A crítica de Lima Barreto às instituições republicanas e aos costumes políticos da República Velha na obra Os Bruzundangas

• Autor(a) principal: Pina, Almir Messias
• Data de Publicação: 2016
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
• Texto Completo: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/19695
• topic: CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS; Barreto, Lima, 1881-1922; Política e cultura; Política na literatura; Repúblcia - Brasil; Brasileiros - Ética; Politics and culture; Politics in literature; Republics - Brasil; Brazilians - Ethics

Esta pesquisa bibliográfica faz uma leitura da obra satírica Os Bruzundangas, investigando a crítica de Lima Barreto às instituições republicanas e aos costumes políticos da República Velha (1889-1930), buscando investigar a partir dos clássicos que explicam a formação do Brasil, especialmente as obras Raízes do Brasil de Sérgio Buarque de Holanda e Os Donos do Poder de Raymundo Faoro as razões dessa forma de agir do homem público e do brasileiro comum. Num primeiro momento se aborda o contexto histórico, bem como a vida e obra do escritor e jornalista Lima Barreto, pois como será demonstrado ao longo do trabalho, tais circunstâncias explicam muitas das características desse escritor militante. Na análise e compreensão da obra são abordados três aspectos: como se deu a formação do Estado brasileiro a partir da herança colonial portuguesa, alguns aspectos da Constituição Republicana de 1891 e como o conceito de “homem cordial”, cunhado por Sérgio Buarque de Holanda, está presente no modo de agir do brasileiro, contaminando as relações públicas e privadas, impedindo a instalação de uma ordem pública impessoal baseada na aplicação da lei de forma isonômica e o surgimento de uma Administração Pública profissional e pautada na racionalidade.