Estudo da imobilização celular de Saccharomyces cerevisiae em alginato de cálcio

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Kovaleski, Gabriela
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
Texto Completo: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/4087
Resumo: A imobilização celular é um termo que descreve as muitas formas em que as células podem ser encapsuladas ou aprisionadas. Um dos métodos mais utilizados da imobilização celular é a encapsulação em matriz porosa. É baseada na inclusão de células dentro de uma rede/malha rígida impedindo que as células se difundam no meio. Possui vantagens comparada com o sistema convencional, como a alta densidade celular e processos mais rápidos, mas a transferência de massa e os parâmetros ideais são dificuldades encontradas na encapsulação. Neste trabalho foi estudado o processo de imobilização celular de leveduras através da técnica de encapsulação em alginato de cálcio durante a fermentação alcoólica. Para isso, realizou-se 4 etapas: a pré-fermentação, teste experimentais preliminares, experimento e a aplicação da encapsulação. Com os testes preliminares foi possível encontrar 11 variáveis que influenciam na encapsulação, onde 3 delas foram estudadas no experimento: a concentração do alginato de sódio, do cloreto de cálcio e a concentração inicial de leveduras. Nas concentrações de 3% e 4% de alginato de sódio, o pH, °Brix, a turbidez e o diâmetro das esferas foram semelhantes, mas utilizou-se a concentração de 3% nas próximas fermentações para diminuição dos custos. O mesmo foi observado com 3% e 4% de cloreto de cálcio nas análises de etanol e consumo de substrato. Com diferentes concentrações inicias de levedura (4x105, 5x106 e 1x107 células/mL), verificou-se que com a maior concentração de levedura o processo de fermentação foi mais rápido. O produto selecionado para aplicar essas variáveis foi a sidra. Conseguiu-se obter uma produção de etanol maior na sidra com leveduras imobilizadas que nas leveduras livres, já que nas primeiras leveduras são protegidas do etanol pela matriz. Análises de turbidez e coloração entre as sidras foram relacionadas. Com imagens realizadas pelo MEV, observou-se o crescimento celular nas esferas de alginato de cálcio. Concluem-se que a encapsulação de leveduras com alginato de cálcio possui vantagens como: alta concentração de células e produção de etanol mais rápida, e quando estudada as suas variáveis, é possível reduzir os custos desse método de imobilização.
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Neste trabalho foi estudado o processo de imobilização celular de leveduras através da técnica de encapsulação em alginato de cálcio durante a fermentação alcoólica. Para isso, realizou-se 4 etapas: a pré-fermentação, teste experimentais preliminares, experimento e a aplicação da encapsulação. Com os testes preliminares foi possível encontrar 11 variáveis que influenciam na encapsulação, onde 3 delas foram estudadas no experimento: a concentração do alginato de sódio, do cloreto de cálcio e a concentração inicial de leveduras. Nas concentrações de 3% e 4% de alginato de sódio, o pH, °Brix, a turbidez e o diâmetro das esferas foram semelhantes, mas utilizou-se a concentração de 3% nas próximas fermentações para diminuição dos custos. O mesmo foi observado com 3% e 4% de cloreto de cálcio nas análises de etanol e consumo de substrato. 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L’une des méthodes d’immobilisation cellulaire la plus utilisée est l’encapsulation dans une matrice poreuse. Elle est basée sur l'inclusion de cellules dans un réseau / maillage rigide les empêchant de se répandre dans le milieu. Elle présente des avantages par rapport au système conventionnel, telle qu'une densité cellulaire élevée et des processus plus rapidez mais, le transfert de masse et les paramètres idéaux sont des difficultés rencontrées lors de l’encapsulation. Dans ce travail, le processus d'immobilisation des cellules de levure a été étudié par la technique d'encapsulation d'alginate de calcium au cours de la fermentation alcoolique. Pour cela, quatre étapes ont été effectuées: pré-fermentation, tests expérimentaux préliminaires, expérience et application de l'encapsulation. Avec les tests préliminaires, il a été possible de trouver 11 variables qui influencent l’encapsulation dont 3 ont été étudiées dans le expérience: la concentration en alginate de sodium et em chlorure de calcium et la concentration initiale en levures. Aux concentrations de 3% et 4% d'alginate de sodium, le pH, le Brix, la turbidité et le diamètre des billes étaient similaires mais, dans le but de réduire les coûts nous avons utilisé la concentration de 3%. La même chose a été observée avec 3% et 4% de chlorure de calcium dans les analyses d'éthanol et la consommation de substrat. Avec différentes concentrations initiales de levure (4x105, 5x106 et 1x107 cellules/mL), il a été vérifié qu’avec une concentration plus élevée de levure, le processus de fermentation était plus rapide. Le produit choisi pour appliquer ces variables a été le cidre. Il a été possible d'obtenir une production de cidre plus importante avec les levures immobilisées qu’avec les levures libres, puisque les premières sont protégées de l'éthanol par la matrice. Les analyses de turbidité et de coloration entre les cidres ont été comparées. Une croissance cellulaire a été observée dans les billes d'alginate de calcium grâce à des images réalisées par meb. Nous concluons que l’encapsulation de levures avec de l’alginate de calcium présente des avantages tels que: une concentration cellulaire élevée et une production plus rapide d’éthanol et, en étudiant ses variables, il est possible de réduire les coûts de cette méthode d’immobilisation.porUniversidade Tecnológica Federal do ParanáPonta GrossaPrograma de Pós-Graduação em BiotecnologiaUTFPRBrasilCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICASBiotecnologiaBiotecnologiaFermentaçãoLevedurasCápsulas (Farmácia)BiotechnologyFermentationYeastCapsules (Pharmacy)Estudo da imobilização celular de Saccharomyces cerevisiae em alginato de cálcioÉtude de l’immobilisation cellulaire de Saccharomyces cerevisiae dans l’alginate de calciuminfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisPonta GrossaBittencourt, Juliana Vitoria Messiashttp://lattes.cnpq.br/5844979052853050Rodrigues, Sabrina Ávilahttp://lattes.cnpq.br/1165441010027633Marinho, Marina TolentinoNascimento, Mariana Machado Fidelis doRodrigues, Sabrina Ávilahttp://lattes.cnpq.br/6293509545986621Kovaleski, Gabrielainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))instname:Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)instacron:UTFPRORIGINALPG_PPGBIOTEC_M_Kovaleski, Gabriela_2019.pdfPG_PPGBIOTEC_M_Kovaleski, Gabriela_2019.pdfapplication/pdf2877814http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/4087/1/PG_PPGBIOTEC_M_Kovaleski%2c%20Gabriela_2019.pdfb4ad728ae4e4a48d5beb6e00a24968ffMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81290http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/4087/2/license.txtb9d82215ab23456fa2d8b49c5df1b95bMD52TEXTPG_PPGBIOTEC_M_Kovaleski, Gabriela_2019.pdf.txtPG_PPGBIOTEC_M_Kovaleski, Gabriela_2019.pdf.txtExtracted texttext/plain141447http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/4087/3/PG_PPGBIOTEC_M_Kovaleski%2c%20Gabriela_2019.pdf.txt91b92e8be2e976932efa947aacce919fMD53THUMBNAILPG_PPGBIOTEC_M_Kovaleski, Gabriela_2019.pdf.jpgPG_PPGBIOTEC_M_Kovaleski, Gabriela_2019.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1296http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/4087/4/PG_PPGBIOTEC_M_Kovaleski%2c%20Gabriela_2019.pdf.jpg833f3261b19c730adf59cfee683ae8f8MD541/40872019-05-29 03:00:51.203oai:repositorio.utfpr.edu.br:1/4087TmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbywgYXV0b3Jpem8gYSBVVEZQUiBhIHZlaWN1bGFyLCAKYXRyYXbDqXMgZG8gUG9ydGFsIGRlIEluZm9ybWHDp8OjbyBlbSBBY2Vzc28gQWJlcnRvIChQSUFBKSBlIGRvcyBDYXTDoWxvZ29zIGRhcyBCaWJsaW90ZWNhcyAKZGVzdGEgSW5zdGl0dWnDp8Ojbywgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBkZSBhY29yZG8gY29tIGEgTGVpIG5vIDkuNjEwLzk4LCAKbyB0ZXh0byBkZXN0YSBvYnJhLCBvYnNlcnZhbmRvIGFzIGNvbmRpw6fDtWVzIGRlIGRpc3BvbmliaWxpemHDp8OjbyByZWdpc3RyYWRhcyBubyBpdGVtIDQgZG8gCuKAnFRlcm1vIGRlIEF1dG9yaXphw6fDo28gcGFyYSBQdWJsaWNhw6fDo28gZGUgVHJhYmFsaG9zIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28gZGUgR3JhZHVhw6fDo28gZSAKRXNwZWNpYWxpemHDp8OjbywgRGlzc2VydGHDp8O1ZXMgZSBUZXNlcyBubyBQb3J0YWwgZGUgSW5mb3JtYcOnw6NvIGUgbm9zIENhdMOhbG9nb3MgRWxldHLDtG5pY29zIGRvIApTaXN0ZW1hIGRlIEJpYmxpb3RlY2FzIGRhIFVURlBS4oCdLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkLCB2aXNhbmRvIGEgCmRpdnVsZ2HDp8OjbyBkYSBwcm9kdcOnw6NvIGNpZW50w61maWNhIGJyYXNpbGVpcmEuCgogIEFzIHZpYXMgb3JpZ2luYWlzIGUgYXNzaW5hZGFzIHBlbG8ocykgYXV0b3IoZXMpIGRvIOKAnFRlcm1vIGRlIEF1dG9yaXphw6fDo28gcGFyYSBQdWJsaWNhw6fDo28gZGUgClRyYWJhbGhvcyBkZSBDb25jbHVzw6NvIGRlIEN1cnNvIGRlIEdyYWR1YcOnw6NvIGUgRXNwZWNpYWxpemHDp8OjbywgRGlzc2VydGHDp8O1ZXMgZSBUZXNlcyBubyBQb3J0YWwgCmRlIEluZm9ybWHDp8OjbyBlIG5vcyBDYXTDoWxvZ29zIEVsZXRyw7RuaWNvcyBkbyBTaXN0ZW1hIGRlIEJpYmxpb3RlY2FzIGRhIFVURlBS4oCdIGUgZGEg4oCcRGVjbGFyYcOnw6NvIApkZSBBdXRvcmlh4oCdIGVuY29udHJhbS1zZSBhcnF1aXZhZGFzIG5hIEJpYmxpb3RlY2EgZG8gQ8OibXB1cyBubyBxdWFsIG8gdHJhYmFsaG8gZm9pIGRlZmVuZGlkby4gCk5vIGNhc28gZGUgcHVibGljYcOnw7VlcyBkZSBhdXRvcmlhIGNvbGV0aXZhIGUgbXVsdGljw6JtcHVzLCBvcyBkb2N1bWVudG9zIGZpY2Fyw6NvIHNvYiBndWFyZGEgZGEgCkJpYmxpb3RlY2EgY29tIGEgcXVhbCBvIOKAnHByaW1laXJvIGF1dG9y4oCdIHBvc3N1YSB2w61uY3Vsby4KRepositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.utfpr.edu.br:8080/oai/requestopendoar:2019-05-29T06:00:51Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT)) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)false
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