Potencial de indutores de resistência no tratamento de sementes de angico-branco ( Anadenanthera colubrina (Vellozo) Brenan) e no controle de Fusarium sp. em condições in vitro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cruz, Mycheli Preuss da
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
Texto Completo: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/10802
Resumo: A longevidade das sementes florestais armazenadas normalmente é curta, devido à perda rápida da viabilidade durante a secagem. Entre os fatores, que prejudicam a qualidade das mesmas, destacam-se os fungos fitopatogênicos, os quais deterioram as sementes, alterando o poder germinativo e suas qualidades iniciais no vigor e sanidade. Assim, é importante o tratamento de sementes no controle e prevenção de fitopatógenos. Nos últimos anos, diversos trabalhos vêm demonstrando o potencial de métodos alternativos no tratamento de sementes. A indução de resistência é um método que envolve a ativação de mecanismos de defesa presentes na planta, capazes de ativar/induzir respostas de defesa. Nesse sentido, foi desenvolvido o experimento no Laboratório de Fitopatologia e de Sementes da UTFPR – Campus Dois Vizinhos, com objetivo de avaliar o potencial dos indutores ácido salicílico (2,0mM), fenilalanina (2,0mM), fosfito de potássio (0,001%) e Acibenzolar-S-Metil (0,005%). As sementes foram tratadas por imersão, por 2 minutos, com os diferentes indutores e para a testemunha utilizou-se água destilada. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições, sendo a parcela constituída por 50 sementes. Após, os tratamentos, as sementes foram armazenadas por sete dias na câmara germinadora com temperatura de 25ºC (±1) com fotoperíodo de 12 horas. Após o período de armazenamento, foram avaliados os parâmetros de germinação, tamanhos de plântulas e massa fresca. Ainda, retirou-se material vegetal para as analises bioquímica, sendo proteínas totais, atividade das enzimas FAL, quitinase e β-1,3- glucanase.Para o experimento in vitro, o delineamento experimental inteiramente casualizado, em 4 repetições, sendo a unidade experimental composta por uma placa. Os indutores, nas mesmas concentrações do experimento do tratamento de sementes, foram adicionados ao meio de cultura BDA e vertidos em placas de Pedri® de 9 cm de diâmetro. Em seguida discos de 3mm de diâmetro de micelio de Fusarium sp. foram transferidos para o centro da placa. As placas foram fechadas e incubadas em BOD à 26 °C com fotoperíodo de 12 horas. As avalições foram realizadas diariamente por 6 dias, até a testemunha tomar conta de toda a placa. Os dados foram tabulados e submetidos a análise de variância, para as variáveis que apresentarem significância será realizado regressão com auxílio do software Assistat®. Os resultados demonstraram que o tratamento de sementes com os diferentes indutores não interferem sobre os parâmetros fisológicos das sementes. E quanto a indução de resistência os tratamentos interferem na atividade da FAL, no entanto, não apresentam ação sob a quitinase e β- 1,3 glucanase. In vitro o fosfito de potássio apresenta potencial de controle de Fusarium sp. inibindo totalmente o crescimento micelial.
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A indução de resistência é um método que envolve a ativação de mecanismos de defesa presentes na planta, capazes de ativar/induzir respostas de defesa. Nesse sentido, foi desenvolvido o experimento no Laboratório de Fitopatologia e de Sementes da UTFPR – Campus Dois Vizinhos, com objetivo de avaliar o potencial dos indutores ácido salicílico (2,0mM), fenilalanina (2,0mM), fosfito de potássio (0,001%) e Acibenzolar-S-Metil (0,005%). As sementes foram tratadas por imersão, por 2 minutos, com os diferentes indutores e para a testemunha utilizou-se água destilada. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições, sendo a parcela constituída por 50 sementes. Após, os tratamentos, as sementes foram armazenadas por sete dias na câmara germinadora com temperatura de 25ºC (±1) com fotoperíodo de 12 horas. Após o período de armazenamento, foram avaliados os parâmetros de germinação, tamanhos de plântulas e massa fresca. Ainda, retirou-se material vegetal para as analises bioquímica, sendo proteínas totais, atividade das enzimas FAL, quitinase e β-1,3- glucanase.Para o experimento in vitro, o delineamento experimental inteiramente casualizado, em 4 repetições, sendo a unidade experimental composta por uma placa. Os indutores, nas mesmas concentrações do experimento do tratamento de sementes, foram adicionados ao meio de cultura BDA e vertidos em placas de Pedri® de 9 cm de diâmetro. Em seguida discos de 3mm de diâmetro de micelio de Fusarium sp. foram transferidos para o centro da placa. As placas foram fechadas e incubadas em BOD à 26 °C com fotoperíodo de 12 horas. As avalições foram realizadas diariamente por 6 dias, até a testemunha tomar conta de toda a placa. Os dados foram tabulados e submetidos a análise de variância, para as variáveis que apresentarem significância será realizado regressão com auxílio do software Assistat®. Os resultados demonstraram que o tratamento de sementes com os diferentes indutores não interferem sobre os parâmetros fisológicos das sementes. E quanto a indução de resistência os tratamentos interferem na atividade da FAL, no entanto, não apresentam ação sob a quitinase e β- 1,3 glucanase. In vitro o fosfito de potássio apresenta potencial de controle de Fusarium sp. inibindo totalmente o crescimento micelial.A longevidade das sementes florestais armazenadas normalmente é curta, devido à perda rápida da viabilidade durante a secagem. Entre os fatores, que prejudicam a qualidade das mesmas, destacam-se os fungos fitopatogênicos, os quais deterioram as sementes, alterando o poder germinativo e suas qualidades iniciais no vigor e sanidade. Assim, é importante o tratamento de sementes no controle e prevenção de fitopatógenos. Nos últimos anos, diversos trabalhos vêm demonstrando o potencial de métodos alternativos no tratamento de sementes. A indução de resistência é um método que envolve a ativação de mecanismos de defesa presentes na planta, capazes de ativar/induzir respostas de defesa. Nesse sentido, foi desenvolvido o experimento no Laboratório de Fitopatologia e de Sementes da UTFPR – Campus Dois Vizinhos, com objetivo de avaliar o potencial dos indutores ácido salicílico (2,0mM), fenilalanina (2,0mM), fosfito de potássio (0,001%) e Acibenzolar-S-Metil (0,005%). As sementes foram tratadas por imersão, por 2 minutos, com os diferentes indutores e para a testemunha utilizou-se água destilada. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições, sendo a parcela constituída por 50 sementes. Após, os tratamentos, as sementes foram armazenadas por sete dias na câmara germinadora com temperatura de 25ºC (±1) com fotoperíodo de 12 horas. Após o período de armazenamento, foram avaliados os parâmetros de germinação, tamanhos de plântulas e massa fresca. Ainda, retirou-se material vegetal para as analises bioquímica, sendo proteínas totais, atividade das enzimas FAL, quitinase e β-1,3- glucanase.Para o experimento in vitro, o delineamento experimental inteiramente casualizado, em 4 repetições, sendo a unidade experimental composta por uma placa. Os indutores, nas mesmas concentrações do experimento do tratamento de sementes, foram adicionados ao meio de cultura BDA e vertidos em placas de Pedri® de 9 cm de diâmetro. Em seguida discos de 3mm de diâmetro de micelio de Fusarium sp. foram transferidos para o centro da placa. As placas fo ram fechadas e incubadas em BOD à 26 °C com fotoperíodo de 12 horas. As avalições foram realizadas diariamente por 6 dias, até a testemunha tomar conta de toda a placa. Os dados foram tabulados e submetidos a análise de variância, para as variáveis que apresentarem significância será realizado regressão com auxílio do software Assistat®. Os resultados demonstraram que o tratamento de sementes com os diferentes indutores não interferem sobre os parâmetros fisológicos das sementes. E quanto a indução de resistência os tratamentos interferem na atividade da FAL, no entanto, não apresentam ação sob a quitinase e β- 1,3 glucanase. In vitro o fosfito de potássio apresenta potencial de controle de Fusarium sp. inibindo totalmente o crescimento micelial.porUniversidade Tecnológica Federal do ParanáDois VizinhosCurso de Engenharia FlorestalUTFPRBrasilCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTALFlorestas - ReproduçãoSementes - ArmazenamentoPragas - ControleForest regenerationSeeds - StoragePests - ControlPotencial de indutores de resistência no tratamento de sementes de angico-branco ( Anadenanthera colubrina (Vellozo) Brenan) e no controle de Fusarium sp. em condições in vitroPotential resistance inducers in the treatment of mimosa white seeds (Anadenanthera colubrina (Vellozo) Brenan) and the control of Fusarium sp. in vitro conditionsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisDois VizinhosMazaro, Sérgio MiguelMazaro, Sérgio MiguelFreddo, Álvaro RodrigoCechim, Flavio EndrigoCruz, Mycheli Preuss dainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))instname:Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)instacron:UTFPRLICENSElicense.txttext/plain1290http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/10802/1/license.txtb9d82215ab23456fa2d8b49c5df1b95bMD51ORIGINALDV_COENF_2016_1_11.pdfapplication/pdf981001http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/10802/2/DV_COENF_2016_1_11.pdfb30dfaa64383b7b1fda52a93a50c265eMD52TEXTDV_COENF_2016_1_11.pdf.txtExtracted texttext/plain81259http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/10802/3/DV_COENF_2016_1_11.pdf.txtbb59490bb6aae61ec799946495ab5d57MD53THUMBNAILDV_COENF_2016_1_11.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1321http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/10802/4/DV_COENF_2016_1_11.pdf.jpg5514a1c0da4d97fad395ff4cc410ce7fMD541/108022020-11-13 10:20:08.764oai:repositorio.utfpr.edu.br:1/10802TmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbywgYXV0b3Jpem8gYSBVVEZQUiBhIHZlaWN1bGFyLCAKYXRyYXbDqXMgZG8gUG9ydGFsIGRlIEluZm9ybWHDp8OjbyBlbSBBY2Vzc28gQWJlcnRvIChQSUFBKSBlIGRvcyBDYXTDoWxvZ29zIGRhcyBCaWJsaW90ZWNhcyAKZGVzdGEgSW5zdGl0dWnDp8Ojbywgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBkZSBhY29yZG8gY29tIGEgTGVpIG5vIDkuNjEwLzk4LCAKbyB0ZXh0byBkZXN0YSBvYnJhLCBvYnNlcnZhbmRvIGFzIGNvbmRpw6fDtWVzIGRlIGRpc3BvbmliaWxpemHDp8OjbyByZWdpc3RyYWRhcyBubyBpdGVtIDQgZG8gCuKAnFRlcm1vIGRlIEF1dG9yaXphw6fDo28gcGFyYSBQdWJsaWNhw6fDo28gZGUgVHJhYmFsaG9zIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28gZGUgR3JhZHVhw6fDo28gZSAKRXNwZWNpYWxpemHDp8OjbywgRGlzc2VydGHDp8O1ZXMgZSBUZXNlcyBubyBQb3J0YWwgZGUgSW5mb3JtYcOnw6NvIGUgbm9zIENhdMOhbG9nb3MgRWxldHLDtG5pY29zIGRvIApTaXN0ZW1hIGRlIEJpYmxpb3RlY2FzIGRhIFVURlBS4oCdLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkLCB2aXNhbmRvIGEgCmRpdnVsZ2HDp8OjbyBkYSBwcm9kdcOnw6NvIGNpZW50w61maWNhIGJyYXNpbGVpcmEuCgogIEFzIHZpYXMgb3JpZ2luYWlzIGUgYXNzaW5hZGFzIHBlbG8ocykgYXV0b3IoZXMpIGRvIOKAnFRlcm1vIGRlIEF1dG9yaXphw6fDo28gcGFyYSBQdWJsaWNhw6fDo28gZGUgClRyYWJhbGhvcyBkZSBDb25jbHVzw6NvIGRlIEN1cnNvIGRlIEdyYWR1YcOnw6NvIGUgRXNwZWNpYWxpemHDp8OjbywgRGlzc2VydGHDp8O1ZXMgZSBUZXNlcyBubyBQb3J0YWwgCmRlIEluZm9ybWHDp8OjbyBlIG5vcyBDYXTDoWxvZ29zIEVsZXRyw7RuaWNvcyBkbyBTaXN0ZW1hIGRlIEJpYmxpb3RlY2FzIGRhIFVURlBS4oCdIGUgZGEg4oCcRGVjbGFyYcOnw6NvIApkZSBBdXRvcmlh4oCdIGVuY29udHJhbS1zZSBhcnF1aXZhZGFzIG5hIEJpYmxpb3RlY2EgZG8gQ8OibXB1cyBubyBxdWFsIG8gdHJhYmFsaG8gZm9pIGRlZmVuZGlkby4gCk5vIGNhc28gZGUgcHVibGljYcOnw7VlcyBkZSBhdXRvcmlhIGNvbGV0aXZhIGUgbXVsdGljw6JtcHVzLCBvcyBkb2N1bWVudG9zIGZpY2Fyw6NvIHNvYiBndWFyZGEgZGEgCkJpYmxpb3RlY2EgY29tIGEgcXVhbCBvIOKAnHByaW1laXJvIGF1dG9y4oCdIHBvc3N1YSB2w61uY3Vsby4KRepositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.utfpr.edu.br:8080/oai/requestopendoar:2020-11-13T12:20:08Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT)) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)false
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