Avaliação das condições operacionais de uma rede de abastecimento de água com uso do software EPANET 2.0

• Autor(a) principal: Fillus, Isabella
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
• Texto Completo: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/26943
• topic: CNPQ::ENGENHARIAS; Abastecimento de água; Abastecimento de água nas cidades; Engenharia civil; Water-supply; Municipal water supply; Civil engineering

Com o crescimento das cidades e consequente aumento do consumo de água e de energia elétrica se faz necessário o aprimoramento de projetos e da operação das diferentes unidades que compõe os sistemas de abastecimento de água. Em relação às redes de distribuição de água, pode-se avaliar seu dimensionamento e funcionamento, com proposição de possíveis melhorias, a partir da simulação hidráulica desenvolvida em softwares como o EPANET 2.0. Neste trabalho, foi desenvolvida a simulação hidráulica de uma rede de distribuição que faz parte de um subsistema de abastecimento de água com captação subterrânea, com o objetivo de avaliar a variação dos níveis do reservatório, de modo que a rede atenda as condições de pressões determinadas pela NBR 12218 (ABNT, 2017). Atualmente, a variação de nível de operação do reservatório é de 45 cm, e o conjunto motobomba permanece ligado entre 16 e 18 horas por dia. Para análise das pressões na rede de distribuição, foram realizadas diversas simulações variando o nível do reservatório, onde o sistema de bombeamento foi programado para acionar quando atingisse o nível mínimo e desligar quando atingisse o nível máximo. Com isso, foi determinado que o nível mínimo, nos dias em que o reservatório atende apenas a rede de distribuição diretamente associada a ele foi de 2,1 m, o que representa uma variação de nível de operação de 1,47 m, situação em que a bomba permanece ligada por 14 horas. Já nos dias em que há exportação de água do reservatório em estudo para outro subsistema do SAA do município, o nível mínimo passou para 2,3 m e o funcionamento da bomba ocorreu por 16 horas. Em ambas as simulações, foram programados controles para que o sistema de bombeamento não operasse nos horários de ponta, em que o custo da energia é maior, resultando em uma diminuição de 2 horas de funcionamento com relação a operação atual.