Estudo de estabilidade de máscara capilar com Arthrospira platensis

• Autor(a) principal: Soares, Thainá Lopes
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
• Texto Completo: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/31364
• topic: CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA QUIMICA; Cosméticos; Produtos para cabelo; Algas; Cosmetics; Hair preparations; Algae

Com o significativo crescimento do setor cosmético e o seu alto impacto econômico, o interesse no desenvolvimento de inovações em produtos cosméticos está em constante expansão. Somando isso a busca por uma melhor qualidade de vida, um meio ambiente sustentável, e a preocupação com os riscos dos compostos químicos presentes nos produtos, surge também o crescente interesse dos consumidores por cosméticos com ingredientes naturais. Nesse contexto, as microalgas são destaque no setor. Com isso, Arthrospira platensis tem se tornado um ingrediente bioativo promissor nas formulações cosméticas, devido sua rica composição, com alto potencial antioxidante, possibilitando a garantia de um produto seguro e eficaz. Considerando a relevante importância dos cuidados com o cabelo no bem-estar e autoestima, o expressivo consumo de cosméticos capilares, e tendo a ciência da atuação expressiva dessas microalgas na estrutura capilar, este projeto propôs o estudo de estabilidade preliminar de uma máscara capilar desenvolvida com a biomassa seca da microalga A. platensis, a fim de obter dados científicos relevantes quanto a utilização da microalga como um ingrediente ativo de origem biotecnológica para cosméticos capilares. Sendo assim, três formulações foram solicitadas a uma farmácia de manipulação, um protótipo padrão (PP) sem a biomassa seca de A. platensis, o protótipo teste 1 (PT1) com 1% da biomassa seca e o protótipo teste 1,5 (PT1,5) com 1,5% da microalga. Após isso, as amostras foram expostas a condições de variação de temperatura, de 45ºC e 5ºC, e de exposição à radiação luminosa, sendo direta e indireta, além de ciclos de congelamento e descongelamento, à 45ºC e -5ºC, para que pudessem ser avaliados por meio de ensaios organolépticas, analisando aspecto, cor e odor, e ensaios físico-químicos, como pH e viscosidade. O tempo do estudo teve duração de 14 dias, sendo analisados nos dias 1, 3, 7 e 14. Observando e comparando os resultados finais, verificou-se que todas as características foram alteradas, mas as condições que mais influenciaram nas amostras foram a de temperatura a 45ºC e a exposição à luz direta. As características mais afetadas foram a cor, que apresentou degradação ao longo do tempo, e o pH, que resultou em valores acima da faixa de especificação. Comparando os protótipos teste entre si, conclui-se que PT1 apresentou resultados finais mais aceitáveis. Com isso, propõem-se que novas formulas devem ser testadas realizando ajuste de pH e que as amostras necessitam de armazenamento em embalagem opaca e em ambiente fresco.