Caracterização do ligante asfáltico de alto desempenho altamente modificado por polímeros (HiMA)

• Autor(a) principal: Ostrovski, Ana Carolina
• Data de Publicação: 2018
• Outros Autores: Raffler, Andressa
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
• Texto Completo: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/8105
• topic: CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA CIVIL; Asfalto- Testes; Pavimentos de asfalto; Asfalto - Defeitos; Polímeros - Aditivos; Engenharia civil; Asphalt - Testing; Pavements, Asphalt; Asphalt - Defects; Polymers - Additives; Civil engineering

Novas tecnologias surgem constantemente no setor da pavimentação, especialmente no que se refere aos ligantes asfálticos modificados por polímeros. O objeto de estudo desta monografia é o ligante altamente modificado por polímeros - HiMA (Highly Modified Asphalt), que já é conhecido em países europeus e nos EUA, mas pouco utilizado no Brasil. É possível que a causa dessa baixa utilização seja a falta de divulgação, às restrições tecnológicas e o baixo de conhecimento dos engenheiros de pavimentação locais. Este trabalho teve por objetivo caracterizar o ligante asfáltico HiMA, por meio de ensaios normatizados no Brasil e compará-lo aos ligantes comumente utilizados no país, o CAP convencional 50/70 e o modificado 55/75. Os ensaios selecionados para a caracterização foram os seguintes: Viscosidade Brookfield, Penetração, Ponto de Amolecimento, Ponto de Fulgor e Recuperação Elástica, os quais foram realizados no laboratório da empresa E-Vias, Empresa Latino Americana de Consultoria Viária, com o material ensaiado cedido pela empresa Compasa do Brasil Distribuidora de Derivados de Petróleo. No estudo, o ligante HiMA apresentou resultados superiores aos demais ligantes quanto a viscosidade, penetração, ponto de amolecimento e recuperação elástica, ou seja, espera-se que misturas asfálticas compostas pelo mesmo resultem em pavimentos com melhores condições estruturais, mais resistentes à deformação permanente e à fadiga, dificultando, o aparecimento de defeitos como afundamento por trilha de roda e trincas, e também mantendo as propriedades elastoméricas do asfalto em uma amplitude térmica de -30º a 70º, o que reduz as deformações permanentes em altas temperaturas e elimina o comportamento frágil em baixas temperaturas.