Estabelecimento inicial de procedências de Araucaria angustifolia (Bert.) O. Kuntze em pleno sol e sob sombreamento

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Souza, Duarte Rafael de
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
Texto Completo: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/10847
Resumo: A Araucaria angustifolia (Bert.) O. Kuntze é uma árvore símbolo da região sul do Brasil, sendo a espécie de maior expressão da Floresta Ombrófila Mista, com até 40% dos indivíduos e dominando o dossel superior da mata. A mata de araucária foi muito explorada no passado, e em virtude disso a araucária esta na lista das espécies consideradas em extinção. Por este motivo, a legislação brasileira impede a exploração da espécie, acarretando assim uma desvalorização econômica e consequentemente estimulando proprietários rurais a impedir a regeneração natural. Por este motivo é de suma importância a realização de testes de procedências de araucária, para indicar as melhores sementes para plantio, visando a produção de madeira ou de pinhões como alternativa para incrementar a renda de produtores rurais, e consequentemente estimular a preservação da espécie pelo aumento de plantios. Este trabalho teve como objetivo verificar o estabelecimento inicial de mudas de Araucaria angustifolia de diferentes procedências (locais de ocorrência) cultivadas em pleno sol ou sob sombreamento, em Dois Vizinhos, Paraná. Para a execução do estudo foram utilizados pinhões de 11 procedências da região sul do Brasil e de uma procedência de Minas Gerais. Os pinhões de todas as procedências foram semeados em viveiro para verificar o potencial de emergência e diretamente em campo, em área aberta (em pleno sol) e em área de plantio de Eucalyptus sp. (sombreada). Foram realizadas avaliações semanais de emergência até 90 dias da semeadura e trimestrais de sobrevivência, altura e diâmetro do caule de 134 até 311 dias após a semeadura. Verificou-se que todas as procedências obtiveram maior emergência quando semeadas em área sombreada, em relação a área em pleno sol, sendo semelhante à emergência obtida em viveiro. Além da menor emergência, os pinhões semeados em área a pleno sol tiveram alta mortalidade após 232 dias da semeadura, não permitindo avaliação do desenvolvimento das mudas. Em área sombreada, destacou-se a procedência oriunda de Minas Gerais, com maior emergência, sobrevivência e desenvolvimento em altura e diâmetro. O estabelecimento inicial de mudas de Araucaria angustifolia somente é viável com semeadura de pinhões em área sombreada. Para cultivo em Dois Vizinhos, Paraná, recomenda-se preferencialmente o uso de mudas oriundas de pinhões de Bocaina de Minas, Minas Gerais.
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Por este motivo é de suma importância a realização de testes de procedências de araucária, para indicar as melhores sementes para plantio, visando a produção de madeira ou de pinhões como alternativa para incrementar a renda de produtores rurais, e consequentemente estimular a preservação da espécie pelo aumento de plantios. Este trabalho teve como objetivo verificar o estabelecimento inicial de mudas de Araucaria angustifolia de diferentes procedências (locais de ocorrência) cultivadas em pleno sol ou sob sombreamento, em Dois Vizinhos, Paraná. Para a execução do estudo foram utilizados pinhões de 11 procedências da região sul do Brasil e de uma procedência de Minas Gerais. Os pinhões de todas as procedências foram semeados em viveiro para verificar o potencial de emergência e diretamente em campo, em área aberta (em pleno sol) e em área de plantio de Eucalyptus sp. (sombreada). Foram realizadas avaliações semanais de emergência até 90 dias da semeadura e trimestrais de sobrevivência, altura e diâmetro do caule de 134 até 311 dias após a semeadura. Verificou-se que todas as procedências obtiveram maior emergência quando semeadas em área sombreada, em relação a área em pleno sol, sendo semelhante à emergência obtida em viveiro. Além da menor emergência, os pinhões semeados em área a pleno sol tiveram alta mortalidade após 232 dias da semeadura, não permitindo avaliação do desenvolvimento das mudas. Em área sombreada, destacou-se a procedência oriunda de Minas Gerais, com maior emergência, sobrevivência e desenvolvimento em altura e diâmetro. O estabelecimento inicial de mudas de Araucaria angustifolia somente é viável com semeadura de pinhões em área sombreada. Para cultivo em Dois Vizinhos, Paraná, recomenda-se preferencialmente o uso de mudas oriundas de pinhões de Bocaina de Minas, Minas Gerais.Araucaria angustifolia (Bert.) O. Kuntze is a tree symbol of Southern Brazil because is the species with the highest expression of Araucaria Forest, with up to 40% of individuals and dominating the upper canopy of the forest. The Araucaria Forest was very explored in the past, and in consequence araucaria is on the endangered species list. For this reason, Brazilian law prohibited exploitation of this species, thus causing an economic devaluation and thus stimulate landowners to prevent natural regeneration of Araucaria. For this reason it is extremely important to conduct tests of provenances of Araucaria, to indicate the best seeds for planting, aiming at the production of wood or pine nuts as an alternative to increase the income of farmers, and thereby encouraging the preservation of the species by increased plantings. This study aimed to verify the initial establishment of seedlings of different provenances (places of occurrence) of Araucaria angustifolia grown in full sun or under shade in Dois Vizinhos, Paraná. To implement the study were used pine nuts of 11 provenances from southern Brazil and one provenance of Minas Gerais. The pine nuts of all provenances were sown in the nursery to check the potential emergency and directly in the field in open area (in full sun) and in the forest area of Eucalyptus sp. (shaded). Weekly evaluations were performed emergency within 90 days of sowing and quarterly evaluations of survival, height and stem diameter of 134 to 311 days after sowing. It was found that all provenances had higher emergence when sown in shaded area, in relation for emergency in full sun area, similar to the emergence obtained in the nursery. Besides of lower emergency, pine nuts sown in full sun area had high mortality after 232 days of sowing, not allowing further evaluation of seedling development. In the shaded area the provenance of Minas Gerais, had higher emergence, survival and development in height and diameter in relation to all provenances. The initial establishment of seedlings of Araucaria angustifolia is only feasible with seedling gears shaded area. For cultivation in Dois Vizinhos, Paraná, preferably it is recommended the use of seedlings of pine nuts originated from Bocaina de Minas, Minas Gerais.porUniversidade Tecnológica Federal do ParanáDois VizinhosEngenharia FlorestalUTFPRBrasilCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTALAraucaria angustifóliaÁrvores - MudasSemeaduraBrazilian pineTrees - SeedlingsPlanting timeEstabelecimento inicial de procedências de Araucaria angustifolia (Bert.) O. Kuntze em pleno sol e sob sombreamentoEarly establishment of provenances of Araucaria angustifolia in full sun or under shadeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisDois VizinhosDanner, Moeses AndrigoDanner, Moeses AndrigoGorenstein, Mauricio RomeroDonazzolo, JoelSouza, Duarte Rafael deinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))instname:Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)instacron:UTFPRORIGINALDV_COENF_2014_1_04.pdfapplication/pdf884258http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/10847/1/DV_COENF_2014_1_04.pdf09808d6d59ef2d4e2274df190a9e5676MD51LICENSElicense.txttext/plain1290http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/10847/2/license.txtb9d82215ab23456fa2d8b49c5df1b95bMD52TEXTDV_COENF_2014_1_04.pdf.txtExtracted texttext/plain57141http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/10847/3/DV_COENF_2014_1_04.pdf.txte916058e3380a68a0c2e4cfa1a855972MD53THUMBNAILDV_COENF_2014_1_04.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1353http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/10847/4/DV_COENF_2014_1_04.pdf.jpgf430d6d5dc4d52e8316f636bc9c96e9fMD541/108472020-11-13 10:21:09.714oai:repositorio.utfpr.edu.br:1/10847TmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbywgYXV0b3Jpem8gYSBVVEZQUiBhIHZlaWN1bGFyLCAKYXRyYXbDqXMgZG8gUG9ydGFsIGRlIEluZm9ybWHDp8OjbyBlbSBBY2Vzc28gQWJlcnRvIChQSUFBKSBlIGRvcyBDYXTDoWxvZ29zIGRhcyBCaWJsaW90ZWNhcyAKZGVzdGEgSW5zdGl0dWnDp8Ojbywgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBkZSBhY29yZG8gY29tIGEgTGVpIG5vIDkuNjEwLzk4LCAKbyB0ZXh0byBkZXN0YSBvYnJhLCBvYnNlcnZhbmRvIGFzIGNvbmRpw6fDtWVzIGRlIGRpc3BvbmliaWxpemHDp8OjbyByZWdpc3RyYWRhcyBubyBpdGVtIDQgZG8gCuKAnFRlcm1vIGRlIEF1dG9yaXphw6fDo28gcGFyYSBQdWJsaWNhw6fDo28gZGUgVHJhYmFsaG9zIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28gZGUgR3JhZHVhw6fDo28gZSAKRXNwZWNpYWxpemHDp8OjbywgRGlzc2VydGHDp8O1ZXMgZSBUZXNlcyBubyBQb3J0YWwgZGUgSW5mb3JtYcOnw6NvIGUgbm9zIENhdMOhbG9nb3MgRWxldHLDtG5pY29zIGRvIApTaXN0ZW1hIGRlIEJpYmxpb3RlY2FzIGRhIFVURlBS4oCdLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkLCB2aXNhbmRvIGEgCmRpdnVsZ2HDp8OjbyBkYSBwcm9kdcOnw6NvIGNpZW50w61maWNhIGJyYXNpbGVpcmEuCgogIEFzIHZpYXMgb3JpZ2luYWlzIGUgYXNzaW5hZGFzIHBlbG8ocykgYXV0b3IoZXMpIGRvIOKAnFRlcm1vIGRlIEF1dG9yaXphw6fDo28gcGFyYSBQdWJsaWNhw6fDo28gZGUgClRyYWJhbGhvcyBkZSBDb25jbHVzw6NvIGRlIEN1cnNvIGRlIEdyYWR1YcOnw6NvIGUgRXNwZWNpYWxpemHDp8OjbywgRGlzc2VydGHDp8O1ZXMgZSBUZXNlcyBubyBQb3J0YWwgCmRlIEluZm9ybWHDp8OjbyBlIG5vcyBDYXTDoWxvZ29zIEVsZXRyw7RuaWNvcyBkbyBTaXN0ZW1hIGRlIEJpYmxpb3RlY2FzIGRhIFVURlBS4oCdIGUgZGEg4oCcRGVjbGFyYcOnw6NvIApkZSBBdXRvcmlh4oCdIGVuY29udHJhbS1zZSBhcnF1aXZhZGFzIG5hIEJpYmxpb3RlY2EgZG8gQ8OibXB1cyBubyBxdWFsIG8gdHJhYmFsaG8gZm9pIGRlZmVuZGlkby4gCk5vIGNhc28gZGUgcHVibGljYcOnw7VlcyBkZSBhdXRvcmlhIGNvbGV0aXZhIGUgbXVsdGljw6JtcHVzLCBvcyBkb2N1bWVudG9zIGZpY2Fyw6NvIHNvYiBndWFyZGEgZGEgCkJpYmxpb3RlY2EgY29tIGEgcXVhbCBvIOKAnHByaW1laXJvIGF1dG9y4oCdIHBvc3N1YSB2w61uY3Vsby4KRepositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.utfpr.edu.br:8080/oai/requestopendoar:2020-11-13T12:21:09Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT)) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)false
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