Análise do material particulado emitido na cidade de Ponta Grossa
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT)) |
Texto Completo: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/16545 |
Resumo: | A poluição atmosférica tem sido alvo de diversos estudos ao redor do mundo, com ênfase nos impactos que pode causar na saúde humana. Dentre os poluentes mais conhecidos, destaca-se o material particulado com diâmetro aerodinâmico menor ou igual à 2,5 μm (MP2,5), que devido ao seu tamanho, pode atingir alvéolos, e ser responsável por causar doenças respiratórias, e dependendo de seu diâmetro aerodinâmico, pode atingir a corrente sanguínea, causar doenças cardíacas e até mesmo a morte. Apesar dos muitos estudos desenvolvidos com foco no MP2,5, não existem dados de MP2,5 para as principais cidades do interior do Brasil, sendo que no estado do Paraná, poucas cidades possuem dados de MP2,5, como Curitiba, Londrina e Paranaguá. Recentemente, foi instalada uma estação de monitoramento da qualidade do ar na cidade de Ponta Grossa (quarta cidade mais populosa do estado), de responsabilidade do Instituo Ambiental do Paraná (IAP). Entretanto, nesta estação monitoram-se alguns poluentes gasosos e apenas partículas totais em suspensão e material particulado com diâmetro aerodinâmico menor que 10 μm (MP10). Desta forma, o objetivo do presente trabalho foi apresentar o procedimento para a amostragem, determinar a concentração mássica diária do MP2,5, caracterização química do MP2,5, calculo do Black Carbon, determinação das fontes pelo fator de enriquecimento e dos riscos na saúde humana, que está sendo realizada na cidade de Ponta Grossa pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Câmpus Ponta Grossa em parceria com a Universidade Federal do Paraná, através de projeto de pesquisa aprovado em Chamada Universal MCTI/CNPq/Universal 14/2014, contando ainda com o apoio da Companhia de Saneamento do Paraná (SANEPAR), que disponibilizou o local para amostragem. Esta amostragem é de grande importância para que se tenha um panorama ambiental-toxicológico da poluição atmosférica na quarta cidade mais populosa do estado do Paraná, sendo o primeiro inventário de poluição atmosférica da cidade. De acordo com os resultados preliminares apresentados neste trabalho, obtidos entre 27 de setembro de 2016 e 07 de janeiro de 2017, 14 dias apresentaram concentrações de MP2,5 acima do limite estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) de 25 μg/m3. A média para o período de estudo (24,3 μg/m3) está no limite do aceitável, de acordo com a OMS, porém acima dos valores encontrados em outros estudos. O cálculo do fator de enriquecimento mostrou que as principais fontes de emissão eram veiculares e industriais. A análise de Black Carbon pôde confirmar que uma das fontes era a veicular, por sua grande participação na composição do material particulado analisado. A análise de risco à saúde devido à concentração elementar do MP2,5 não indicou riscos carcinogênicos e não carcinogênicos. |
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2020-11-19T20:23:24Z2020-11-19T20:23:24Z2017-11-01NISHIDA, Ricardo Baptista. Análise do material particulado emitido na cidade de Ponta Grossa. 2017. 60 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Engenharia Química) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Ponta Grossa, 2017.http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/16545A poluição atmosférica tem sido alvo de diversos estudos ao redor do mundo, com ênfase nos impactos que pode causar na saúde humana. Dentre os poluentes mais conhecidos, destaca-se o material particulado com diâmetro aerodinâmico menor ou igual à 2,5 μm (MP2,5), que devido ao seu tamanho, pode atingir alvéolos, e ser responsável por causar doenças respiratórias, e dependendo de seu diâmetro aerodinâmico, pode atingir a corrente sanguínea, causar doenças cardíacas e até mesmo a morte. Apesar dos muitos estudos desenvolvidos com foco no MP2,5, não existem dados de MP2,5 para as principais cidades do interior do Brasil, sendo que no estado do Paraná, poucas cidades possuem dados de MP2,5, como Curitiba, Londrina e Paranaguá. Recentemente, foi instalada uma estação de monitoramento da qualidade do ar na cidade de Ponta Grossa (quarta cidade mais populosa do estado), de responsabilidade do Instituo Ambiental do Paraná (IAP). Entretanto, nesta estação monitoram-se alguns poluentes gasosos e apenas partículas totais em suspensão e material particulado com diâmetro aerodinâmico menor que 10 μm (MP10). Desta forma, o objetivo do presente trabalho foi apresentar o procedimento para a amostragem, determinar a concentração mássica diária do MP2,5, caracterização química do MP2,5, calculo do Black Carbon, determinação das fontes pelo fator de enriquecimento e dos riscos na saúde humana, que está sendo realizada na cidade de Ponta Grossa pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Câmpus Ponta Grossa em parceria com a Universidade Federal do Paraná, através de projeto de pesquisa aprovado em Chamada Universal MCTI/CNPq/Universal 14/2014, contando ainda com o apoio da Companhia de Saneamento do Paraná (SANEPAR), que disponibilizou o local para amostragem. Esta amostragem é de grande importância para que se tenha um panorama ambiental-toxicológico da poluição atmosférica na quarta cidade mais populosa do estado do Paraná, sendo o primeiro inventário de poluição atmosférica da cidade. De acordo com os resultados preliminares apresentados neste trabalho, obtidos entre 27 de setembro de 2016 e 07 de janeiro de 2017, 14 dias apresentaram concentrações de MP2,5 acima do limite estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) de 25 μg/m3. A média para o período de estudo (24,3 μg/m3) está no limite do aceitável, de acordo com a OMS, porém acima dos valores encontrados em outros estudos. O cálculo do fator de enriquecimento mostrou que as principais fontes de emissão eram veiculares e industriais. A análise de Black Carbon pôde confirmar que uma das fontes era a veicular, por sua grande participação na composição do material particulado analisado. A análise de risco à saúde devido à concentração elementar do MP2,5 não indicou riscos carcinogênicos e não carcinogênicos.Atmospheric pollution have been targeted by countless studies around the world, mainly due to its impacts on human health. Among the well known pollutants, the one with aerodynamic diameter less than or equal to 2.5μm (PM2.5), deserves special attention because of its size. It can damage the alveoli and cause respiratory diseases. Depending on its aerodynamic diameter, it can reach the bloodstream, causing cardiovascular diseases and even death. Nonetheless, of the many studies developed focused on PM2.5, there is no data about PM2.5 for many important countryside cities in Brazil. In the state of Paraná, Curitiba, Londrina and Paranaguá are the only cities with data about PM2.5. Recently, the Environmental Institute of Paraná (IAP) installed an air quality monitoring station in the city of Ponta Grossa (fourth most populous city in the state). However, it can track gaseous pollutants, total suspended particles and particulate matter with aerodynamic diameter less than 10μm (PM10), but does not track PM2,5. Therefore, the objective of this work is presenting the procedures for sampling, determine the daily mass concentration of PM2.5, chemical characterization of PM2.5, Black Carbon calculus, determine the emission sources through enrichment factor and determine the health risks, that is in progress in Ponta Grossa by the Federal University of Technology - Paraná - Ponta Grossa campus in association with the Federal University of Paraná. This research is part of the approved project on Universal Call MCTI/CNPq/Universal 14/2014, having the support of the Sanitation Company of Paraná (SANEPAR), which provided the sampling site. The samplings are very important so that future researches can have an environment-toxicological panorama about atmospheric pollution of the fourth most populous city in the state, being the first data about the theme in Ponta Grossa. According to preliminary results obtained between the 27th of September of 2016 and the 07th of January of 2017, 14 days exceeded the 25 μg/m3 concentration limit for MP2.5 established by the World Health Organization (WHO). During the study, the average (24.3 μg/m3) is below the acceptable limit, although it´s higher than other studies have found. The calculus of the enrichment factor showed us that the main sources of emission were vehicular and industrial. The Black Carbon analysis could confirm it because of it´s great fraction on the composition of the analyzed particulate matter. The risk analysis due to PM2.5 elemental concentration has not presented any carcinogenic or non-carcinogenic risks to human health.porUniversidade Tecnológica Federal do ParanáPonta GrossaEngenharia QuímicaUTFPRBrasilDepartamento Acadêmico de Engenharia QuímicaCNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA QUIMICAAr - PoluiçãoAvaliação de riscosAparelho respiratório - DoençasAir - PollutionRisk assessmentRespiratory organs - DiseasesAnálise do material particulado emitido na cidade de Ponta GrossaAnalysis of the particulate matter emissions in the city of Ponta Grossainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisPonta GrossaTadano, Yara de SouzaChornobai, Cesar Arthur MartinsAlves, Thiago AntoniniBehainne, Jhon Jairo RamirezTadano, Yara de SouzaNishida, Ricardo Baptistainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))instname:Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)instacron:UTFPRORIGINALPG_COENQ_2017_2_23.pdfapplication/pdf2987948http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/16545/1/PG_COENQ_2017_2_23.pdf412b71dc2f3839f69a37b1480d90b32eMD51LICENSElicense.txttext/plain1290http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/16545/2/license.txtb9d82215ab23456fa2d8b49c5df1b95bMD52TEXTPG_COENQ_2017_2_23.pdf.txtExtracted texttext/plain88121http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/16545/3/PG_COENQ_2017_2_23.pdf.txt648381642402c4e5ba729ad6d9e8c2f9MD53THUMBNAILPG_COENQ_2017_2_23.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1364http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/16545/4/PG_COENQ_2017_2_23.pdf.jpgbd59113d98b3cc4b910ea3d09409f7afMD541/165452020-11-19 18:23:24.739oai:repositorio.utfpr.edu.br:1/16545TmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbywgYXV0b3Jpem8gYSBVVEZQUiBhIHZlaWN1bGFyLCAKYXRyYXbDqXMgZG8gUG9ydGFsIGRlIEluZm9ybWHDp8OjbyBlbSBBY2Vzc28gQWJlcnRvIChQSUFBKSBlIGRvcyBDYXTDoWxvZ29zIGRhcyBCaWJsaW90ZWNhcyAKZGVzdGEgSW5zdGl0dWnDp8Ojbywgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBkZSBhY29yZG8gY29tIGEgTGVpIG5vIDkuNjEwLzk4LCAKbyB0ZXh0byBkZXN0YSBvYnJhLCBvYnNlcnZhbmRvIGFzIGNvbmRpw6fDtWVzIGRlIGRpc3BvbmliaWxpemHDp8OjbyByZWdpc3RyYWRhcyBubyBpdGVtIDQgZG8gCuKAnFRlcm1vIGRlIEF1dG9yaXphw6fDo28gcGFyYSBQdWJsaWNhw6fDo28gZGUgVHJhYmFsaG9zIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28gZGUgR3JhZHVhw6fDo28gZSAKRXNwZWNpYWxpemHDp8OjbywgRGlzc2VydGHDp8O1ZXMgZSBUZXNlcyBubyBQb3J0YWwgZGUgSW5mb3JtYcOnw6NvIGUgbm9zIENhdMOhbG9nb3MgRWxldHLDtG5pY29zIGRvIApTaXN0ZW1hIGRlIEJpYmxpb3RlY2FzIGRhIFVURlBS4oCdLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkLCB2aXNhbmRvIGEgCmRpdnVsZ2HDp8OjbyBkYSBwcm9kdcOnw6NvIGNpZW50w61maWNhIGJyYXNpbGVpcmEuCgogIEFzIHZpYXMgb3JpZ2luYWlzIGUgYXNzaW5hZGFzIHBlbG8ocykgYXV0b3IoZXMpIGRvIOKAnFRlcm1vIGRlIEF1dG9yaXphw6fDo28gcGFyYSBQdWJsaWNhw6fDo28gZGUgClRyYWJhbGhvcyBkZSBDb25jbHVzw6NvIGRlIEN1cnNvIGRlIEdyYWR1YcOnw6NvIGUgRXNwZWNpYWxpemHDp8OjbywgRGlzc2VydGHDp8O1ZXMgZSBUZXNlcyBubyBQb3J0YWwgCmRlIEluZm9ybWHDp8OjbyBlIG5vcyBDYXTDoWxvZ29zIEVsZXRyw7RuaWNvcyBkbyBTaXN0ZW1hIGRlIEJpYmxpb3RlY2FzIGRhIFVURlBS4oCdIGUgZGEg4oCcRGVjbGFyYcOnw6NvIApkZSBBdXRvcmlh4oCdIGVuY29udHJhbS1zZSBhcnF1aXZhZGFzIG5hIEJpYmxpb3RlY2EgZG8gQ8OibXB1cyBubyBxdWFsIG8gdHJhYmFsaG8gZm9pIGRlZmVuZGlkby4gCk5vIGNhc28gZGUgcHVibGljYcOnw7VlcyBkZSBhdXRvcmlhIGNvbGV0aXZhIGUgbXVsdGljw6JtcHVzLCBvcyBkb2N1bWVudG9zIGZpY2Fyw6NvIHNvYiBndWFyZGEgZGEgCkJpYmxpb3RlY2EgY29tIGEgcXVhbCBvIOKAnHByaW1laXJvIGF1dG9y4oCdIHBvc3N1YSB2w61uY3Vsby4KRepositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.utfpr.edu.br:8080/oai/requestopendoar:2020-11-19T20:23:24Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT)) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)false |
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