Uso de herbicidas para o controle de biótipos de Euphorbia heterophylla resistentes a inibidores da PROTOX e ALS

• Autor(a) principal: Frizon, Gilvane
• Data de Publicação: 2019
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
• Texto Completo: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/24578
• topic: CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIA; Produtos químicos agrícolas; Pragas - Controle; Herbicidas; Agricultural chemicals; Pests - Control; Herbicides

A Euphorbia heterophylla, popularmente conhecida como leiteiro, é uma espécie que tem causado grande impacto negativo sobre culturas anuais no Brasil, diminuindo a produtividade e o valor comercial de grãos e sementes. No ano de 2004 foi relatado o primeiro caso de resistência múltipla de leiteiro a inibidores da ALS e da PROTOX. O objetivo do trabalho foi analisar se herbicidas inibidores da PROTOX e da ALS aplicados em pré-emergência são mais eficientes no controle de distintas populações de leiteiro, suscetíveis e resistentes, do que as aplicações efetuadas em pós-emergência. O experimento foi desenvolvido em delineamento completamente casualizado, com três repetições. O experimento foi implantado entre março e maio de 2019, em arranjo trifatorial 3 x 4 x 4. O primeiro fator foi composto pelos biótipos de Euphorbia heterophylla São Paulo, Vilhena e Vitorino. O segundo fator foi composto pelos herbicidas diclosulam, flumioxazin, sulfentrazone, e imazethapyr. O terceiro fator pela modalidade de aplicação dos herbicidas, em pré ou pós-emergência precoce nas proporções de doses dos herbicidas (0x, 0,5x, 1,0x, 2,0x e 4,0x). As referidas proporções de doses correspondem às doses dos herbicidas a seguir: diclosulam (0, 17,51, 35, 70, 140 g ha-1), flumioxazin (0, 10, 20, 40, 80 g ha-1), sulfentrazone (0, 200, 400, 800, 1600 g ha-1) e imazethapyr (0, 50, 100, 200, 400 g ha-1). O herbicida sulfentrazone foi o mais eficiente para o controle de todos os biótipos avaliados, tanto em aplicação em pré quanto em pós-emergência, o que foi corroborado pelos valores de FR. Os níveis de controle proporcionados pelo herbicida flumioxazin foram superiores na modalidade de pós-emergência do que em pré-emergência para os biótipos de Vitorino e Vilhena, o que foi corroborado pelos valores de FR. A dose recomendada dos herbicidas imazethapyr e diclosulan resultaram em baixos níveis de controle de todos os biótipos avaliados, tanto em pré-emergência quanto em pós-emergência, com exceção da boa eficiência apresentada por diclosulan (em pré ou pós-emergência) sobre o biótipo São Paulo.