Estimativa da precipitação máxima provável para o estado do Paraná
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT)) |
Texto Completo: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/27038 |
Resumo: | O estudo das chuvas máximas é de grande importância para a sociedade, uma vez que por meio desse é possível encontrar valores de Precipitação Máxima Provável (PMP) que são usados no dimensionamento de estruturas hidráulicas, como reservatórios, barragens, hidrelétricas e etc. A PMP pode ser estimada de diversas formas distintas e por conta da sua praticidade, os métodos estatísticos são largamente utilizados no mundo todo. Um dos métodos recomendados pela Organização Meteorológica Mundial (WMO) é o método estatístico proposto por Hershfield, que junto com os parâmetros estatísticos, utiliza um fator de frequência () na determinação da PMP e considera que todas as amostras possuem um único outlier, o que, do ponto de visto estatístico, não pode ser considerado verdade, já que cada conjunto de dados tem suas particularidades. Assim sendo, alguns pesquisadores sugerem uma modificação no processo tradicional: a utilização de um teste identificador de outlier (IQR). O presente trabalho selecionou 65 estações pluviométricas no estado do Paraná com pelo menos 50 anos de registro e após a aplicação do teste IQR, 80% das estações apresentaram quantidade de outlier diferente de 1. Ainda, os resultados obtidos pelos dois métodos, o tradicional e o modificado, foram comparados e as diferenças chegaram a 57%. O também foi determinado de duas formas, uma pelo gráfico de Hershfield e outra baseada na curva envelope gerada para o estado paranaense, a comparação entre os fatores de frequência mostrou que o gerado pelo envelopamento regional foi pelo menos 50% menor em todas as estações estudadas. Além disso, os valores de PMPs foram analisados espacialmente, através de mapas, destacando que as PMPs tendem a seguir o padrão observado na distribuição da classificação climática do estado e que, em geral, PMPs mais altas aparecem nas extremidades leste e oeste e as mais baixas aparecem com mais frequência nas regiões norte e sul do estado. Visto isso, reitera-se que o método modificado apresentou resultados mais seguros e coerentes com a realidade do Paraná, e que pode, sem dúvidas, ser utilizado no dimensionamento de estruturas hidráulicas. |
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2022-02-10T17:28:46Z2022-02-10T17:28:46Z2021-11-26SOARES, Nathan. Estimativa da precipitação máxima provável para o estado do Paraná. 2021. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Engenharia Civil) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Toledo, 2021.http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/27038O estudo das chuvas máximas é de grande importância para a sociedade, uma vez que por meio desse é possível encontrar valores de Precipitação Máxima Provável (PMP) que são usados no dimensionamento de estruturas hidráulicas, como reservatórios, barragens, hidrelétricas e etc. A PMP pode ser estimada de diversas formas distintas e por conta da sua praticidade, os métodos estatísticos são largamente utilizados no mundo todo. Um dos métodos recomendados pela Organização Meteorológica Mundial (WMO) é o método estatístico proposto por Hershfield, que junto com os parâmetros estatísticos, utiliza um fator de frequência () na determinação da PMP e considera que todas as amostras possuem um único outlier, o que, do ponto de visto estatístico, não pode ser considerado verdade, já que cada conjunto de dados tem suas particularidades. Assim sendo, alguns pesquisadores sugerem uma modificação no processo tradicional: a utilização de um teste identificador de outlier (IQR). O presente trabalho selecionou 65 estações pluviométricas no estado do Paraná com pelo menos 50 anos de registro e após a aplicação do teste IQR, 80% das estações apresentaram quantidade de outlier diferente de 1. Ainda, os resultados obtidos pelos dois métodos, o tradicional e o modificado, foram comparados e as diferenças chegaram a 57%. O também foi determinado de duas formas, uma pelo gráfico de Hershfield e outra baseada na curva envelope gerada para o estado paranaense, a comparação entre os fatores de frequência mostrou que o gerado pelo envelopamento regional foi pelo menos 50% menor em todas as estações estudadas. Além disso, os valores de PMPs foram analisados espacialmente, através de mapas, destacando que as PMPs tendem a seguir o padrão observado na distribuição da classificação climática do estado e que, em geral, PMPs mais altas aparecem nas extremidades leste e oeste e as mais baixas aparecem com mais frequência nas regiões norte e sul do estado. Visto isso, reitera-se que o método modificado apresentou resultados mais seguros e coerentes com a realidade do Paraná, e que pode, sem dúvidas, ser utilizado no dimensionamento de estruturas hidráulicas.The maximum rainfall study has a great importance for society, once it is possible to find Maximum Probable Precipitation (PMP) values that are used in the designing process of hydraulic works, such as reservoirs, dams, hydroelectric plants, etc. PMP can be estimated in several different ways, and because of its practicality, statistical methods are widely used around the world. One of the procedures recommended by the World Meteorological Organization (WMO) is the statistical one proposed by Hershfield, which along with statistical parameters, uses a frequency factor () while determining the PMP and considers that all samples have a single outlier, which, from a statistical point of view, cannot be considered true, since each data set has its own particularities. Therefore, some researchers suggest a modification in the traditional process: the use of an outlier identifier test (IQR). The present work selected 65 rainfall stations in the State of Paraná with at least 50 years record and after applying the IQR test, 80% of the stations presented an outlier amount other than 1. Furthermore, the results obtained by the two methods, the traditional and the modified, were compared and the differences reached 57%. The was also determined in two ways, one by the Hershfield graph and the other based on the envelope curve generated for the State of Paraná, the comparison between the frequency factors showed that the generated by the regional enveloping was at least 50% lower in all stations studied. In addition, the PMP values were spatially analyzed, through maps, highlighting that PMPs tend to follow the pattern observed in the distribution of the state's climate classification and, in general, higher PMPs appear in the eastern and western extremities and lower ones appear more frequently in the northern and southern regions of the state. All things considered, it is restated that the modified method presented safer results, consistent with the Parana’s reality, and it can, with no doubt, be used in the design of hydraulic structures.porUniversidade Tecnológica Federal do ParanáToledoEngenharia CivilUTFPRBrasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA CIVILChuvasÁguas pluviaisPrecipitação (Meteorologia) - VariabilidadeRain and rainfallRain-water (Water-supply)Precipitation variabilityEstimativa da precipitação máxima provável para o estado do ParanáEstimation of probable maximum precipitation for the Parana stateinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisToledoPansera, Wagner AlessandroPansera, Wagner AlessandroDalposso, Gustavo HenriqueGomes, Benedito MartinsSoares, Nathanreponame:Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))instname:Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)instacron:UTFPRORIGINALprecipitacaomaximaprovavelparana.pdfprecipitacaomaximaprovavelparana.pdfapplication/pdf1627332http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/27038/1/precipitacaomaximaprovavelparana.pdfa52f88972ba07554be682748f96b2535MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8914http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/27038/2/license_rdf24013099e9e6abb1575dc6ce0855efd5MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81290http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/27038/3/license.txtb9d82215ab23456fa2d8b49c5df1b95bMD53TEXTprecipitacaomaximaprovavelparana.pdf.txtprecipitacaomaximaprovavelparana.pdf.txtExtracted texttext/plain101747http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/27038/4/precipitacaomaximaprovavelparana.pdf.txt2a93c7e64b0c1f8dd3951a97314772c9MD54THUMBNAILprecipitacaomaximaprovavelparana.pdf.jpgprecipitacaomaximaprovavelparana.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1192http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/27038/5/precipitacaomaximaprovavelparana.pdf.jpg0d923a63c1bfef192f72a4799e5b67eeMD551/270382022-02-11 04:06:18.192oai:repositorio.utfpr.edu.br:1/27038TmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbywgYXV0b3Jpem8gYSBVVEZQUiBhIHZlaWN1bGFyLCAKYXRyYXbDqXMgZG8gUG9ydGFsIGRlIEluZm9ybWHDp8OjbyBlbSBBY2Vzc28gQWJlcnRvIChQSUFBKSBlIGRvcyBDYXTDoWxvZ29zIGRhcyBCaWJsaW90ZWNhcyAKZGVzdGEgSW5zdGl0dWnDp8Ojbywgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBkZSBhY29yZG8gY29tIGEgTGVpIG5vIDkuNjEwLzk4LCAKbyB0ZXh0byBkZXN0YSBvYnJhLCBvYnNlcnZhbmRvIGFzIGNvbmRpw6fDtWVzIGRlIGRpc3BvbmliaWxpemHDp8OjbyByZWdpc3RyYWRhcyBubyBpdGVtIDQgZG8gCuKAnFRlcm1vIGRlIEF1dG9yaXphw6fDo28gcGFyYSBQdWJsaWNhw6fDo28gZGUgVHJhYmFsaG9zIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28gZGUgR3JhZHVhw6fDo28gZSAKRXNwZWNpYWxpemHDp8OjbywgRGlzc2VydGHDp8O1ZXMgZSBUZXNlcyBubyBQb3J0YWwgZGUgSW5mb3JtYcOnw6NvIGUgbm9zIENhdMOhbG9nb3MgRWxldHLDtG5pY29zIGRvIApTaXN0ZW1hIGRlIEJpYmxpb3RlY2FzIGRhIFVURlBS4oCdLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkLCB2aXNhbmRvIGEgCmRpdnVsZ2HDp8OjbyBkYSBwcm9kdcOnw6NvIGNpZW50w61maWNhIGJyYXNpbGVpcmEuCgogIEFzIHZpYXMgb3JpZ2luYWlzIGUgYXNzaW5hZGFzIHBlbG8ocykgYXV0b3IoZXMpIGRvIOKAnFRlcm1vIGRlIEF1dG9yaXphw6fDo28gcGFyYSBQdWJsaWNhw6fDo28gZGUgClRyYWJhbGhvcyBkZSBDb25jbHVzw6NvIGRlIEN1cnNvIGRlIEdyYWR1YcOnw6NvIGUgRXNwZWNpYWxpemHDp8OjbywgRGlzc2VydGHDp8O1ZXMgZSBUZXNlcyBubyBQb3J0YWwgCmRlIEluZm9ybWHDp8OjbyBlIG5vcyBDYXTDoWxvZ29zIEVsZXRyw7RuaWNvcyBkbyBTaXN0ZW1hIGRlIEJpYmxpb3RlY2FzIGRhIFVURlBS4oCdIGUgZGEg4oCcRGVjbGFyYcOnw6NvIApkZSBBdXRvcmlh4oCdIGVuY29udHJhbS1zZSBhcnF1aXZhZGFzIG5hIEJpYmxpb3RlY2EgZG8gQ8OibXB1cyBubyBxdWFsIG8gdHJhYmFsaG8gZm9pIGRlZmVuZGlkby4gCk5vIGNhc28gZGUgcHVibGljYcOnw7VlcyBkZSBhdXRvcmlhIGNvbGV0aXZhIGUgbXVsdGljw6JtcHVzLCBvcyBkb2N1bWVudG9zIGZpY2Fyw6NvIHNvYiBndWFyZGEgZGEgCkJpYmxpb3RlY2EgY29tIGEgcXVhbCBvIOKAnHByaW1laXJvIGF1dG9y4oCdIHBvc3N1YSB2w61uY3Vsby4KRepositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.utfpr.edu.br:8080/oai/requestopendoar:2022-02-11T06:06:18Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT)) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)false |
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