Efeitos de um programa de atividades aquáticas na função motora grossa e desempenho funcional de um adolescente com paralisia cerebral

• Autor(a) principal: Wozhiak, Luciane da Rosa
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
• Texto Completo: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/24179
• topic: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE; Psicomotricidade; Capacidade motora; Paralisia Cerebral; Natação para pessoas com deficiência; Movement, Psychology of; Motor ability; Cerebral palsy; Swimming for handicapped persons

A paralisia cerebral afeta o desenvolvimento motor, e por consequência o desempenho funcional. Isso se deve ao tônus inadequado e movimentos reflexivos persistentes Para minimizar esses efeitos são utilizadas intervenções, sendo as atividades aquáticas uma das mais adequadas. Objetivo: O objetivo principal do presente estudo foi identificar quais os efeitos de atividades em meio aquático na função motora grossa e desempenho funcional de um adolescente com paralisia cerebral. Métodos: A pesquisa refere-se a um estudo de caso pré-experimental, que contou com a participação de um adolescente de doze anos de idade, participante da APAE de São José dos Pinhais. Foi utilizado para avaliar a função motora grossa o instrumento Gross Motor Function Measure (GMFM), teste prático composto por 88 itens, divididos em cinco dimensões: deitar e rolar; sentar; engatinhar e ajoelhar; em pé; andar correr e pular. O desempenho funcional foi avaliado usando o questionário Pediatric Evaluation Disability Inventory (PEDI) que aborda o desempenho em atividades de auto cuidado, mobilidade e função social. Os testes foram aplicados em dois momentos diferentes, antes do início e ao término do programa de intervenção. A análise foi feita a partir das diferenças percentuais calculadas de acordo com o escore bruto dos diferentes momentos. Resultados: Houve melhoras principalmente nas habilidades funcionais na área de auto cuidado (6,9%) e mobilidade (6,8%), nas habilidades em pé (15,4%) e no andar, correr e pular (11,1%) e diminuição da necessidade de assistência do cuidador. Conclusão: Os resultados deste estudo sugerem que, não obstante o número baixo de sessões, o programa de exercícios em meio aquático apresentou efeitos positivos na função motora grossa e desempenho funcional, onde os principais itens que apresentaram evolução estavam relacionados a melhora do equilíbrio.