Comportamento do sinal mecanomiográfico em contrações voluntárias e estimuladas eletricamente
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT)) |
Texto Completo: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/1053 |
Resumo: | Introdução: a mecanomiografia (MMG) avalia as oscilações mecânicas causadas pela contração muscular, enquanto a eletromiografia (EMG) mede o somatório dos potenciais de ação que são enviados pelo sistema nervoso central para as unidades motoras que estão na região de sensibilidade do sensor. Ambas as técnicas são empregadas na detecção de fadiga muscular em contração voluntária, sendo que a EMG apresenta limitações durante aplicações com estimulação elétrica neuromuscular (EENM) enquanto a MMG apresenta boa compatibilidade. Objetivos: caracterizar e comparar os sinais de EMG e MMG em contração voluntária e comparar a resposta do sinal mecanomiográfico em protocolos de extensão de joelho com aplicação de EENM em participantes hígidos (PHI) e com lesão medular (PLM). Materiais e Métodos: a amostra foi dividida em 3 grupos de 10 participantes (PHI – contração voluntária; PHI – EENM; PLM – EENM). Eletrodos de superfície em configuração bipolar foram utilizados para obtenção do sinal de EMG e um acelerômetro triaxial foi utilizado como sensor de MMG. Os experimentos foram realizados em 2 etapas: (a) protocolo de fadiga com o músculo bíceps braquial com monitoração do sinal de EMG e MMG e (b) protocolo de EENM (4 padrões) com o músculo quadríceps com 4 contrações, 15 min de intervalo e mais 4 contrações. Os sinais de EMG e MMG foram analisados no domínio do tempo e da frequência. Resultados: aumentou a amplitude do sinal de EMG e diminuiu a energia do sinal de MMG no decorrer do protocolo de fadiga muscular por contração voluntária. O valor eficaz (root mean square - RMS) e a frequência mediana (FM) do sinal de MMG podem ser úteis como indicadores de fadiga em protocolos com EENM para PHI e PLM. O padrão de EENM com frequência de pulso de 1kHz, 200μs de período ativo de pulso (on) e 50Hz de frequência de burst foi o que apresentou os menores valores de RMS e de FM para PHI e PLM, o que sugere que músculo sofreu menos modificações no decorrer do protocolo. A resposta do sinal de MMG apresentou diferença para participantes hígidos e com lesão medular. Conclusões: em ambos os sinais (EMG e MMG) do músculo bíceps braquial houve redução da frequência no decorrer do protocolo de fadiga indicando resultado similar em ambos os sinais. Foi observada diferença no sinal mecanomiográfico entre PHI e PLM em todos os protocolos de EENM provavelmente devido à diferença na proporção de fibras muscular (lentas e rápidas) entre os grupos. |
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2015-02-09T18:23:44Z2015-02-09T18:23:44Z2011-03-31SCHEEREN, Eduardo Mendonça. Comportamento do sinal mecanomiográfico em contrações voluntárias e estimuladas eletricamente. 2011. 113 f. Tese (Doutorado em Engenharia Elétrica e Informática Industrial) – Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba, 2011.http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/1053Introdução: a mecanomiografia (MMG) avalia as oscilações mecânicas causadas pela contração muscular, enquanto a eletromiografia (EMG) mede o somatório dos potenciais de ação que são enviados pelo sistema nervoso central para as unidades motoras que estão na região de sensibilidade do sensor. Ambas as técnicas são empregadas na detecção de fadiga muscular em contração voluntária, sendo que a EMG apresenta limitações durante aplicações com estimulação elétrica neuromuscular (EENM) enquanto a MMG apresenta boa compatibilidade. Objetivos: caracterizar e comparar os sinais de EMG e MMG em contração voluntária e comparar a resposta do sinal mecanomiográfico em protocolos de extensão de joelho com aplicação de EENM em participantes hígidos (PHI) e com lesão medular (PLM). Materiais e Métodos: a amostra foi dividida em 3 grupos de 10 participantes (PHI – contração voluntária; PHI – EENM; PLM – EENM). Eletrodos de superfície em configuração bipolar foram utilizados para obtenção do sinal de EMG e um acelerômetro triaxial foi utilizado como sensor de MMG. Os experimentos foram realizados em 2 etapas: (a) protocolo de fadiga com o músculo bíceps braquial com monitoração do sinal de EMG e MMG e (b) protocolo de EENM (4 padrões) com o músculo quadríceps com 4 contrações, 15 min de intervalo e mais 4 contrações. Os sinais de EMG e MMG foram analisados no domínio do tempo e da frequência. Resultados: aumentou a amplitude do sinal de EMG e diminuiu a energia do sinal de MMG no decorrer do protocolo de fadiga muscular por contração voluntária. O valor eficaz (root mean square - RMS) e a frequência mediana (FM) do sinal de MMG podem ser úteis como indicadores de fadiga em protocolos com EENM para PHI e PLM. O padrão de EENM com frequência de pulso de 1kHz, 200μs de período ativo de pulso (on) e 50Hz de frequência de burst foi o que apresentou os menores valores de RMS e de FM para PHI e PLM, o que sugere que músculo sofreu menos modificações no decorrer do protocolo. A resposta do sinal de MMG apresentou diferença para participantes hígidos e com lesão medular. Conclusões: em ambos os sinais (EMG e MMG) do músculo bíceps braquial houve redução da frequência no decorrer do protocolo de fadiga indicando resultado similar em ambos os sinais. Foi observada diferença no sinal mecanomiográfico entre PHI e PLM em todos os protocolos de EENM provavelmente devido à diferença na proporção de fibras muscular (lentas e rápidas) entre os grupos.Introduction: Mechanomyography (MMG) is used to measure muscle oscillations and electromyography (EMG) is used to study recruitment thresholds of motor units. Both techniques indicate the effect of the phenomena responsible for muscle fatigue during voluntary contractions. There is a technical limitation to use the EMG with the functional electrical stimulation (FES) simultaneously what the MMG can overcome. Objective: to characterize and compare the EMG and MMG signal during voluntary contraction and to verify if is there difference among the MMG signal by FES protocols for health (HI) and spinal cord injury individuals (SCI). Materials and Methods: the subjects were splited in three groups with 10 participants (HI – voluntary contraction; HI – FES; SCI – FES). EMG surface electrodes and triaxial accelerometer were used to acquire the EMG and MMG signals, respectively. The experimental protocol was done in two steps: (a) fatigue protocol with biceps brachii muscle monitored by EMG and MMG (HI) and (b) four fatiguing (lower limb) electrically stimulated contraction profiles (different days) in HI and SCI. The experimental protocol consisted of four contractions, a rest interval of 15 min and four additional contractions. The features used to analyze the EMG and MMG signals were root mean square (RMS) (time domain) and median frequency (frequency domain). Results: the results indicate an increase in the EMG signal amplitude during the muscle fatigue protocol by voluntary contraction while the MMG signal energy decreased. The RMS and median frequency values may be useful as indicators of fatigue in FES protocols for HI and SCI. The FES profile set to 1kHz pulse frequency, 200μs active pulse duration and burst frequency of 50Hz presented the lowest MMG RMS and median frequency values, suggesting less muscle modification. The MMG signal was different between HI and SCI. Conclusions: in both EMG and MMG biceps brachii signals there was frequency attenuation during the fatigue protocol indicating similarity in both signals. The MMG signal was different between HI and SCI in all FES profiles and it is probably due to the difference in the proportion of muscle fiber between the groups.CAPESporUniversidade Tecnológica Federal do ParanáCuritibaPrograma de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica e Informática IndustrialEletromiografiaMedula Óssea - Ferimentos e lesõesEngenharia elétricaElectromyographyBone marrow - Wounds and injuriesElectric engineeringComportamento do sinal mecanomiográfico em contrações voluntárias e estimuladas eletricamenteinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisCuritibaDoutoradoNohama, PercyScheeren, Eduardo Mendonçareponame:Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))instname:Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)instacron:UTFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessTHUMBNAILCT_CPGEI_D_Scheeren, Eduardo Mendonça_2011.pdf.jpgCT_CPGEI_D_Scheeren, Eduardo Mendonça_2011.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1295http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/1053/4/CT_CPGEI_D_Scheeren%2c%20Eduardo%20Mendon%c3%a7a_2011.pdf.jpg653a3a191a7e423db7f94739d3e18ddbMD54ORIGINALCT_CPGEI_D_Scheeren, Eduardo Mendonça_2011.pdfCT_CPGEI_D_Scheeren, Eduardo Mendonça_2011.pdfapplication/pdf1871539http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/1053/1/CT_CPGEI_D_Scheeren%2c%20Eduardo%20Mendon%c3%a7a_2011.pdf51f2c5dd25483a27abdf3ba793594ec2MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81292http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/1053/2/license.txt009f5cba5f69d75c09da00b6f53f483aMD52TEXTCT_CPGEI_D_Scheeren, Eduardo Mendonça_2011.pdf.txtCT_CPGEI_D_Scheeren, Eduardo Mendonça_2011.pdf.txtExtracted texttext/plain235494http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/1053/3/CT_CPGEI_D_Scheeren%2c%20Eduardo%20Mendon%c3%a7a_2011.pdf.txt20b5cd803c5755048974ca1f2b9df790MD531/10532015-03-07 03:20:50.061oai:repositorio.utfpr.edu.br:1/1053ICBOYSBxdWFsaWRhZGUgZGUgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IgZGEgcHVibGljYcOnw6NvLCBhdXRvcml6byBhIFVURlBSIGEgdmVpY3VsYXIsIAphdHJhdsOpcyBkbyBQb3J0YWwgZGUgSW5mb3JtYcOnw6NvIGVtIEFjZXNzbyBBYmVydG8gKFBJQUEpIGUgZG9zIENhdMOhbG9nb3MgZGFzIEJpYmxpb3RlY2FzIApkZXN0YSBJbnN0aXR1acOnw6NvLCBzZW0gcmVzc2FyY2ltZW50byBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIGRlIGFjb3JkbyBjb20gYSBMZWkgbm8gOS42MTAvOTgsIApvIHRleHRvIGRlc3RhIG9icmEsIG9ic2VydmFuZG8gYXMgY29uZGnDp8O1ZXMgZGUgZGlzcG9uaWJpbGl6YcOnw6NvIHJlZ2lzdHJhZGFzIG5vIGl0ZW0gNCBkbyAK4oCcVGVybW8gZGUgQXV0b3JpemHDp8OjbyBwYXJhIFB1YmxpY2HDp8OjbyBkZSBUcmFiYWxob3MgZGUgQ29uY2x1c8OjbyBkZSBDdXJzbyBkZSBHcmFkdWHDp8OjbyBlIApFc3BlY2lhbGl6YcOnw6NvLCBEaXNzZXJ0YcOnw7VlcyBlIFRlc2VzIG5vIFBvcnRhbCBkZSBJbmZvcm1hw6fDo28gZSBub3MgQ2F0w6Fsb2dvcyBFbGV0csO0bmljb3MgZG8gClNpc3RlbWEgZGUgQmlibGlvdGVjYXMgZGEgVVRGUFLigJ0sIHBhcmEgZmlucyBkZSBsZWl0dXJhLCBpbXByZXNzw6NvIGUvb3UgZG93bmxvYWQsIHZpc2FuZG8gYSAKZGl2dWxnYcOnw6NvIGRhIHByb2R1w6fDo28gY2llbnTDrWZpY2EgYnJhc2lsZWlyYS4KCiAgQXMgdmlhcyBvcmlnaW5haXMgZSBhc3NpbmFkYXMgcGVsbyhzKSBhdXRvcihlcykgZG8g4oCcVGVybW8gZGUgQXV0b3JpemHDp8OjbyBwYXJhIFB1YmxpY2HDp8OjbyBkZSAKVHJhYmFsaG9zIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28gZGUgR3JhZHVhw6fDo28gZSBFc3BlY2lhbGl6YcOnw6NvLCBEaXNzZXJ0YcOnw7VlcyBlIFRlc2VzIG5vIFBvcnRhbCAKZGUgSW5mb3JtYcOnw6NvIGUgbm9zIENhdMOhbG9nb3MgRWxldHLDtG5pY29zIGRvIFNpc3RlbWEgZGUgQmlibGlvdGVjYXMgZGEgVVRGUFLigJ0gZSBkYSDigJxEZWNsYXJhw6fDo28gCmRlIEF1dG9yaWHigJ0gZW5jb250cmFtLXNlIGFycXVpdmFkYXMgbmEgQmlibGlvdGVjYSBkbyBDw6JtcHVzIG5vIHF1YWwgbyB0cmFiYWxobyBmb2kgZGVmZW5kaWRvLiAKTm8gY2FzbyBkZSBwdWJsaWNhw6fDtWVzIGRlIGF1dG9yaWEgY29sZXRpdmEgZSBtdWx0aWPDom1wdXMsIG9zIGRvY3VtZW50b3MgZmljYXLDo28gc29iIGd1YXJkYSBkYSAKQmlibGlvdGVjYSBjb20gYSBxdWFsIG8g4oCccHJpbWVpcm8gYXV0b3LigJ0gcG9zc3VhIHbDrW5jdWxvLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.utfpr.edu.br:8080/oai/requestopendoar:2015-03-07T06:20:50Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT)) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)false |
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