“Eu não sou lixo”: abjeção na vida de catadoras e catadores de materiais recicláveis

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Kuhn, Daniela Isabel
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
Texto Completo: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/2144
Resumo: Abordo, nesta tese, a rotina de trabalho das catadoras e dos catadores de materiais recicláveis, buscando refletir como a noção de abjeção se expressa na vida destas pessoas. Para tanto, foi realizada uma pesquisa de campo inspirada na etnografia. Esta vivência ocorreu em uma associação de catadoras/es na região metropolitana de Curitiba, além de abarcar experiências em eventos referentes ao mundo da catação que contaram com a participação do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR). Parti de uma compreensão de que o trabalho das/os catadoras/es tem sido uma atividade plenamente vinculada à estrutura do sistema capitalista. A prática da produção e do intenso consumo gera uma volumosa quantidade de materiais descartados, condição básica para a existência do trabalho de catação na sua atual configuração. Além disso, a profissão de catadora/r tem sido exercida, de maneira geral, em condições precárias e indignas, o que permanece como uma característica de vários outros trabalhos no sistema capitalista. Os dados de campo se mostraram férteis para a reflexão sobre as relações entre as condições precárias deste trabalho e a incidência da abjeção na vida das/os catadoras/es, sobretudo pelo fato de trabalharem com o lixo. Relativizo as noções de bagunça e de sujeira – historicamente construídas – pois as percebo como componentes encharcados de uma moralidade que contribui intensamente para que as/os catadoras/es sejam classificadas/os como corpos abjetos. São analisadas, também, algumas marcas de abjeção presentes nas relações internas entre catadoras/es e outras instituições. Nesta análise, são apresentados alguns desafios de se instituir um projeto de trabalho cooperativo e guiado pela autogestão, como proposto no estatuto da associação pesquisada e os princípios do MNCR. A instalação de um artefato tecnológico na associação – uma esteira motorizada – estimulou reflexões sobre a introdução de discursos e práticas permeados pelo controle e disciplinarização das/os trabalhadoras/es. Aponta-se, ainda, que existe uma carência de um processo de formação que venha a estimular um entendimento mais claro sobre os modelos de trabalho solidário e cooperativo. Outro aspecto significativo figura-se na grande quantidade de mulheres que assumem esta profissão, existindo uma probabilidade de ser maioria. As histórias de vida narradas por várias catadoras demonstraram marcas de violências, acompanhadas pela expressão de terem se sentido “como lixo”. O estudo permitiu concluir que ser catadora/r de materiais recicláveis tem significado conviver com a realidade de existência como um corpo que causa abjeção. Reconhecer que existe uma concepção a respeito das/os catadoras/es que as/os enquadra como corpos abjetos, que opera preconceitos, discriminações, medos e violências, pode significar uma possibilidade de se rever esta percepção.
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A prática da produção e do intenso consumo gera uma volumosa quantidade de materiais descartados, condição básica para a existência do trabalho de catação na sua atual configuração. Além disso, a profissão de catadora/r tem sido exercida, de maneira geral, em condições precárias e indignas, o que permanece como uma característica de vários outros trabalhos no sistema capitalista. Os dados de campo se mostraram férteis para a reflexão sobre as relações entre as condições precárias deste trabalho e a incidência da abjeção na vida das/os catadoras/es, sobretudo pelo fato de trabalharem com o lixo. Relativizo as noções de bagunça e de sujeira – historicamente construídas – pois as percebo como componentes encharcados de uma moralidade que contribui intensamente para que as/os catadoras/es sejam classificadas/os como corpos abjetos. São analisadas, também, algumas marcas de abjeção presentes nas relações internas entre catadoras/es e outras instituições. Nesta análise, são apresentados alguns desafios de se instituir um projeto de trabalho cooperativo e guiado pela autogestão, como proposto no estatuto da associação pesquisada e os princípios do MNCR. A instalação de um artefato tecnológico na associação – uma esteira motorizada – estimulou reflexões sobre a introdução de discursos e práticas permeados pelo controle e disciplinarização das/os trabalhadoras/es. Aponta-se, ainda, que existe uma carência de um processo de formação que venha a estimular um entendimento mais claro sobre os modelos de trabalho solidário e cooperativo. Outro aspecto significativo figura-se na grande quantidade de mulheres que assumem esta profissão, existindo uma probabilidade de ser maioria. As histórias de vida narradas por várias catadoras demonstraram marcas de violências, acompanhadas pela expressão de terem se sentido “como lixo”. O estudo permitiu concluir que ser catadora/r de materiais recicláveis tem significado conviver com a realidade de existência como um corpo que causa abjeção. Reconhecer que existe uma concepção a respeito das/os catadoras/es que as/os enquadra como corpos abjetos, que opera preconceitos, discriminações, medos e violências, pode significar uma possibilidade de se rever esta percepção.In this thesis, I depict the work routine of the recyclable material collectors, seeking the realization of how the notion of abjection is expressed in the life of these people. As such, a field research was conducted inspired in ethnography. This practice took place in an association of recyclable material collectors in the metropolitan region of Curitiba, besides incorporating experiences in events related to the world of garbage collection, with the participation of the National Movement of Recyclable Material Collectors (in Portuguese, MNCR). I assumed that the work of recyclable material collectors has been an activity that is utterly associated with the capitalist system. The exercise of production and heavy consumption generates a vast quantity of disposed material, which is the basic condition for the existence of the work related to garbage collection in its current setting. Besides, the occupation of garbage collector has been executed, generally, in precarious and inhuman conditions, as it is characteristic of many other work environments in the capitalist system. The field data reveals to be a rich source for reflection upon the relationship between these precarious working conditions, and the incidence of abjection in the lives of recyclable material collectors, mainly because they work with garbage. The notion of chaos and filth when historically built is put into perspective when I perceived them as components soaked in morality, which intensely contributes to the garbage collector to be classified as abject bodies. It is noted that some signs of abjections are present in internal relationship between the collectors and other institutions. Furthermore, some challenges are raised in this analysis, so as to work towards a collaborative project guided by self-management, as proposed by the association of recyclable material collectors’ statute, and in the principles of the National Movement of Recyclable Material Collectors. The installation of a technological artifact – a rolling conveyor system - at the association, stimulated the observations about the introduction of discourses and practices, permeated by the control and discipline of the recyclable material collectors’ work. It is also noted that there is a need of a formation process, which stimulates a clear understanding about the models of a solidary and collective labor. Another significant aspect on this research is in the great number of women who become workers in the field, with a probability to represent the majority of the recyclable material collectors in that region. The life stories, told by the female recyclable material collectors, often involve acts of violence and abuse, followed by the manifestation of feeling “like garbage”. This study allows me to conclude that, being a recyclable material collector implies to live with the reality of existing in a body that causes abjection. The fact that we realize that there is bias around the recyclable material collectors, which frames them as abject bodies, and consequently leads to prejudice and discrimination, fear and violence, may indicate that there is a possibility to change this perception.porUniversidade Tecnológica Federal do ParanáCuritibaPrograma de Pós-Graduação em Tecnologia e SociedadeUTFPRBrasilCNPQ::CIENCIAS HUMANASSociais e HumanidadesCorpo humano - Aspectos simbólicosAmbiente de trabalho - Aspectos sociaisDivisão do trabalho por sexoHuman body - Symbolic aspectsSexual division of laborWork environment - Social aspects“Eu não sou lixo”: abjeção na vida de catadoras e catadores de materiais recicláveis“I’m not garbage”: abjection in the lives of recyclable material collectorsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisCuritibaQueluz, Gilson Leandrohttp://lattes.cnpq.br/9402463923848550Carvalho, Marília Gomes deBeatriz, Marilene ZazulaGiordani, Rubia Carla FormighieriGomes, Ana Rubia Wolfhttp://lattes.cnpq.br/8052541271348815Kuhn, Daniela Isabelinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))instname:Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)instacron:UTFPRORIGINALCT_PPGTE_D_Kuhn, Daniela Isabel_ 2016.pdfCT_PPGTE_D_Kuhn, Daniela Isabel_ 2016.pdfapplication/pdf3382599http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/2144/1/CT_PPGTE_D_Kuhn%2c%20Daniela%20Isabel_%202016.pdf06a5db10706f5bd529cc9ef829b7b9ebMD51TEXTCT_PPGTE_D_Kuhn, Daniela Isabel_ 2016.pdf.txtCT_PPGTE_D_Kuhn, Daniela Isabel_ 2016.pdf.txtExtracted texttext/plain781201http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/2144/2/CT_PPGTE_D_Kuhn%2c%20Daniela%20Isabel_%202016.pdf.txtb3f98048febc3ab169ada0ced1c6ec6eMD52THUMBNAILCT_PPGTE_D_Kuhn, Daniela Isabel_ 2016.pdf.jpgCT_PPGTE_D_Kuhn, Daniela Isabel_ 2016.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1203http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/2144/3/CT_PPGTE_D_Kuhn%2c%20Daniela%20Isabel_%202016.pdf.jpg1bcfdf2d4a03645fd7f8d8ca18aa416aMD531/21442017-06-27 15:37:57.97oai:repositorio.utfpr.edu.br:1/2144Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.utfpr.edu.br:8080/oai/requestopendoar:2017-06-27T18:37:57Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT)) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)false
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