Identificação de indíviduos da espécie Cordia trichotoma (Vell.) Arráb. Ex Steud em dois remanescentes florestais a partir de dados geoespaciais

• Autor(a) principal: Lindao, Andres Angel Leonardo
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
• Texto Completo: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/29299
• topic: CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL; Cartografia; Mapeamento florestal; Florestas - Conservação; Cartography; Forest mapping; Forest conservation

As florestas nos brindam com bens e serviços de maneira contínua, contribuindo com uma melhora constante da qualidade do ar, da água e, consequentemente, da vida, fornecendo produtos de altíssima qualidade, sendo estes madeiráveis ou não madeiráveis. Neste sentido, a espécie Cordia trichotoma (Vell.) Arráb. Ex Steud, popularmente conhecida como louro-pardo, é um elemento característico destas florestas, particularmente inserida dentro da Mata Atlântica, com importância de diversos pontos de vista: ecológico, econômico e cultural. Esta espécie apresenta uma resistência mecânica média e de aspecto agradável, o que a torna atrativa para construção de móveis de luxo e construção civil, além de contribuir para a recuperação de áreas degradadas e a formação de novas florestas. Sendo assim, surge a necessidade de conhecer a distribuição e localização da espécie, e desta forma atuar nas tomadas de decisão que permitam o melhor planejamento no tempo e espaço. Neste intuito, o trabalho objetivou-se na identificação espacial dos indivíduos de louro-pardo, partindo de imagens digitais de alta resolução geradas por aeronave remotamente pilotada–RPA em dois remanescentes florestais. A identificação desta espécie partiu da classificação manual através de variáveis visuais, tais como, forma da copa, cor e textura, seguindo-se com a vetorização das copas dos indivíduos. A validação da identificação visual se deu por meio de visita a campo e comparação das características morfológicas da própria espécie. Pensando em otimizar esse processo, as imagens passaram pela classificação automática mediante o Método da Máxima Verossimilhança e seu resultado comparado a classificação manual. Finalmente obteve-se mapas temáticos georreferenciados com a distribuição espacial dos indivíduos localizados nos dois remanescentes. Conclui-se que a metodologia mostrou-se eficiente, rápida e segura, sendo muito adequado o trabalho com imagens de alta resolução para concretizar a localização de indivíduos de interesse na mata nativa, destacando-se que a identificação da espécie só e possível quando verifica-se a totalidade do padrão selecionados, isso quer dizer que, só quando os 3 parâmetros de variáveis visuais estabelecidos (forma da copa, cor e textura) são os adequados a classificação é assertiva.