Argamassa projetada: avaliação das propriedades no estado fresco e endurecido

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Peretto, Alessandra Kavalek
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
Texto Completo: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/14536
Resumo: Nos últimos anos a construção civil no Brasil vem implantando novos equipamentos e métodos construtivos para agilizar e facilitar a execução de obras. Dentre eles está a projeção mecânica de argamassa, um dos processos que se disseminam pelo país, especialmente com as argamassas industrializadas ensacadas, colaborando para a racionalização da obra. Avaliar as propriedades dessa argamassa é importante para conhecer melhor o produto e analisar sua viabilidade de implantação na construção. Este trabalho objetiva através de ensaios de laboratório e in loco, verificar as propriedades da argamassa e sua conformidade com as normas e especificações do fabricante. Em laboratório, foram analisados a finura e composição da argamassa, suas propriedades no estado fresco, como índice de consistência e retenção de água e no estado endurecido, como resistência à tração na flexão e resistência à compressão. Para isso, foi utilizada a argamassa ensacada de emboço para projeção, mesmo material utilizado no ensaio de campo. Para os testes de índice de consistência, retenção de água, resistência à tração na flexão e resistência à compressão, foram utilizados dois traços: o traço 1, com a menor quantidade de água recomendada pelo fabricante (16,6%) e o traço 2, com o valor máximo de água recomendado (17,4%). Dessa maneira, foram analisados os resultados de cada ensaio alterando a proporção de água da mistura, obtendo os efeitos que a adição de água em pequena quantidade causa nas propriedades da argamassa. In loco foi verificada a resistência de aderência à tração da argamassa de emboço, através de ensaio em uma construtora que utiliza a projeção mecanizada de argamassa. Nesse ensaio o traço utilizado na execução do revestimento não pode ser medido, pois a máquina não apresenta a quantidade de água da mistura, que era adicionada de acordo com a trabalhabilidade ideal para o operador. A determinação da finura da argamassa apresentou areias finas na sua composição, com granulometria bem controlada. O índice de consistência para o traço 1 apresentou uma argamassa pouco trabalhável, e para o traço 2, com boa trabalhabilidade. A retenção de água foi razoável para o traço 1 e baixa para o traço 2. A resistência à tração na flexão foi boa para o traço 1 e um pouco inferior para o traço 2. A resistência à compressão obteve valores menores que os fornecidos pela fábrica, mostrando-se menos resistente do que deveria. A resistência de aderência à tração obtida no ensaio in loco foi de 0,14 MPa, abaixo do valor estipulado em norma para paredes internas que receberão pintura, que é 0,20 MPa, mostrando-se com desempenho inferior ao recomendado.
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spelling 2020-11-18T12:08:59Z2020-11-18T12:08:59Z2017-11-20PERETTO, Alessandra Kavalek. Argamassa projetada: avaliação das propriedades no estado fresco e endurecido. 2017. 72 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Pato Branco, 2017.http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/14536Nos últimos anos a construção civil no Brasil vem implantando novos equipamentos e métodos construtivos para agilizar e facilitar a execução de obras. Dentre eles está a projeção mecânica de argamassa, um dos processos que se disseminam pelo país, especialmente com as argamassas industrializadas ensacadas, colaborando para a racionalização da obra. Avaliar as propriedades dessa argamassa é importante para conhecer melhor o produto e analisar sua viabilidade de implantação na construção. Este trabalho objetiva através de ensaios de laboratório e in loco, verificar as propriedades da argamassa e sua conformidade com as normas e especificações do fabricante. Em laboratório, foram analisados a finura e composição da argamassa, suas propriedades no estado fresco, como índice de consistência e retenção de água e no estado endurecido, como resistência à tração na flexão e resistência à compressão. Para isso, foi utilizada a argamassa ensacada de emboço para projeção, mesmo material utilizado no ensaio de campo. Para os testes de índice de consistência, retenção de água, resistência à tração na flexão e resistência à compressão, foram utilizados dois traços: o traço 1, com a menor quantidade de água recomendada pelo fabricante (16,6%) e o traço 2, com o valor máximo de água recomendado (17,4%). Dessa maneira, foram analisados os resultados de cada ensaio alterando a proporção de água da mistura, obtendo os efeitos que a adição de água em pequena quantidade causa nas propriedades da argamassa. In loco foi verificada a resistência de aderência à tração da argamassa de emboço, através de ensaio em uma construtora que utiliza a projeção mecanizada de argamassa. Nesse ensaio o traço utilizado na execução do revestimento não pode ser medido, pois a máquina não apresenta a quantidade de água da mistura, que era adicionada de acordo com a trabalhabilidade ideal para o operador. A determinação da finura da argamassa apresentou areias finas na sua composição, com granulometria bem controlada. O índice de consistência para o traço 1 apresentou uma argamassa pouco trabalhável, e para o traço 2, com boa trabalhabilidade. A retenção de água foi razoável para o traço 1 e baixa para o traço 2. A resistência à tração na flexão foi boa para o traço 1 e um pouco inferior para o traço 2. A resistência à compressão obteve valores menores que os fornecidos pela fábrica, mostrando-se menos resistente do que deveria. A resistência de aderência à tração obtida no ensaio in loco foi de 0,14 MPa, abaixo do valor estipulado em norma para paredes internas que receberão pintura, que é 0,20 MPa, mostrando-se com desempenho inferior ao recomendado.In the last years, civil construction in Brazil has been implementing new equipment and construction methods to streamline and facilitate the execution of works. Among them is the mechanical projection of mortar, one of the processes that spread throughout the country, especially with industrialized bagged mortar, collaborating to rationalize the work. Evaluating the properties of this mortar is important to know better the product and to analyze its viability of implantation in the construction. This work aims through laboratory and on-site tests, to verify the properties of the mortar and its compliance with the norms and specifications of the manufacturer. In the laboratory, the fineness and composition of the mortar, its properties in the fresh state, as index of consistency and water retention and in the hardened state, such as tensile strength in flexion and compressive strength, were analyzed. For this, we used the bagged mortar for projection, even material used in the field test. For the tests of consistency index, water retention, tensile strength in flexion and compressive strength, two traces were used: trace 1, with the lowest amount of water recommended by the manufacturer (16.6%) and trace 2, with the maximum recommended water value (17.4%). In this way, the results of each test were analyzed by altering the water proportion of the mixture, obtaining the effects that the addition of water in small quantity causes in the properties of the mortar. At work, the tensile adhesion strength was verified, by means of a test in a construction company that uses the mechanized projection of mortar. In this test the trace used in coating performance can not be measured because the machine doesn’t show the amount of water in the mixture, which one was added according to the ideal workability for the operator. The determination of the fineness of the mortar presented fine sands in its composition, with well controlled granulometry. The consistency index for the trace 1 presented a poorly workable mortar, and for the trace 2, with good workability. The water retention was reasonable for trace 1 and low for trace 2. The tensile strength in flexion was good for trace 1 and slightly lower for trace 2. The compressive strength obtained was lower than those provided by the factory, showing less resistant than it should be. The tensile adhesion strength obtained in the on-site test was 0.14 MPa, below the norm stipulated value for internal walls that will receive paint, which is 0.20 MPa, showing lower performance than recommended.porUniversidade Tecnológica Federal do ParanáPato BrancoEngenharia CivilUTFPRBrasilDepartamento Acadêmico de Construção CivilCNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA CIVILArgamassaMateriais de construção - TestesAgregados (Materiais de construção)MortarBuilding materials - TestingAggregates (Building materials)Argamassa projetada: avaliação das propriedades no estado fresco e endurecidoProjected mortar: evaluation of properties in fresh and hardened stateinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisPato BrancoPereira Filho, José IloPereira Filho, José IloLuz, Caroline Angulski daEtchalus, José MiguelPeretto, Alessandra Kavalekinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))instname:Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)instacron:UTFPRORIGINALPB_COECI_2017_2_23.pdfapplication/pdf3430344http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/14536/1/PB_COECI_2017_2_23.pdf49915b7c2548890ec8f9f69947d6228bMD51LICENSElicense.txttext/plain1290http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/14536/2/license.txtb9d82215ab23456fa2d8b49c5df1b95bMD52TEXTPB_COECI_2017_2_23.pdf.txtExtracted texttext/plain115026http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/14536/3/PB_COECI_2017_2_23.pdf.txt009302957332c8e3f8591b1602764bb1MD53THUMBNAILPB_COECI_2017_2_23.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1331http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/14536/4/PB_COECI_2017_2_23.pdf.jpg84e6263d2c2c6c58bb43b6c9dca31006MD541/145362020-11-18 10:08:59.94oai:repositorio.utfpr.edu.br:1/14536TmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbywgYXV0b3Jpem8gYSBVVEZQUiBhIHZlaWN1bGFyLCAKYXRyYXbDqXMgZG8gUG9ydGFsIGRlIEluZm9ybWHDp8OjbyBlbSBBY2Vzc28gQWJlcnRvIChQSUFBKSBlIGRvcyBDYXTDoWxvZ29zIGRhcyBCaWJsaW90ZWNhcyAKZGVzdGEgSW5zdGl0dWnDp8Ojbywgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBkZSBhY29yZG8gY29tIGEgTGVpIG5vIDkuNjEwLzk4LCAKbyB0ZXh0byBkZXN0YSBvYnJhLCBvYnNlcnZhbmRvIGFzIGNvbmRpw6fDtWVzIGRlIGRpc3BvbmliaWxpemHDp8OjbyByZWdpc3RyYWRhcyBubyBpdGVtIDQgZG8gCuKAnFRlcm1vIGRlIEF1dG9yaXphw6fDo28gcGFyYSBQdWJsaWNhw6fDo28gZGUgVHJhYmFsaG9zIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28gZGUgR3JhZHVhw6fDo28gZSAKRXNwZWNpYWxpemHDp8OjbywgRGlzc2VydGHDp8O1ZXMgZSBUZXNlcyBubyBQb3J0YWwgZGUgSW5mb3JtYcOnw6NvIGUgbm9zIENhdMOhbG9nb3MgRWxldHLDtG5pY29zIGRvIApTaXN0ZW1hIGRlIEJpYmxpb3RlY2FzIGRhIFVURlBS4oCdLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkLCB2aXNhbmRvIGEgCmRpdnVsZ2HDp8OjbyBkYSBwcm9kdcOnw6NvIGNpZW50w61maWNhIGJyYXNpbGVpcmEuCgogIEFzIHZpYXMgb3JpZ2luYWlzIGUgYXNzaW5hZGFzIHBlbG8ocykgYXV0b3IoZXMpIGRvIOKAnFRlcm1vIGRlIEF1dG9yaXphw6fDo28gcGFyYSBQdWJsaWNhw6fDo28gZGUgClRyYWJhbGhvcyBkZSBDb25jbHVzw6NvIGRlIEN1cnNvIGRlIEdyYWR1YcOnw6NvIGUgRXNwZWNpYWxpemHDp8OjbywgRGlzc2VydGHDp8O1ZXMgZSBUZXNlcyBubyBQb3J0YWwgCmRlIEluZm9ybWHDp8OjbyBlIG5vcyBDYXTDoWxvZ29zIEVsZXRyw7RuaWNvcyBkbyBTaXN0ZW1hIGRlIEJpYmxpb3RlY2FzIGRhIFVURlBS4oCdIGUgZGEg4oCcRGVjbGFyYcOnw6NvIApkZSBBdXRvcmlh4oCdIGVuY29udHJhbS1zZSBhcnF1aXZhZGFzIG5hIEJpYmxpb3RlY2EgZG8gQ8OibXB1cyBubyBxdWFsIG8gdHJhYmFsaG8gZm9pIGRlZmVuZGlkby4gCk5vIGNhc28gZGUgcHVibGljYcOnw7VlcyBkZSBhdXRvcmlhIGNvbGV0aXZhIGUgbXVsdGljw6JtcHVzLCBvcyBkb2N1bWVudG9zIGZpY2Fyw6NvIHNvYiBndWFyZGEgZGEgCkJpYmxpb3RlY2EgY29tIGEgcXVhbCBvIOKAnHByaW1laXJvIGF1dG9y4oCdIHBvc3N1YSB2w61uY3Vsby4KRepositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.utfpr.edu.br:8080/oai/requestopendoar:2020-11-18T12:08:59Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT)) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)false
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