Sustentabilidade financeira de uma empresa prestadora de serviços de abastecimento de água e sua relação com tarifa mínima de consumo

• Autor(a) principal: Pasian, Valéria Luciano
• Data de Publicação: 2015
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
• Texto Completo: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/15699
• topic: CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA SANITARIA::SANEAMENTO BASICO; Água - Consumo; Saneamento; Empresas - Finanças; Water consumption; Sanitation; Business enterprises - Finance

A escassez de água é uma preocupação global, visto ser um recurso natural dependente diretamente das condições climáticas e da conscientização da população em relação à sua preservação e uso racional. Os volumes consumidos, entre outros fatores, tendem a serem influenciados pelos costumes da população e valores cobrados pelo serviço de fornecimento da água. Por outro lado, normalmente o maior percentual de consumo, em número de economias de uma empresa de saneamento, encontra-se dentro dos limites dos volumes considerados como tarifas mínimas. Valores estes, responsáveis pela viabilidade financeira do sistema, pois cobrem total ou parcialmente os gastos fixos da empresa prestadora do serviço e ainda garantem uma receita mínima nos meses de menor demanda. Nesse sentido, este trabalho busca investigar, através da aplicação da metodologia de pesquisa de estudo de caso, precedida de levantamento bibliográfico, os dados de consumo público de água em uma empresa prestadora de serviços de abastecimento de água por faixas de consumo, ou seja, os histogramas de consumo, relacionando-os aos valores faturados e percentuais de contribuição desses em relação ao percentual de despesas da empresa. Busca-se assim verificar a viabilidade financeira de uma redução no volume máximo estabelecido para tarifação mínima do sistema de abastecimento de água, equacionando consumo responsável de água com os preceitos normativos em relação à oferta de água para população. Traz como resultado que há a possibilidade de uma redução da tarifa mínima para nove metros cúbicos, sem que haja perdas financeiras significativas para a empresa prestadora de serviço de saneamento.