Integração de geração eólica e fotovoltaica: análise sob aspectos de fluxo de potência e curto-circuito

• Autor(a) principal: Goveia, Paulo Ricardo Selhorst
• Data de Publicação: 2018
• Outros Autores: Missias, Willian Cesar
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
• Texto Completo: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/9823
• topic: CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA ELETRICA::SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA; Energia eólica; Geração de energia fotovoltaica; Curtos-circuitos; Energia elétrica e calor - Cogeração; Sistemas de energia elétrica; Engenharia elétrica; Wind power; Photovoltaic power generation; Short circuits; Cogeneration of electric power and heat; Electric power systems; Electric engineering

No cenário de produção de energia elétrica, é comum haver integração entre dois tipos de fontes de energia para geração em usinas. No Brasil, por exemplo, costuma-se integrar a energia de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) para suprir a demanda de geração de parques eólicos. Entretanto, é comum no país que parques eólicos se localizem em lugares onde o recurso hídrico é escasso. Por outro lado, em praticamente todo território brasileiro, o recurso solar disponível é muito abundante. Nesse âmbito, uma cogeração entre uma usina eólica e uma solar fotovoltaica apresentaria as características de aumento de energia gerada, por meio do melhor aproveitamento dos recursos eólicos e solares disponíveis. A proposta desse trabalho é verificar, em termos elétricos, a viabilidade de utilizar o recurso solar disponível de uma região para implementar uma usina fotovoltaica em uma mesma subestação de um parque eólico existente. Foi utilizado um simulador de sistemas elétricos para obtenção de resultados, no qual foram inseridos dados reais da estrutura de geração eólica e fovoltaica, de distribuição e transmissão de energia. Então, foi avaliado de que forma essa integração influênciaria na energia gerada, nas tensões e correntes de operação do sistema e nas magnitudes das correntes de curto-circuito. Para tanto, foi escolhido implementar uma geração fotovoltaica de aproximadamente 5 e 10 MW a um parque eólico de aproximadamente 30 MVA, localizado no estado do Rio Grande do Norte, sem comprometer a estrutura elétrica do sistema existente.