Desmistificando as crenças dos alunos do ensino fundamental II acerca de animais venenosos, peçonhentos e necrófagos

• Autor(a) principal: Zanin, Kely Cristiane Lovatto
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
• Texto Completo: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/25223
• topic: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO; Animais venenosos; Ciência - Estudo e ensino; Senso comum; Poisonous animals; Science - Study and teaching; Common sense

É inegável que as crianças de nosso tempo recebem informações e conhecimentos de várias fontes. Uma dessas fontes, de maior influência, é a televisão. A partir de tal pressuposto, buscamos conhecer a influência deste eletrodoméstico num dos conteúdos de ciências: os animais peçonhentos, venenosos e necrófagos. Logo, averiguamos as concepções dos alunos do 6º ano acerca de animais peçonhentos, venenosos e necrófagos, considerados feios, ruins e sem importância alguma, analisando a influência dos desenhos animados da TV na construção deste conhecimento científico. A fim de verificar esta hipótese, de que há uma influência negativa de alguns desenhos animados quanto aos conceitos científicos sobre tais animais, foi realizada uma pesquisa com oito profissionais da educação da rede estadual e também com alguns poucos alunos do 6º ano, visando analisar além dos números. Todavia, uma vez que nos encontramos em período de isolamento social, foram enviados questionários via on-line tanto para os professores como para os estudantes. Desta forma, a presente pesquisa consiste num estudo de caso, com uma abordagem qualitativa dos dados obtidos, a qual nos mostrou que os demais professores já se deparam com conceitos errôneos por parte dos alunos sobre os animais peçonhentos. Segundo Gerhardt e Silveira (2009, p.31), a pesquisa qualitativa não se preocupa com representatividade numérica, mas, sim, com o aprofundamento da compreensão de um grupo social, de uma organização, etc. Entretanto, o aspecto surpreendente consistiu no fato da maioria dos professores atribuir essas informações equivocadas, que distorcem os conceitos científicos sobre os animais em questão, à família e não à TV, vindo a contrariar a hipótese inicial.