Economia solidária como estratégia para o crescimento inclusivo no Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Planejamento e Desenvolvimento |
Texto Completo: | https://periodicos.utfpr.edu.br/rbpd/article/view/13007 |
Resumo: | O desenvolvimento econômico do Brasil, marcado pela industrialização tardia, orientações das economias dominantes e aceleração do crescimento econômico no período pós-Segunda Guerra, acarretou profundas desigualdades socioeconômicas para a nação. A racionalidade capitalista impunha à sociedade a competição como forma de sobrevivência. Assim, valores essenciais à dignidade humana, como a equidade, foram submergidos pelo sistema: aos excluídos, restava a solidariedade como alternativa para a resiliência. Neste cenário, as noções de crescimento inclusivo começam a ganhar espaço nas agendas governamentais, como as preocupações com os biomas e a noção de finitude dos recursos naturais, num esforço de compartilhar os benefícios do crescimento a todos e a longo prazo. A economia solidária surge como uma alternativa para o crescimento inclusivo, no intuito de se estabelecer como um modelo economicamente viável, socialmente justo e ambientalmente correto. O objetivo deste artigo é demonstrar a trajetória de mudança no pensamento capitalista, abalado pelas injustiças sociais e primazia no indivíduo, na direção de uma economia mais humana, baseada nos princípios da solidariedade, do cooperativismo e da equidade. Para esse fim, foi efetuada pesquisa bibliográfica por procedimento de levantamento teórico referencial e documental, acerca das definições que abarcam o tema e da implementação de uma política de economia solidária pelo governo brasileiro. Ao fim, é possível constatar que a carência de entendimento acerca das dimensões do crescimento inclusivo, além da complexidade de se aferir os resultados da economia solidária devido à sua multidisciplinaridade, dificulta a determinação dos resultados desta no crescimento inclusivo e no desenvolvimento econômico e social. |
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Economia solidária como estratégia para o crescimento inclusivo no Brasil7.09.04.00-6 Políticas Públicas 7.09.04.00-6 Políticas PúblicasPaíses periféricos; Desigualdade; Crescimento econômico; Inclusão laboral; Cooperativas.O desenvolvimento econômico do Brasil, marcado pela industrialização tardia, orientações das economias dominantes e aceleração do crescimento econômico no período pós-Segunda Guerra, acarretou profundas desigualdades socioeconômicas para a nação. A racionalidade capitalista impunha à sociedade a competição como forma de sobrevivência. Assim, valores essenciais à dignidade humana, como a equidade, foram submergidos pelo sistema: aos excluídos, restava a solidariedade como alternativa para a resiliência. Neste cenário, as noções de crescimento inclusivo começam a ganhar espaço nas agendas governamentais, como as preocupações com os biomas e a noção de finitude dos recursos naturais, num esforço de compartilhar os benefícios do crescimento a todos e a longo prazo. A economia solidária surge como uma alternativa para o crescimento inclusivo, no intuito de se estabelecer como um modelo economicamente viável, socialmente justo e ambientalmente correto. O objetivo deste artigo é demonstrar a trajetória de mudança no pensamento capitalista, abalado pelas injustiças sociais e primazia no indivíduo, na direção de uma economia mais humana, baseada nos princípios da solidariedade, do cooperativismo e da equidade. Para esse fim, foi efetuada pesquisa bibliográfica por procedimento de levantamento teórico referencial e documental, acerca das definições que abarcam o tema e da implementação de uma política de economia solidária pelo governo brasileiro. Ao fim, é possível constatar que a carência de entendimento acerca das dimensões do crescimento inclusivo, além da complexidade de se aferir os resultados da economia solidária devido à sua multidisciplinaridade, dificulta a determinação dos resultados desta no crescimento inclusivo e no desenvolvimento econômico e social.Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)Reis Leal de Lima, DéboraAlberton de Carvalho, Hilda2020-10-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.utfpr.edu.br/rbpd/article/view/1300710.3895/rbpd.v9n4.13007Revista Brasileira de Planejamento e Desenvolvimento; v. 9, n. 4 (2020); 636-6562317-236310.3895/rbpd.v9n4reponame:Revista Brasileira de Planejamento e Desenvolvimentoinstname:Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)instacron:UTFPRporhttps://periodicos.utfpr.edu.br/rbpd/article/view/13007/7722Direitos autorais 2020 Revista Brasileira de Planejamento e Desenvolvimentohttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2020-12-18T13:02:22Zoai:periodicos.utfpr:article/13007Revistahttps://periodicos.utfpr.edu.br/rbpdPUBhttp://periodicos.utfpr.edu.br/rbpd/oai||rbpd-ct@utfpr.edu.br2317-23632317-2363opendoar:2020-12-18T13:02:22Revista Brasileira de Planejamento e Desenvolvimento - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)false |
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