Eficiência agronômica e comportamento de formulações de atrazina com taxas distintas de liberação em latossolo vermelho distroférrico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marchesan, Eli Danieli
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
Texto Completo: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/235
Resumo: A atrazina (2-cloro-4-etilamino-6-isopropilamino-striazina) é um herbicida mundialmente utilizado no controle de plantas daninhas, com potencial para contaminar águas subterrâneas e prejudicar culturas sensíveis em sucessão. O uso de formulações de liberação lenta de atrazina poderia se constituir estratégia mitigadora do impacto ambiental e contribuir para a melhoria da eficiência de controle de plantas daninhas. Com o objetivo de determinar o comportamento ambiental e a eficiência agronômica de formulação de atrazina com liberação lenta (xerogel), comparando-a com formulação comercial, foram realizados um experimento a campo e três bioensaios em casa de vegetação. O experimento a campo foi implantado com a cultura do milho, utilizando-se o delineamento de blocos ao acaso, em parcelas subdivididas, em um esquema (2 x 6) + 4. Nas parcelas principais foram locadas as formulações (atrazina WG e atrazina xerogel), e nas subparcelas as concentrações de atrazina (0, 3200, 3600, 4200, 5400 e 8000 g ha-1), com acréscimo de quatro parcelas testemunha capinadas. Amostras de solo foram coletadas nas parcelas com 8000 g ha-1 para realização de bioensaios em casa de vegetação para avaliação da persistência e lixiviação das formulações. Nos bioensaios, o delineamento experimental foi inteiramente casualizado. No experimento a campo, avaliou-se a densidade e o controle visual de plantas daninhas e o rendimento de grãos de milho. Nos bioensaios, as principais variáveis avaliadas foram estatura, fitotoxicidade, massas de planta verde e seca. No primeiro bioensaio, selecionou-se a espécie cultivada mais adequada para utilização em testes para determinação da lixiviação e persistência das formulações de atrazina. No experimento a campo, a formulação WG exerceu maior controle de B. plantaginea que xerogel nas avaliações de mais precoces, mas nas avaliações mais tardias a atrazina xerogel foi mais eficiente. Não ocorreram diferenças de rendimento de grãos de milho entre as formulações e doses testadas. O grau de sensibilidade à atrazina variou de acordo com a espécie: quiabo e ervilha apresentaram pequena sensibilidade; aveia e trigo apresentaram nível intermediário e tomate e rabanete o mais alto nível de sensibilidade à presença de atrazina no solo. A biodisponibilização de atrazina ao solo variou em função do tempo e da formulação: até 5 dias após a aplicação, a disponibilização com a formulação xerogel foi maior; no período entre 14 e 28 dias, a biodisponibilização por atrazina WG foi superior à por xerogel; aos 35 dias após a aplicação, xerogel proporcionou maior atrazina ao solo do que WG. A meia vida foi de 30 e 38 dias, para atrazina WG e atrazina xerogel, respectivamente. Maior concentração de atrazina foi encontrada na superfície do solo (0 a 4 cm), nas duas formulações. Porém, a quantificação de atrazina por bioensaio indicou maior concentração da formulação WG entre 2 e 4 cm, em contraste com o resultado da análise cromatográfica, que indicou maior concentração da formulação xerogel.
id UTFPR-12_cd82d8fab1677acd9a3c9427ee1281ab
oai_identifier_str oai:repositorio.utfpr.edu.br:1/235
network_acronym_str UTFPR-12
network_name_str Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
repository_id_str
spelling 2012-05-28T11:37:44Z2012-05-28T11:37:44Z2011MARCHESAN, Eli Danieli. Eficiência agronômica e comportamento de formulações de atrazina com taxas distintas de liberação em latossolo vermelho distroférrico. 2011. 126 f. Dissertação (Mestrado em Agronomia) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Pato Branco, 2011.http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/235A atrazina (2-cloro-4-etilamino-6-isopropilamino-striazina) é um herbicida mundialmente utilizado no controle de plantas daninhas, com potencial para contaminar águas subterrâneas e prejudicar culturas sensíveis em sucessão. O uso de formulações de liberação lenta de atrazina poderia se constituir estratégia mitigadora do impacto ambiental e contribuir para a melhoria da eficiência de controle de plantas daninhas. Com o objetivo de determinar o comportamento ambiental e a eficiência agronômica de formulação de atrazina com liberação lenta (xerogel), comparando-a com formulação comercial, foram realizados um experimento a campo e três bioensaios em casa de vegetação. O experimento a campo foi implantado com a cultura do milho, utilizando-se o delineamento de blocos ao acaso, em parcelas subdivididas, em um esquema (2 x 6) + 4. Nas parcelas principais foram locadas as formulações (atrazina WG e atrazina xerogel), e nas subparcelas as concentrações de atrazina (0, 3200, 3600, 4200, 5400 e 8000 g ha-1), com acréscimo de quatro parcelas testemunha capinadas. Amostras de solo foram coletadas nas parcelas com 8000 g ha-1 para realização de bioensaios em casa de vegetação para avaliação da persistência e lixiviação das formulações. Nos bioensaios, o delineamento experimental foi inteiramente casualizado. No experimento a campo, avaliou-se a densidade e o controle visual de plantas daninhas e o rendimento de grãos de milho. Nos bioensaios, as principais variáveis avaliadas foram estatura, fitotoxicidade, massas de planta verde e seca. No primeiro bioensaio, selecionou-se a espécie cultivada mais adequada para utilização em testes para determinação da lixiviação e persistência das formulações de atrazina. No experimento a campo, a formulação WG exerceu maior controle de B. plantaginea que xerogel nas avaliações de mais precoces, mas nas avaliações mais tardias a atrazina xerogel foi mais eficiente. Não ocorreram diferenças de rendimento de grãos de milho entre as formulações e doses testadas. O grau de sensibilidade à atrazina variou de acordo com a espécie: quiabo e ervilha apresentaram pequena sensibilidade; aveia e trigo apresentaram nível intermediário e tomate e rabanete o mais alto nível de sensibilidade à presença de atrazina no solo. A biodisponibilização de atrazina ao solo variou em função do tempo e da formulação: até 5 dias após a aplicação, a disponibilização com a formulação xerogel foi maior; no período entre 14 e 28 dias, a biodisponibilização por atrazina WG foi superior à por xerogel; aos 35 dias após a aplicação, xerogel proporcionou maior atrazina ao solo do que WG. A meia vida foi de 30 e 38 dias, para atrazina WG e atrazina xerogel, respectivamente. Maior concentração de atrazina foi encontrada na superfície do solo (0 a 4 cm), nas duas formulações. Porém, a quantificação de atrazina por bioensaio indicou maior concentração da formulação WG entre 2 e 4 cm, em contraste com o resultado da análise cromatográfica, que indicou maior concentração da formulação xerogel.Atrazine (2-chloro-4-ethylamine-6-isopropylamine-striazina) is an herbicide used worldwide to control weeds with potential to contaminate groundwater and harm sensitive crops in succession. The use of controlled release formulations of atrazine could be a strategy to mitigate environmental impact and contribute to improving the efficiency of weed control with atrazine. Aiming to determine the environmental performance and agronomic efficiency of atrazine formulation of controlled release (xerogel), compared with the commercial formulation were conducted one experiment in the field and three bioassays in greenhouse. The field experiment was implemented with the corn, using randomized blocks design, with split plots in a scheme (2 x 6) + 4. In the main plots were located formulations (atrazine xerogel and WG), and in sub-plots the atrazine concentrations (0, 3200, 3600, 4200, 5400 and 8000 g ha-1), with four additional control plots weeded. Soil samples were collected from each plot with 8000 g ha-1 for bioassays in the greenhouse to evaluate the persistence and leaching of the formulations. The experimental designs of bioassays were completely randomized. In the field experiment, we evaluated the density and visual control of weeds and yield of maize. In bioassays, the main variables were height, phytotoxicity, green and dry plant mass. In the first bioassay was selected cultivated species most suitable for use in tests to determine the persistence and leaching of atrazine formulations. In the field experiment, the formulation WG produced greater control of B. plantaginea than xerogel in earlier assessments, but in later assessments atrazine xerogel was more effective. There were no differences in grain yield of maize between the formulations and doses tested. The degree of sensitivity to atrazine varied according to species: okra and peas showed little sensitivity; oats and wheat had an intermediate; radish and tomato had the highest level of sensitivity to the presence of atrazine in soil. The bioavailability of atrazine to soil varied depending on the time and formulation: until 5 days after application, atrazine disponibility by xerogel formulation was higher and in period between 14 and 28 days, the bioavailability of atrazine by WG was higher than by xerogel; 35 days after application, atrazine xerogel showed higher disponibility than the WG. The half-life was 30 and 38 days for atrazine WG and xerogel, respectively. Higher concentrations of atrazine were found in surface soil (0-4 cm) in two formulations. However, the quantification of atrazine by bioassay indicated a greater concentration of WG formulation between 2 and 4 cm, in contrast with the results of chromatographic analysis, which indicated a greater concentration of the xerogel formulation.CNPQporUniversidade Tecnológica Federal do ParanáPato BrancoPrograma de Pós-Graduação em AgronomiaSolos - Movimento de herbicidasHerbicidas - ToxicologiaHerbicidasSolos - LixiviaçãoSoils - Herbicide movementHerbicides - ToxicologyHerbicidesSoils - LeachingEficiência agronômica e comportamento de formulações de atrazina com taxas distintas de liberação em latossolo vermelho distroférricoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisPato BrancoMestradoTrezzi, Michelangelo MuzellMarchesan, Eli Danielireponame:Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))instname:Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)instacron:UTFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessTHUMBNAILPB_PPGA_M_Marchesan, Eli Danieli_2011.pdf.jpgPB_PPGA_M_Marchesan, Eli Danieli_2011.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1291http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/235/4/PB_PPGA_M_Marchesan%2c%20Eli%20Danieli_2011.pdf.jpg0f1d379838549bfbfd7687374d48fdfcMD54ORIGINALPB_PPGA_M_Marchesan, Eli Danieli_2011.pdfPB_PPGA_M_Marchesan, Eli Danieli_2011.pdfapplication/pdf1463659http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/235/1/PB_PPGA_M_Marchesan%2c%20Eli%20Danieli_2011.pdfb10028da12a27fc72a9e8c3b9161fcb7MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/235/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTPB_PPGA_M_Marchesan, Eli Danieli_2011.pdf.txtPB_PPGA_M_Marchesan, Eli Danieli_2011.pdf.txtExtracted texttext/plain260494http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/235/3/PB_PPGA_M_Marchesan%2c%20Eli%20Danieli_2011.pdf.txtb950c465b8c4a65b6b5b8b7b098e1ddcMD531/2352015-03-07 03:02:53.275oai:repositorio.utfpr.edu.br:1/235Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.utfpr.edu.br:8080/oai/requestopendoar:2015-03-07T06:02:53Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT)) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Eficiência agronômica e comportamento de formulações de atrazina com taxas distintas de liberação em latossolo vermelho distroférrico
title Eficiência agronômica e comportamento de formulações de atrazina com taxas distintas de liberação em latossolo vermelho distroférrico
spellingShingle Eficiência agronômica e comportamento de formulações de atrazina com taxas distintas de liberação em latossolo vermelho distroférrico
Marchesan, Eli Danieli
Solos - Movimento de herbicidas
Herbicidas - Toxicologia
Herbicidas
Solos - Lixiviação
Soils - Herbicide movement
Herbicides - Toxicology
Herbicides
Soils - Leaching
title_short Eficiência agronômica e comportamento de formulações de atrazina com taxas distintas de liberação em latossolo vermelho distroférrico
title_full Eficiência agronômica e comportamento de formulações de atrazina com taxas distintas de liberação em latossolo vermelho distroférrico
title_fullStr Eficiência agronômica e comportamento de formulações de atrazina com taxas distintas de liberação em latossolo vermelho distroférrico
title_full_unstemmed Eficiência agronômica e comportamento de formulações de atrazina com taxas distintas de liberação em latossolo vermelho distroférrico
title_sort Eficiência agronômica e comportamento de formulações de atrazina com taxas distintas de liberação em latossolo vermelho distroférrico
author Marchesan, Eli Danieli
author_facet Marchesan, Eli Danieli
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Trezzi, Michelangelo Muzell
dc.contributor.author.fl_str_mv Marchesan, Eli Danieli
contributor_str_mv Trezzi, Michelangelo Muzell
dc.subject.por.fl_str_mv Solos - Movimento de herbicidas
Herbicidas - Toxicologia
Herbicidas
Solos - Lixiviação
Soils - Herbicide movement
Herbicides - Toxicology
Herbicides
Soils - Leaching
topic Solos - Movimento de herbicidas
Herbicidas - Toxicologia
Herbicidas
Solos - Lixiviação
Soils - Herbicide movement
Herbicides - Toxicology
Herbicides
Soils - Leaching
description A atrazina (2-cloro-4-etilamino-6-isopropilamino-striazina) é um herbicida mundialmente utilizado no controle de plantas daninhas, com potencial para contaminar águas subterrâneas e prejudicar culturas sensíveis em sucessão. O uso de formulações de liberação lenta de atrazina poderia se constituir estratégia mitigadora do impacto ambiental e contribuir para a melhoria da eficiência de controle de plantas daninhas. Com o objetivo de determinar o comportamento ambiental e a eficiência agronômica de formulação de atrazina com liberação lenta (xerogel), comparando-a com formulação comercial, foram realizados um experimento a campo e três bioensaios em casa de vegetação. O experimento a campo foi implantado com a cultura do milho, utilizando-se o delineamento de blocos ao acaso, em parcelas subdivididas, em um esquema (2 x 6) + 4. Nas parcelas principais foram locadas as formulações (atrazina WG e atrazina xerogel), e nas subparcelas as concentrações de atrazina (0, 3200, 3600, 4200, 5400 e 8000 g ha-1), com acréscimo de quatro parcelas testemunha capinadas. Amostras de solo foram coletadas nas parcelas com 8000 g ha-1 para realização de bioensaios em casa de vegetação para avaliação da persistência e lixiviação das formulações. Nos bioensaios, o delineamento experimental foi inteiramente casualizado. No experimento a campo, avaliou-se a densidade e o controle visual de plantas daninhas e o rendimento de grãos de milho. Nos bioensaios, as principais variáveis avaliadas foram estatura, fitotoxicidade, massas de planta verde e seca. No primeiro bioensaio, selecionou-se a espécie cultivada mais adequada para utilização em testes para determinação da lixiviação e persistência das formulações de atrazina. No experimento a campo, a formulação WG exerceu maior controle de B. plantaginea que xerogel nas avaliações de mais precoces, mas nas avaliações mais tardias a atrazina xerogel foi mais eficiente. Não ocorreram diferenças de rendimento de grãos de milho entre as formulações e doses testadas. O grau de sensibilidade à atrazina variou de acordo com a espécie: quiabo e ervilha apresentaram pequena sensibilidade; aveia e trigo apresentaram nível intermediário e tomate e rabanete o mais alto nível de sensibilidade à presença de atrazina no solo. A biodisponibilização de atrazina ao solo variou em função do tempo e da formulação: até 5 dias após a aplicação, a disponibilização com a formulação xerogel foi maior; no período entre 14 e 28 dias, a biodisponibilização por atrazina WG foi superior à por xerogel; aos 35 dias após a aplicação, xerogel proporcionou maior atrazina ao solo do que WG. A meia vida foi de 30 e 38 dias, para atrazina WG e atrazina xerogel, respectivamente. Maior concentração de atrazina foi encontrada na superfície do solo (0 a 4 cm), nas duas formulações. Porém, a quantificação de atrazina por bioensaio indicou maior concentração da formulação WG entre 2 e 4 cm, em contraste com o resultado da análise cromatográfica, que indicou maior concentração da formulação xerogel.
publishDate 2011
dc.date.issued.fl_str_mv 2011
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2012-05-28T11:37:44Z
dc.date.available.fl_str_mv 2012-05-28T11:37:44Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv MARCHESAN, Eli Danieli. Eficiência agronômica e comportamento de formulações de atrazina com taxas distintas de liberação em latossolo vermelho distroférrico. 2011. 126 f. Dissertação (Mestrado em Agronomia) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Pato Branco, 2011.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/235
identifier_str_mv MARCHESAN, Eli Danieli. Eficiência agronômica e comportamento de formulações de atrazina com taxas distintas de liberação em latossolo vermelho distroférrico. 2011. 126 f. Dissertação (Mestrado em Agronomia) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Pato Branco, 2011.
url http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/235
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Agronomia
publisher.none.fl_str_mv Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
instname:Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)
instacron:UTFPR
instname_str Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)
instacron_str UTFPR
institution UTFPR
reponame_str Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
collection Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
bitstream.url.fl_str_mv http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/235/4/PB_PPGA_M_Marchesan%2c%20Eli%20Danieli_2011.pdf.jpg
http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/235/1/PB_PPGA_M_Marchesan%2c%20Eli%20Danieli_2011.pdf
http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/235/2/license.txt
http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/235/3/PB_PPGA_M_Marchesan%2c%20Eli%20Danieli_2011.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 0f1d379838549bfbfd7687374d48fdfc
b10028da12a27fc72a9e8c3b9161fcb7
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
b950c465b8c4a65b6b5b8b7b098e1ddc
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT)) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1797044063582552064