Análise do fator de iluminância em salas de aula de escolas municipais de Toledo - PR

• Autor(a) principal: Prado, Eddie Weslley Cordeiro
• Data de Publicação: 2019
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
• Texto Completo: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/25028
• topic: CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA CIVIL::CONSTRUCAO CIVIL::MATERIAIS E COMPONENTES DE CONSTRUCAO; Iluminação de interiores; Ambiente de sala de aula; Crianças - Desenvolvimento; Aprendizagem; Interior lighting; Classroom environment; Child development; Learning

Todo ambiente deve receber luz, seja ela natural ou artificial, pois quando há um maior nível de iluminação, há um aumento da visibilidade, da velocidade e da precisão na realização das tarefas. Sabe-se que durante o desenvolvimento de uma pessoa, a fase da educação infantil é de extrema importância, pois as experiências tidas no início da vida causam efeitos até a sua fase adulta. Desta forma, é importante manter uma educação infantil de qualidade, a fim de proporcionar um melhor desenvolvimento cognitivo e físico para os alunos. Mas um dos principais fatores que garantem a qualidade no ensino é a presença de luz no ambiente, e conforme a NBR 8995/2013, existem alguns valores mínimos que devem ser atendidos para que a iluminância seja suficiente para realização das tarefas no ambiente escolar. Desta forma, o presente trabalho apresenta como objetivo quantificar a iluminância das salas de aula das escolas municipais de Toledo – PR, a fim de identificar se as mesmas atendem os parâmetros estabelecidos na NBR 8995/2013. Utilizando-se dos procedimentos técnicos de pesquisa de campo, foram avaliadas quatro escolas, todas dentro do limite municipal de Toledo – PR. A análise foi realizada com auxílio do aparelho luxímetro e pela análise dos dados em planilha. Num contexto geral, apenas 12,8% das 336 medições realizadas nas sete salas das quatro escolas, nos três dias de medições e sob os quatro tipos de situações atingiram a norma, enquanto que, na melhor condição, de luzes acesas e cortinas abertas, aproximadamente 41,67% das 84 medições atingiram o mínimo exigido. Assim, foi possível reconhecer falhas relacionadas ao tamanho das salas, das janelas, da localização das salas bem como a problemática da falta de lâmpadas artificiais nas salas de aulas e as possíveis medidas que devem ser adotadas de modo a corrigir a iluminância, visando melhorar o conforto visual das salas de aula e consequentemente o aprendizado e o desenvolvimento dos alunos que ali estudam.