Biodegradação de atrazina estimulada por Saccharomyces cerevisiae e palha de milho
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT)) |
Texto Completo: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/4140 |
Resumo: | Tendo em vista os vários problemas ambientais e de saúde que o uso crescente de agrotóxicos vem causando necessário a otimização de técnicas que visem a sua rápida degradação. A atrazina (2-cloro-4-etilamino-6-isopropilamino-striazina) é um herbicida amplamente utilizado no controle de ervas daninhas, principalmente nas culturas de milho e cana-de-açúcar. Neste sentido, o presente trabalho objetiva estudar a degradação do herbicida atrazina utilizando a técnica de bioaumento, com biomassa de levedura residual da indústria cervejeira e adição de palha de milho em dois solos, um com histórico de utilização de atrazina e outro sem histórico. Outro fator a ser verificado é o tempo de degradação da atrazina em diferentes concentrações (dose recomendada - DR; triplo da DR e quíntuplo da DR), dessa forma foi elaborado um planejamento fatorial com três fatores e dois níveis de variação e duas repetições no ponto central. Para determinar a quantidade de gás carbônico (CO2) liberado durante os ensaios, o qual reflete a atividade da microbiota do solo responsável pela degradação de compostos orgânicos, foi utilizada a técnica da respiração basal do solo. Outra análise realizada foi a espectroscopia de infravermelho médio com transformada de Fourier (FTIR) a fim de verificar a mineralização do nitrogênio dos grupos aminas. E, para verificar a degradação da atrazina ao longo do experimento (início, 7, 14 e 63 dias) realizou-se a análise de cromatografia gasosa acoplada ao espectrômetro de massas. O solo agrícola utilizado no experimento apresentou melhores resultados em comparação ao solo sem histórico de utilização de atrazina. Os níveis máximos de biomassa de levedura produziram melhores resultados em relação a variável resposta evolução de CO2. Já o fator palha de milho atuou de maneira mais branda, indicando que maiores adições deste material podem estar relacionadas às características do solo e, proporcionam maior sorção da atrazina, com a consequente menor biodisponibilidade para os microrganismos degradantes. Em todos os ensaios realizados ocorreu a redução de mais de 55 % dos níveis de concentração de atrazina nos primeiros sete dias, sendo que, em oito dos ensaios, essa redução chegou a mais de 72 %. Assim, os resultados demonstraram que a biomassa de levedura associada à palha de milho tem potencial em estimular a degradação da atrazina no solo. |
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2019-07-05T13:32:12Z2019-07-05T13:32:12Z2019-02-22TOLLER, Nathalia Marcon. Biodegradação de atrazina estimulada por Saccharomyces cerevisiae e palha de milho. 2019. 77 f. Dissertação (Engenharia Ambiental: Análise e Tecnologia Ambiental) – Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Francisco Beltrão, 2019.http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/4140Tendo em vista os vários problemas ambientais e de saúde que o uso crescente de agrotóxicos vem causando necessário a otimização de técnicas que visem a sua rápida degradação. A atrazina (2-cloro-4-etilamino-6-isopropilamino-striazina) é um herbicida amplamente utilizado no controle de ervas daninhas, principalmente nas culturas de milho e cana-de-açúcar. Neste sentido, o presente trabalho objetiva estudar a degradação do herbicida atrazina utilizando a técnica de bioaumento, com biomassa de levedura residual da indústria cervejeira e adição de palha de milho em dois solos, um com histórico de utilização de atrazina e outro sem histórico. Outro fator a ser verificado é o tempo de degradação da atrazina em diferentes concentrações (dose recomendada - DR; triplo da DR e quíntuplo da DR), dessa forma foi elaborado um planejamento fatorial com três fatores e dois níveis de variação e duas repetições no ponto central. Para determinar a quantidade de gás carbônico (CO2) liberado durante os ensaios, o qual reflete a atividade da microbiota do solo responsável pela degradação de compostos orgânicos, foi utilizada a técnica da respiração basal do solo. Outra análise realizada foi a espectroscopia de infravermelho médio com transformada de Fourier (FTIR) a fim de verificar a mineralização do nitrogênio dos grupos aminas. E, para verificar a degradação da atrazina ao longo do experimento (início, 7, 14 e 63 dias) realizou-se a análise de cromatografia gasosa acoplada ao espectrômetro de massas. O solo agrícola utilizado no experimento apresentou melhores resultados em comparação ao solo sem histórico de utilização de atrazina. Os níveis máximos de biomassa de levedura produziram melhores resultados em relação a variável resposta evolução de CO2. Já o fator palha de milho atuou de maneira mais branda, indicando que maiores adições deste material podem estar relacionadas às características do solo e, proporcionam maior sorção da atrazina, com a consequente menor biodisponibilidade para os microrganismos degradantes. Em todos os ensaios realizados ocorreu a redução de mais de 55 % dos níveis de concentração de atrazina nos primeiros sete dias, sendo que, em oito dos ensaios, essa redução chegou a mais de 72 %. Assim, os resultados demonstraram que a biomassa de levedura associada à palha de milho tem potencial em estimular a degradação da atrazina no solo.In view of the various environmental and health problems that the increasing use of pesticides is causing, it is necessary to optimize techniques that aim at their rapid degradation. Atrazine (2-chloro-4-ethylamino-6-isopropylamino-striazine) is a herbicide widely used in weed control, especially in maize and sugarcane crops. In this sense, the present work aims to study the degradation of atrazine herbicide using the bioaumento technique, residual yeast biomass from the brewing industry and addition of corn straw in two soils, one with atrazine utilization history and the other with no history. Another factor to be verified is the degradation time of atrazine in different concentrations (recommended dose - DR, triple of DR and quintuple of DR), so a factorial planning was elaborated with three factors and two levels of variation and two repetitions in the point central. To determine the amount of carbon dioxide (CO2) released during the tests, which reflects the activity of the soil microorganism responsible for the degradation of organic compounds, the soil basal respiration technique was used. Another analysis was the Fourier Transform Infrared Spectroscopy (FTIR) in order to verify the nitrogen mineralization of the amine groups. And, to verify the degradation of atrazine throughout the experiment (beginning, 7, 14 and 63 days) the analysis of gas chromatography coupled to the mass spectrometer was carried out. The agricultural soil used in the experiment presented better results compared to the soil with no history of atrazine use. The maximum levels of yeast biomass produced better results in relation to the evolution variable of CO2. On the other hand, the maize straw factor had a milder effect, indicating that higher additions of this material may be related to the soil characteristics and, therefore, provide greater sorption of atrazine, with consequent lower bioavailability for degrading microorganisms. In all the tests performed the reduction of more than 55% of the levels of atrazine concentration occurred in the first seven days, and in eight of the trials, this reduction reached more than 72%. Thus, the results demonstrated that yeast biomass associated with corn straw has the potential to stimulate the degradation of atrazine in the soil.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)porUniversidade Tecnológica Federal do ParanáFrancisco BeltraoPrograma de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental: Análise e Tecnologia AmbientalUTFPRBrasilCNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA SANITARIAEngenharia SanitáriaBiorremediaçãoProdutos químicos agrícolasSolosHerbicidasLevedurasBioremediationAgricultural chemicalsSoilsHerbicidesYeastBiodegradação de atrazina estimulada por Saccharomyces cerevisiae e palha de milhoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisFrancisco BeltrãoGuimarães, Elisetehttp://lattes.cnpq.br/8097715074109048Bravo, Claudia Eugênia Castrohttp://lattes.cnpq.br/7541890428140782Marchesan, Eli DanieliGuimarães, EliseteDüsman, Elisângelahttp://lattes.cnpq.br/5741751934772291Toller, Nathalia Marconinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))instname:Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)instacron:UTFPRORIGINALFB_PPGEA_M_Toller, Nathalia Marcon_2019.pdfFB_PPGEA_M_Toller, Nathalia Marcon_2019.pdfapplication/pdf3315371http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/4140/1/FB_PPGEA_M_Toller%2c%20Nathalia%20Marcon_2019.pdfefeb0c2d642a0d2063491168105df435MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81290http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/4140/2/license.txtb9d82215ab23456fa2d8b49c5df1b95bMD52TEXTFB_PPGEA_M_Toller, Nathalia Marcon_2019.pdf.txtFB_PPGEA_M_Toller, Nathalia Marcon_2019.pdf.txtExtracted texttext/plain154109http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/4140/3/FB_PPGEA_M_Toller%2c%20Nathalia%20Marcon_2019.pdf.txt10e1829c0f2c83f135f76b7ab54cf3fcMD53THUMBNAILFB_PPGEA_M_Toller, Nathalia Marcon_2019.pdf.jpgFB_PPGEA_M_Toller, Nathalia Marcon_2019.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1221http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/4140/4/FB_PPGEA_M_Toller%2c%20Nathalia%20Marcon_2019.pdf.jpgb743c1b1c8b3cf5a799df86f92cfd62fMD541/41402019-07-06 03:00:40.702oai:repositorio.utfpr.edu.br:1/4140TmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbywgYXV0b3Jpem8gYSBVVEZQUiBhIHZlaWN1bGFyLCAKYXRyYXbDqXMgZG8gUG9ydGFsIGRlIEluZm9ybWHDp8OjbyBlbSBBY2Vzc28gQWJlcnRvIChQSUFBKSBlIGRvcyBDYXTDoWxvZ29zIGRhcyBCaWJsaW90ZWNhcyAKZGVzdGEgSW5zdGl0dWnDp8Ojbywgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBkZSBhY29yZG8gY29tIGEgTGVpIG5vIDkuNjEwLzk4LCAKbyB0ZXh0byBkZXN0YSBvYnJhLCBvYnNlcnZhbmRvIGFzIGNvbmRpw6fDtWVzIGRlIGRpc3BvbmliaWxpemHDp8OjbyByZWdpc3RyYWRhcyBubyBpdGVtIDQgZG8gCuKAnFRlcm1vIGRlIEF1dG9yaXphw6fDo28gcGFyYSBQdWJsaWNhw6fDo28gZGUgVHJhYmFsaG9zIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28gZGUgR3JhZHVhw6fDo28gZSAKRXNwZWNpYWxpemHDp8OjbywgRGlzc2VydGHDp8O1ZXMgZSBUZXNlcyBubyBQb3J0YWwgZGUgSW5mb3JtYcOnw6NvIGUgbm9zIENhdMOhbG9nb3MgRWxldHLDtG5pY29zIGRvIApTaXN0ZW1hIGRlIEJpYmxpb3RlY2FzIGRhIFVURlBS4oCdLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkLCB2aXNhbmRvIGEgCmRpdnVsZ2HDp8OjbyBkYSBwcm9kdcOnw6NvIGNpZW50w61maWNhIGJyYXNpbGVpcmEuCgogIEFzIHZpYXMgb3JpZ2luYWlzIGUgYXNzaW5hZGFzIHBlbG8ocykgYXV0b3IoZXMpIGRvIOKAnFRlcm1vIGRlIEF1dG9yaXphw6fDo28gcGFyYSBQdWJsaWNhw6fDo28gZGUgClRyYWJhbGhvcyBkZSBDb25jbHVzw6NvIGRlIEN1cnNvIGRlIEdyYWR1YcOnw6NvIGUgRXNwZWNpYWxpemHDp8OjbywgRGlzc2VydGHDp8O1ZXMgZSBUZXNlcyBubyBQb3J0YWwgCmRlIEluZm9ybWHDp8OjbyBlIG5vcyBDYXTDoWxvZ29zIEVsZXRyw7RuaWNvcyBkbyBTaXN0ZW1hIGRlIEJpYmxpb3RlY2FzIGRhIFVURlBS4oCdIGUgZGEg4oCcRGVjbGFyYcOnw6NvIApkZSBBdXRvcmlh4oCdIGVuY29udHJhbS1zZSBhcnF1aXZhZGFzIG5hIEJpYmxpb3RlY2EgZG8gQ8OibXB1cyBubyBxdWFsIG8gdHJhYmFsaG8gZm9pIGRlZmVuZGlkby4gCk5vIGNhc28gZGUgcHVibGljYcOnw7VlcyBkZSBhdXRvcmlhIGNvbGV0aXZhIGUgbXVsdGljw6JtcHVzLCBvcyBkb2N1bWVudG9zIGZpY2Fyw6NvIHNvYiBndWFyZGEgZGEgCkJpYmxpb3RlY2EgY29tIGEgcXVhbCBvIOKAnHByaW1laXJvIGF1dG9y4oCdIHBvc3N1YSB2w61uY3Vsby4KRepositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.utfpr.edu.br:8080/oai/requestopendoar:2019-07-06T06:00:40Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT)) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)false |
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