Ser mulher-mãe-pesquisadora: quais os processos de resistência enfrentados por uma professora da Universidade Tecnológica Federal do Paraná

• Autor(a) principal: Costa, Jéssica Rodrigues
• Data de Publicação: 2019
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
• Texto Completo: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/23812
• topic: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO; Mães que trabalham fora; Feminismo; Professoras universitárias; Cultura - Estudo e ensino; Working mothers; Feminism; Women college teachers; Culture - Study and teaching

Atualmente transladamos por percursos que insistem em distanciar mulheres mães de seus ambientes profissionais. Por este motivo, o presente trabalho tem por objetivo geral analisar e sistematizar o processo de normatização da marginalização e exclusão de uma mulher, mãe e pesquisadora da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, assim como os processos de resistência executados pela mesma. A escolha do tema surgiu a partir de um questionamento, de quais são os espaços de uma mãe sendo profissional, acadêmica ou do lar, como estas mães são vista pela sociedade e quais os elementos que fortalecem ou enfraquecem o ser mãe-professora. A coleta de dados foi realizada através de um questionário online semiestruturado individual, com questões abertas, envolvendo questões referentes a gênero e etnia. Os principais autores que norteiam o desenvolvimento da nossa pesquisa são: Biroli (2011), Lima (1996-1997), Sodré (1999), Latour e Woolgar (1997) entre outros. Os resultados indicam que existe um forte discurso rearticula a mulher-mãe a não ser pesquisadora, tornando-a única e exclusivamente “dona do lar” e mesmo ela sendo forte e passando por diversos obstáculos para manter-se na profissão, ainda assim ela é minoria nestes espaços.