Aplicação foliar de Azospirillum brasiliense em milho associado com níveis de nitrogênio

• Autor(a) principal: Bosquetti, Jeferson Luiz
• Data de Publicação: 2016
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
• Texto Completo: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/14075
• topic: CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIA; Plantas - Efeito do nitrogênio; Nitrogênio - Fixação; Produtividade agrícola; Plants - Effect of nitrogen on; Nitrogen - Fixation; Agricultural productivity

O milho tem grande importância social e econômica para o Brasil e é influenciado por problemas de estresse ambiental, com destaque para a baixa fertilidade dos solos, especialmente em relação a deficiência de nitrogênio. Para se alcançar o rendimento máximo no cultivo de cereais, como o milho, é necessária à aplicação de altas doses de fertilizantes, principalmente adubos nitrogenados. Porém, nos últimos anos foi possível a descoberta de novas fontes como as bactérias diazotróficas microaeróbias, do gênero Azospirillum, as quais promovem a fixação de nitrogênio atmosférico, quando em vida livre, e, quando associadas à rizosfera das plantas podem contribuir com o processo de fixação e com isso reduzir as doses de nitrogênio. Este trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar o desempenho do milho em função da aplicação de diferentes doses de nitrogênio combinado à doses de inoculante foliar, visando altas produtividades. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso com quatro repetições e os tratamentos foram dispostos em fatorial 3 x 4, correspondendo a três doses de inoculante comercial, na concentração de 0, 100 e 200 ml ha-1, e quatro doses de nitrogênio, 0, 60, 120 e 180 kg de N ha-1, aplicadas no estágio V4-V8, usando a ureia como fonte. O cultivar utilizado foi o híbrido DKB 290 VT PRO 3®. Não foi verificada interação entre doses de inoculante x doses de nitrogênio para nenhuma das variáveis respostas. O inoculante afetou, de forma quadrática, o teor de nitrogênio na espiga. Por sua vez, as doses crescentes de nitrogênio aumentaram linearmente o teor de nitrogênio na folha e o rendimento de grãos de milho.