 cm layer the inorganic and organic labile forms of P were larger than those observed in the 5-10 cm layer, which shows that the P is slightly mobile in the soil profile. It is also verified that the labile forms of P in the 0-5 cm layer varied according to the use of phosphate fertilization, but did not respond to the use of the biostimulator. On the other hand, the use of the biostimulator elevated the moderately labile inorganic forms of the soil from the 0-5 cm layer, while decreasing the moderately labile organic forms. Both the phosphate fertilization and the biostimulator did not interfere in the total, geochemical and biological P content of the soil. Based on the obtained data, it is concluded that the effect of soluble phosphate applied to the surface is restricted to the first 5 cm of the soil, where it mainly elevates the inorganic labile forms of P. The use of the biostimulator raises the moderately labile inorganic forms of the soil, Due to the mineralization of the moderately labile organic forms, especially when associated with the use of mineral phosphate fertilization.porUniversidade Tecnológica Federal do ParanáDois VizinhosAgronomiaUTFPRBrasilCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIASolos - Teor de fósforoAdubos e fertilizantesSolos - AnáliseSoils - Phosphorus contentFertilizersSoils - AnalysisFormas de fósforo no solo sob utilização de estimulador microbiológicoSoil phosphorus forms under the use of microbiological stimulatorinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisDois VizinhosCasali, Carlos AlbertoCasali, Carlos AlbertoPocojeski, ElisandraSartor, Laercio RicardoPrestes Junior, Joanilson Vieirainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))instname:Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)instacron:UTFPRORIGINALDV_COAGR_2017_1_03.pdfapplication/pdf916584http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/10734/1/DV_COAGR_2017_1_03.pdfded74dfee9710602fd971ecab8cfd672MD51LICENSElicense.txttext/plain1290http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/10734/2/license.txtb9d82215ab23456fa2d8b49c5df1b95bMD52TEXTDV_COAGR_2017_1_03.pdf.txtExtracted texttext/plain51373http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/10734/3/DV_COAGR_2017_1_03.pdf.txtca11318a760a6a9eaa7591ad37ae9453MD53THUMBNAILDV_COAGR_2017_1_03.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1237http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/10734/4/DV_COAGR_2017_1_03.pdf.jpg14a2a7757d62bbb5f3e6bb5b47ef4e6fMD541/107342020-11-13 09:27:46.228oai:repositorio.utfpr.edu.br:1/10734TmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbywgYXV0b3Jpem8gYSBVVEZQUiBhIHZlaWN1bGFyLCAKYXRyYXbDqXMgZG8gUG9ydGFsIGRlIEluZm9ybWHDp8OjbyBlbSBBY2Vzc28gQWJlcnRvIChQSUFBKSBlIGRvcyBDYXTDoWxvZ29zIGRhcyBCaWJsaW90ZWNhcyAKZGVzdGEgSW5zdGl0dWnDp8Ojbywgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBkZSBhY29yZG8gY29tIGEgTGVpIG5vIDkuNjEwLzk4LCAKbyB0ZXh0byBkZXN0YSBvYnJhLCBvYnNlcnZhbmRvIGFzIGNvbmRpw6fDtWVzIGRlIGRpc3BvbmliaWxpemHDp8OjbyByZWdpc3RyYWRhcyBubyBpdGVtIDQgZG8gCuKAnFRlcm1vIGRlIEF1dG9yaXphw6fDo28gcGFyYSBQdWJsaWNhw6fDo28gZGUgVHJhYmFsaG9zIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28gZGUgR3JhZHVhw6fDo28gZSAKRXNwZWNpYWxpemHDp8OjbywgRGlzc2VydGHDp8O1ZXMgZSBUZXNlcyBubyBQb3J0YWwgZGUgSW5mb3JtYcOnw6NvIGUgbm9zIENhdMOhbG9nb3MgRWxldHLDtG5pY29zIGRvIApTaXN0ZW1hIGRlIEJpYmxpb3RlY2FzIGRhIFVURlBS4oCdLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkLCB2aXNhbmRvIGEgCmRpdnVsZ2HDp8OjbyBkYSBwcm9kdcOnw6NvIGNpZW50w61maWNhIGJyYXNpbGVpcmEuCgogIEFzIHZpYXMgb3JpZ2luYWlzIGUgYXNzaW5hZGFzIHBlbG8ocykgYXV0b3IoZXMpIGRvIOKAnFRlcm1vIGRlIEF1dG9yaXphw6fDo28gcGFyYSBQdWJsaWNhw6fDo28gZGUgClRyYWJhbGhvcyBkZSBDb25jbHVzw6NvIGRlIEN1cnNvIGRlIEdyYWR1YcOnw6NvIGUgRXNwZWNpYWxpemHDp8OjbywgRGlzc2VydGHDp8O1ZXMgZSBUZXNlcyBubyBQb3J0YWwgCmRlIEluZm9ybWHDp8OjbyBlIG5vcyBDYXTDoWxvZ29zIEVsZXRyw7RuaWNvcyBkbyBTaXN0ZW1hIGRlIEJpYmxpb3RlY2FzIGRhIFVURlBS4oCdIGUgZGEg4oCcRGVjbGFyYcOnw6NvIApkZSBBdXRvcmlh4oCdIGVuY29udHJhbS1zZSBhcnF1aXZhZGFzIG5hIEJpYmxpb3RlY2EgZG8gQ8OibXB1cyBubyBxdWFsIG8gdHJhYmFsaG8gZm9pIGRlZmVuZGlkby4gCk5vIGNhc28gZGUgcHVibGljYcOnw7VlcyBkZSBhdXRvcmlhIGNvbGV0aXZhIGUgbXVsdGljw6JtcHVzLCBvcyBkb2N1bWVudG9zIGZpY2Fyw6NvIHNvYiBndWFyZGEgZGEgCkJpYmxpb3RlY2EgY29tIGEgcXVhbCBvIOKAnHByaW1laXJvIGF1dG9y4oCdIHBvc3N1YSB2w61uY3Vsby4KRepositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.utfpr.edu.br:8080/oai/requestopendoar:2020-11-13T11:27:46Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT)) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)false |
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