Condições e parâmetros para a determinação de conforto térmico em ambientes industriais do ramo metal mecânico
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT)) |
Texto Completo: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/3739 |
Resumo: | Dois grupos dividem as pesquisas sobre conforto térmico. O primeiro grupo dedica-se às pesquisas em câmaras climatizadas que são realizadas no interior de ambientes controlados pelo pesquisador. O segundo grupo dedica-se às pesquisas de campo nas quais o pesquisador não interfere nas variáveis ambientais, pessoais e subjetivas, não determina as atividades a serem realizadas e nem as roupas a serem usadas, porém, observa, anota, estima, tabela e calcula os valores das variáveis, índices e parâmetros de conforto térmico. A pesquisa está embasada nas Normas Internacionais da série ISO - International Organization for Standardization que suprem a falta de legislação nacional específica sobre o tema, conforto térmico. Este estudo tem por objetivo analisar a existência de condições de conforto térmico em indústria do ramo metal mecânico com funcionários desempenhado suas atividades normalmente. Para tanto se procedeu à avaliação das condições e percepções do ambiente térmico, fez-se o levantamento das variáveis de influência (taxa metabólica, isolamento térmico das vestimentas, temperatura do ar, temperatura média radiante, velocidade e umidade relativa do ar) e dos parâmetros subjetivos de conforto (sensação e preferência térmica), nos meses de maio, agosto e novembro de 2010. A indústria está localizada na cidade de Ponta Grossa, Paraná, Brasil. Com base nas medições das variáveis ambientais, tabelamentos das variáveis pessoais, dos cálculos dos índices Predicted Mean Vote (PMV) e Predicted Percentage of Dissatisfied (PPD), da coleta dos parâmetros subjetivos, os principais resultados encontrados mostram que: a) os setores analisados apresentam desconforto por calor e os funcionários preferem ambientes mais refrescados; b) o PMV confirma que os funcionários sentem calor nos ambientes laborais; c) o modelo PMV adotado pela ISO 7730 (2005) se aplica às sensações térmicas dos funcionários com um coeficiente de determinação de R² = 0,81; d) em situações de conforto pleno, ou seja, PMV = 0 tem-se I3 = 35,08% e verifica-se a faixa de aceitabilidade térmica (-0,5<PMV) com um máximo de 40,37% de insatisfeitos. Portanto, os ambientes apresentam desconforto por calor evidenciando a necessidade de elaboração de Norma Brasileira relativa a conforto térmico, bem como estudos para determinação de isolamento térmico das roupas de trabalho e de proteção. As pesquisas apontam para a grande possibilidade de erros no uso de valores internacionais de taxa metabólica e esta pesquisa ratifica a necessidade de elaboração de estudos para a determinação desta taxa condizente com as características do homem brasileiro. A significativa concordância do PMV com a sensação relatada pelos funcionários não é característica de trabalho de campo. |
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2018-12-07T14:52:16Z5000-01-012018-12-07T14:52:16Z2011-09-27PINTO, Norma de Melo. Condições e parâmetros para a determinação de conforto térmico em ambientes industriais do ramo metal mecânico. 2011. 107 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia da Produção) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Ponta Grossa, 2011.http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/3739Dois grupos dividem as pesquisas sobre conforto térmico. O primeiro grupo dedica-se às pesquisas em câmaras climatizadas que são realizadas no interior de ambientes controlados pelo pesquisador. O segundo grupo dedica-se às pesquisas de campo nas quais o pesquisador não interfere nas variáveis ambientais, pessoais e subjetivas, não determina as atividades a serem realizadas e nem as roupas a serem usadas, porém, observa, anota, estima, tabela e calcula os valores das variáveis, índices e parâmetros de conforto térmico. 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Com base nas medições das variáveis ambientais, tabelamentos das variáveis pessoais, dos cálculos dos índices Predicted Mean Vote (PMV) e Predicted Percentage of Dissatisfied (PPD), da coleta dos parâmetros subjetivos, os principais resultados encontrados mostram que: a) os setores analisados apresentam desconforto por calor e os funcionários preferem ambientes mais refrescados; b) o PMV confirma que os funcionários sentem calor nos ambientes laborais; c) o modelo PMV adotado pela ISO 7730 (2005) se aplica às sensações térmicas dos funcionários com um coeficiente de determinação de R² = 0,81; d) em situações de conforto pleno, ou seja, PMV = 0 tem-se I3 = 35,08% e verifica-se a faixa de aceitabilidade térmica (-0,5<PMV) com um máximo de 40,37% de insatisfeitos. Portanto, os ambientes apresentam desconforto por calor evidenciando a necessidade de elaboração de Norma Brasileira relativa a conforto térmico, bem como estudos para determinação de isolamento térmico das roupas de trabalho e de proteção. As pesquisas apontam para a grande possibilidade de erros no uso de valores internacionais de taxa metabólica e esta pesquisa ratifica a necessidade de elaboração de estudos para a determinação desta taxa condizente com as características do homem brasileiro. A significativa concordância do PMV com a sensação relatada pelos funcionários não é característica de trabalho de campo.There are two groups sharing research on thermal comfort. The first is devoted to research in environmental chambers held within an environment controlled by the investigator. The second group is dedicated to the research field in which the researcher does not interfere with environmental variables, personal and subjective, does not determine the activities to be carried on clothing and not to be used, however, notes, notes, estimates, and table or calculates the values of variables, indices and parameters of thermal comfort. The research is based on the series of International Standards ISO - International Organization for Standardization supriem that the lack of specific national legislation on the subject: thermal comfort. This study aimed to examine the existence of thermal comfort in the metal mechanic with employees performing their normal activities. For this, proceeded to assess the conditions and perceptions of the thermal environment, the survey was made of the influence of variables (metabolic rate, thermal clothing, air temperature, mean radiant temperature, speed and relative humidity) and the comfort subjective parameters (thermal sensation and preference) in May, August and November 2010. The industry investigated is located in the city of Ponta Grossa, Parana, Brazil. Based on the measurements of environmental variables, tables of personal variables, the calculation of the index of Predicted Mean Vote (PMV) and predicted percentage of dissatisfied (PPD), a collection of subjective parameters, the main results show that: a) the analyzed sectors provide heat and discomfort for employees who like a more refreshed, b) the PMV confirms that employees feel heat in industrial environments, c) the PMV model adopted by ISO 7730 (2005) applies to employees the thermal sensation with a coefficient of determination R ² = 0.81 d) in situations full of comfort, ie, PMV = 0 is I = 35.08% and there are a range of thermal acceptability (-0.5 < 0.5) with a maximum of 40.37% dissatisfied. Therefore, the outdoor environments have heat discomfort. There is a clear need for development of the Brazilian Code of thermal comfort, as well as conducting studies to determine the thermal insulation of work clothes and protective. The research points to the possibility of large errors in the use of international values of metabolic rate and confirms the need for studies to determine the metabolic rate according to the characteristics of the Brazilian man. The significant agreement of the PMV with the sensation reported by employees is not characteristic of the field.porUniversidade Tecnológica Federal do ParanáPonta GrossaPrograma de Pós-Graduação em Engenharia de ProduçãoUTFPRBrasilCNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA DE PRODUCAOEngenharia de ProduçãoTemperatura - Efeito fisiológicoConforto humanoSatisfação no trabalhoAmbiente de trabalhoTemperature - Physiological effectHuman comfortJob satisfactionWork environmentCondições e parâmetros para a determinação de conforto térmico em ambientes industriais do ramo metal mecânicoConditions and parameters for the determination of thermal comfort in industrial environments of the metal mechanicalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisPonta GrossaXavier, Antonio Augusto de Paulahttp://lattes.cnpq.br/1328761093168892Santos Junior, Guataçara doshttp://lattes.cnpq.br/5026078100746374Barbosa, Miriam JerônimoFrancisco, Antonio Carlos deSantos Junior, Guataçara dosXavier, Antonio Augusto de Paulahttp://lattes.cnpq.br/0282158449121281Pinto, Norma de Meloinfo:eu-repo/semantics/embargoedAccessreponame:Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))instname:Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)instacron:UTFPRORIGINALPG_PPGEP_M_Pinto, Norma de Melo_2011.pdfPG_PPGEP_M_Pinto, Norma de Melo_2011.pdfapplication/pdf4633678http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/3739/1/PG_PPGEP_M_Pinto%2c%20Norma%20de%20Melo_2011.pdff5e94698222d96df2632c1040bfc004fMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81290http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/3739/2/license.txtb9d82215ab23456fa2d8b49c5df1b95bMD52TEXTPG_PPGEP_M_Pinto, Norma de Melo_2011.pdf.txtPG_PPGEP_M_Pinto, Norma de Melo_2011.pdf.txtExtracted texttext/plain176298http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/3739/3/PG_PPGEP_M_Pinto%2c%20Norma%20de%20Melo_2011.pdf.txt3b6326ad628300638a5586c34804909dMD53THUMBNAILPG_PPGEP_M_Pinto, Norma de Melo_2011.pdf.jpgPG_PPGEP_M_Pinto, Norma de Melo_2011.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1384http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/3739/4/PG_PPGEP_M_Pinto%2c%20Norma%20de%20Melo_2011.pdf.jpgc8dc254fb06cdc7a1d94511ecf80a577MD541/37392018-12-08 03:00:44.591oai:repositorio.utfpr.edu.br:1/3739TmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbywgYXV0b3Jpem8gYSBVVEZQUiBhIHZlaWN1bGFyLCAKYXRyYXbDqXMgZG8gUG9ydGFsIGRlIEluZm9ybWHDp8OjbyBlbSBBY2Vzc28gQWJlcnRvIChQSUFBKSBlIGRvcyBDYXTDoWxvZ29zIGRhcyBCaWJsaW90ZWNhcyAKZGVzdGEgSW5zdGl0dWnDp8Ojbywgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBkZSBhY29yZG8gY29tIGEgTGVpIG5vIDkuNjEwLzk4LCAKbyB0ZXh0byBkZXN0YSBvYnJhLCBvYnNlcnZhbmRvIGFzIGNvbmRpw6fDtWVzIGRlIGRpc3BvbmliaWxpemHDp8OjbyByZWdpc3RyYWRhcyBubyBpdGVtIDQgZG8gCuKAnFRlcm1vIGRlIEF1dG9yaXphw6fDo28gcGFyYSBQdWJsaWNhw6fDo28gZGUgVHJhYmFsaG9zIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28gZGUgR3JhZHVhw6fDo28gZSAKRXNwZWNpYWxpemHDp8OjbywgRGlzc2VydGHDp8O1ZXMgZSBUZXNlcyBubyBQb3J0YWwgZGUgSW5mb3JtYcOnw6NvIGUgbm9zIENhdMOhbG9nb3MgRWxldHLDtG5pY29zIGRvIApTaXN0ZW1hIGRlIEJpYmxpb3RlY2FzIGRhIFVURlBS4oCdLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkLCB2aXNhbmRvIGEgCmRpdnVsZ2HDp8OjbyBkYSBwcm9kdcOnw6NvIGNpZW50w61maWNhIGJyYXNpbGVpcmEuCgogIEFzIHZpYXMgb3JpZ2luYWlzIGUgYXNzaW5hZGFzIHBlbG8ocykgYXV0b3IoZXMpIGRvIOKAnFRlcm1vIGRlIEF1dG9yaXphw6fDo28gcGFyYSBQdWJsaWNhw6fDo28gZGUgClRyYWJhbGhvcyBkZSBDb25jbHVzw6NvIGRlIEN1cnNvIGRlIEdyYWR1YcOnw6NvIGUgRXNwZWNpYWxpemHDp8OjbywgRGlzc2VydGHDp8O1ZXMgZSBUZXNlcyBubyBQb3J0YWwgCmRlIEluZm9ybWHDp8OjbyBlIG5vcyBDYXTDoWxvZ29zIEVsZXRyw7RuaWNvcyBkbyBTaXN0ZW1hIGRlIEJpYmxpb3RlY2FzIGRhIFVURlBS4oCdIGUgZGEg4oCcRGVjbGFyYcOnw6NvIApkZSBBdXRvcmlh4oCdIGVuY29udHJhbS1zZSBhcnF1aXZhZGFzIG5hIEJpYmxpb3RlY2EgZG8gQ8OibXB1cyBubyBxdWFsIG8gdHJhYmFsaG8gZm9pIGRlZmVuZGlkby4gCk5vIGNhc28gZGUgcHVibGljYcOnw7VlcyBkZSBhdXRvcmlhIGNvbGV0aXZhIGUgbXVsdGljw6JtcHVzLCBvcyBkb2N1bWVudG9zIGZpY2Fyw6NvIHNvYiBndWFyZGEgZGEgCkJpYmxpb3RlY2EgY29tIGEgcXVhbCBvIOKAnHByaW1laXJvIGF1dG9y4oCdIHBvc3N1YSB2w61uY3Vsby4KRepositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.utfpr.edu.br:8080/oai/requestopendoar:2018-12-08T05:00:44Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT)) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)false |
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