Aspectos biometeorológicos do cultivo de híbridos de milho em diferentes estádios fenológicos e arranjos espaciais
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT)) |
Texto Completo: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/10709 |
Resumo: | O milho é a segunda commodity agrícola mais produzida no Brasil, ficando atrás apenas da soja. Logo, sua importância para a economia nacional é imprescindível. Porém, se trata de cultura bastante sensível às variações meteorológicas, sendo estas capazes de reduzir em até 100% o potencial produtivo de lavouras comerciais. Neste âmbito, objetivou-se por meio do presente trabalho avaliar a dinâmica das variáveis agrometeorológicas durante o ciclo de híbridos de milho submetidos a diferentes arranjos espaciais. O trabalho foi realizado na Estação Experimental, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Câmpus Dois Vizinhos, durante o período de setembro de 2016 a janeiro de 2017. O experimento foi montado em esquema trifatorial 4x3x2, onde foram cultivados dois híbridos de milho, P30F53 e P1630, submetidos a três arranjos espaciais de semeadura: linhas simples de 60 cm entre linhas, linhas duplas de 60x30 cm entre linhas e linhas simples de 45 cm entre linhas. O terceiro fator foi o ciclo da cultura, subdividido em 4 períodos principais: P1, emergência até 12 folhas completamente desenvolvidas (V12); P2, V12 até início de polinização; P3, polinização até grão leitoso (R3) e P4, grão leitoso até maturação fisiológica. Após o início da emergência das plântulas de milho foram realizadas avaliações semanais dos componentes agrometeorológicos com o uso de duas estações micrometeorológicas, modelos HOBO UX 120-006M e HOBO H21-002. Cada dia de avaliação era subdividido em três rodadas de leituras, iniciando cada uma às 9:00, 12:00 e 14:00 horas. Em cada parcela a microestação ficava instalada por 5 minutos até a estabilização dos sensores e correta leitura dos componentes agrometeorológicos. Para reduzir o erro experimental proporcionado pelo decorrer do dia, as leituras eram iniciadas em parcelas alternadas, começando pela parcela 1 nas semanas ímpares e pela parcela 24 nas semanas pares. Os tratamentos avaliados não foram capazes de provocar mudanças na umidade relativa do ar e na temperatura do solo. O crescimento das plantas de milho é capaz de reduzir a velocidade do vento em mais de 800%. O fator arranjo de plantas não foi significativo para proporcionar mudanças na dinâmica da radiação solar e radiação fotossinteticamente ativa. O híbrido P30F53 apresentou-se mais eficiente na utilização dos componentes agrometeorológicos de radiação solar global e radiação fotossinteticamente ativa na população de plantas testada quando comparado ao híbrido P1630. Nenhum dos híbridos avaliados foi capaz de alterar o microclima da lavoura antes do estádio de polinização. Após o início da senescência das plantas estas passaram a exercer menor influência no comportamento das variáveis agrometeorológicas. |
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2020-11-13T11:26:47Z2020-11-13T11:26:47Z2017-11-24PELLIZZARI, Erick Vinicius. Aspectos biometeorológicos do cultivo de híbridos de milho em diferentes estádios fenológicos e arranjos espaciais. 2017. 38 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Agronomia) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Dois Vizinhos, 2017.http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/10709O milho é a segunda commodity agrícola mais produzida no Brasil, ficando atrás apenas da soja. Logo, sua importância para a economia nacional é imprescindível. Porém, se trata de cultura bastante sensível às variações meteorológicas, sendo estas capazes de reduzir em até 100% o potencial produtivo de lavouras comerciais. Neste âmbito, objetivou-se por meio do presente trabalho avaliar a dinâmica das variáveis agrometeorológicas durante o ciclo de híbridos de milho submetidos a diferentes arranjos espaciais. O trabalho foi realizado na Estação Experimental, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Câmpus Dois Vizinhos, durante o período de setembro de 2016 a janeiro de 2017. O experimento foi montado em esquema trifatorial 4x3x2, onde foram cultivados dois híbridos de milho, P30F53 e P1630, submetidos a três arranjos espaciais de semeadura: linhas simples de 60 cm entre linhas, linhas duplas de 60x30 cm entre linhas e linhas simples de 45 cm entre linhas. O terceiro fator foi o ciclo da cultura, subdividido em 4 períodos principais: P1, emergência até 12 folhas completamente desenvolvidas (V12); P2, V12 até início de polinização; P3, polinização até grão leitoso (R3) e P4, grão leitoso até maturação fisiológica. Após o início da emergência das plântulas de milho foram realizadas avaliações semanais dos componentes agrometeorológicos com o uso de duas estações micrometeorológicas, modelos HOBO UX 120-006M e HOBO H21-002. Cada dia de avaliação era subdividido em três rodadas de leituras, iniciando cada uma às 9:00, 12:00 e 14:00 horas. Em cada parcela a microestação ficava instalada por 5 minutos até a estabilização dos sensores e correta leitura dos componentes agrometeorológicos. Para reduzir o erro experimental proporcionado pelo decorrer do dia, as leituras eram iniciadas em parcelas alternadas, começando pela parcela 1 nas semanas ímpares e pela parcela 24 nas semanas pares. Os tratamentos avaliados não foram capazes de provocar mudanças na umidade relativa do ar e na temperatura do solo. O crescimento das plantas de milho é capaz de reduzir a velocidade do vento em mais de 800%. O fator arranjo de plantas não foi significativo para proporcionar mudanças na dinâmica da radiação solar e radiação fotossinteticamente ativa. O híbrido P30F53 apresentou-se mais eficiente na utilização dos componentes agrometeorológicos de radiação solar global e radiação fotossinteticamente ativa na população de plantas testada quando comparado ao híbrido P1630. Nenhum dos híbridos avaliados foi capaz de alterar o microclima da lavoura antes do estádio de polinização. Após o início da senescência das plantas estas passaram a exercer menor influência no comportamento das variáveis agrometeorológicas.Corn is the second agricultural commodity more produced in Brazil, behind only soybeans. So its importance to the national economy is indispensable. But it is aculture very sensitive to climatic conditions, which are able to reduce up to 100% of the productive potential of commercial crops. In this context, the objective was with the work to evaluate the behavior of the agrometeorological variables during the cycle of maize hybrids submitted to different spatial arrangements. Work will be realized on the Experimental Station of the Federal Technological University of Paraná - Câmpus Dois Vizinhos, during the period from September 2016 to January 2017. Experiment will be realized in a factorial experimental 4x3x2, where two maize hybrids, P30F53 and P1630, were submitted to three spatial arrangements: single lines of 60 cm between lines, double lines of 60x30 cm between lines and single lines of 45 cm between lines The third factor to be considered was the corn cycle, subdivided into 4 main periods: P1, emergence up to 12 fully developed leaves (V12); P2, V12 until start of pollination; P3, pollination up to milky grain (R3) and P4, milky grain until physiological maturation. After the emergence of maize seedlings, weekly evaluations of the agrometeorological components were realize using two micrometeorological stations, models HOBO UX 120-006M and HOBO H21-002. Each measure day was subdivided into three rounds of readings, each starting at 9:00, 12:00 and 14:00 hours. In each plot the microestation was installed for 5 minutes until the stabilization of the sensors and correct reading of the agrometeorological components. To reduce the experimental error provided duration the day, the readings were started in alternate plots, starting with plot 1 in unpaired weeks and plot 24 in pair weeks. The treatments evaluated were not able to induce changes in relative humidity and soil temperature. The growth of corn plants is able to reduce wind speed by more than 800%. The plant arrangement factor was not significant to modify the behavior of the Global Solar Radiation and Photosynthetically Active Radiation. The P30F53 hybrid was more efficient in the use of the Agrometeorological components of Global Solar Radiation and Photosynthetically Active Radiation in the plant population tested when compared to the P1630 hybrid. None of the measure hybrids were able to change the microclimate of the crop before the pollination stage. After the senescence of the plants, they had less influence on thebehavior of the agrometeorological variables.porUniversidade Tecnológica Federal do ParanáDois VizinhosAgronomiaUTFPRBrasilCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIAMilho híbridoMicroclimatologiaSemeaduraHybrid cornMicroclimatologyPlanting timeAspectos biometeorológicos do cultivo de híbridos de milho em diferentes estádios fenológicos e arranjos espaciaisBiometeorological aspects of the cultivation of maize hybrids in different phenological stages and spatial arrangementsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisDois VizinhosVieira, Frederico Márcio CorrêaVieira, Frederico Márcio CorrêaAdami, Paulo FernandoNava, Gilmar AntônioPellizzari, Erick Viniciusinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))instname:Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)instacron:UTFPRORIGINALDV_AGR_2017_2_20.pdfapplication/pdf559326http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/10709/1/DV_AGR_2017_2_20.pdfdbcf3dcd2e093d540a6053cf7b9b57ddMD51LICENSElicense.txttext/plain1290http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/10709/2/license.txtb9d82215ab23456fa2d8b49c5df1b95bMD52TEXTDV_AGR_2017_2_20.pdf.txtExtracted texttext/plain72937http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/10709/3/DV_AGR_2017_2_20.pdf.txt8ddf8192f3088a067101886c7630a778MD53THUMBNAILDV_AGR_2017_2_20.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1333http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/10709/4/DV_AGR_2017_2_20.pdf.jpg29e038b91e6c3b888dc752c38826cb5cMD541/107092020-11-13 09:26:47.86oai:repositorio.utfpr.edu.br:1/10709TmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbywgYXV0b3Jpem8gYSBVVEZQUiBhIHZlaWN1bGFyLCAKYXRyYXbDqXMgZG8gUG9ydGFsIGRlIEluZm9ybWHDp8OjbyBlbSBBY2Vzc28gQWJlcnRvIChQSUFBKSBlIGRvcyBDYXTDoWxvZ29zIGRhcyBCaWJsaW90ZWNhcyAKZGVzdGEgSW5zdGl0dWnDp8Ojbywgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBkZSBhY29yZG8gY29tIGEgTGVpIG5vIDkuNjEwLzk4LCAKbyB0ZXh0byBkZXN0YSBvYnJhLCBvYnNlcnZhbmRvIGFzIGNvbmRpw6fDtWVzIGRlIGRpc3BvbmliaWxpemHDp8OjbyByZWdpc3RyYWRhcyBubyBpdGVtIDQgZG8gCuKAnFRlcm1vIGRlIEF1dG9yaXphw6fDo28gcGFyYSBQdWJsaWNhw6fDo28gZGUgVHJhYmFsaG9zIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28gZGUgR3JhZHVhw6fDo28gZSAKRXNwZWNpYWxpemHDp8OjbywgRGlzc2VydGHDp8O1ZXMgZSBUZXNlcyBubyBQb3J0YWwgZGUgSW5mb3JtYcOnw6NvIGUgbm9zIENhdMOhbG9nb3MgRWxldHLDtG5pY29zIGRvIApTaXN0ZW1hIGRlIEJpYmxpb3RlY2FzIGRhIFVURlBS4oCdLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkLCB2aXNhbmRvIGEgCmRpdnVsZ2HDp8OjbyBkYSBwcm9kdcOnw6NvIGNpZW50w61maWNhIGJyYXNpbGVpcmEuCgogIEFzIHZpYXMgb3JpZ2luYWlzIGUgYXNzaW5hZGFzIHBlbG8ocykgYXV0b3IoZXMpIGRvIOKAnFRlcm1vIGRlIEF1dG9yaXphw6fDo28gcGFyYSBQdWJsaWNhw6fDo28gZGUgClRyYWJhbGhvcyBkZSBDb25jbHVzw6NvIGRlIEN1cnNvIGRlIEdyYWR1YcOnw6NvIGUgRXNwZWNpYWxpemHDp8OjbywgRGlzc2VydGHDp8O1ZXMgZSBUZXNlcyBubyBQb3J0YWwgCmRlIEluZm9ybWHDp8OjbyBlIG5vcyBDYXTDoWxvZ29zIEVsZXRyw7RuaWNvcyBkbyBTaXN0ZW1hIGRlIEJpYmxpb3RlY2FzIGRhIFVURlBS4oCdIGUgZGEg4oCcRGVjbGFyYcOnw6NvIApkZSBBdXRvcmlh4oCdIGVuY29udHJhbS1zZSBhcnF1aXZhZGFzIG5hIEJpYmxpb3RlY2EgZG8gQ8OibXB1cyBubyBxdWFsIG8gdHJhYmFsaG8gZm9pIGRlZmVuZGlkby4gCk5vIGNhc28gZGUgcHVibGljYcOnw7VlcyBkZSBhdXRvcmlhIGNvbGV0aXZhIGUgbXVsdGljw6JtcHVzLCBvcyBkb2N1bWVudG9zIGZpY2Fyw6NvIHNvYiBndWFyZGEgZGEgCkJpYmxpb3RlY2EgY29tIGEgcXVhbCBvIOKAnHByaW1laXJvIGF1dG9y4oCdIHBvc3N1YSB2w61uY3Vsby4KRepositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.utfpr.edu.br:8080/oai/requestopendoar:2020-11-13T11:26:47Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT)) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)false |
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