Análise da influência do tempo de exposição do concreto armado a altas temperaturas nas propriedades mecânicas do aço

• Autor(a) principal: Imperator, Karen
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
• Texto Completo: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/30285
• topic: CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA CIVIL::CONSTRUCAO CIVIL::MATERIAIS E COMPONENTES DE CONSTRUCAO; Concreto armado; Aço - Estruturas; Concreto - Efeito da temperatura; Reinforced concrete; Steel, Structural; Concrete - Effect of temperature on

As estruturas em concreto armado possuem grande empregabilidade na construção civil devido à alta resistência aos esforços externos. Entretanto, sabe-se que, quando submetidas a elevadas temperaturas, perdem parte da sua resistência mecânica. Apesar de suportar consideráveis esforços de compressão, o concreto não possui bons resultados quando submetido à tração, tornando necessário um maior desempenho da armadura para manter a estabilidade do elemento estrutural. Em situações de aquecimento, o aço experimenta efeitos de fluência e dilatação excessiva e sofre uma redução no seu módulo de elasticidade, comprometendo sua resistência. Para minimizar a ocorrência desses fenômenos, é possível utilizar o concreto como barreira protetora das barras de aço. A fim de avaliar o comportamento dessas estruturas, foram realizados ensaios para determinar a influência da proteção dada ao aço, pelo concreto, em relação à temperatura e ao tempo de exposição desses elementos. Os ensaios foram realizados em corpos de prova em concreto armado e, também, em barras livres, com o intuito de realizar uma análise comparativa entre eles. O tempo de exposição variou entre 60, 90 e 120 minutos e as temperaturas utilizadas foram 400°C e 600°C. Para o primeiro valor de aquecimento, os ensaios geraram resultados qualitativos indicando um aumento na resistência última das barras de aço e uma baixa variação no módulo de elasticidade. Em contrapartida, os ensaios realizados a 600°C, baseados em análise quantitativa, apresentaram uma redução de 2,26% a 13,49% no módulo de elasticidade, a depender da situação de ensaio.