Do Estado Novo ao governo de João Goulart: incidência do nacional-desenvolvimentismo sobre o meio ambiente

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moreno, Derliz Hong Hung
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Oliveira, Gilson Batista de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Planejamento e Desenvolvimento
Texto Completo: https://periodicos.utfpr.edu.br/rbpd/article/view/15104
Resumo: Movido pela Crise de 1929, o Brasil e outros países latino-americanos passaram a intervir na economia, promovendo a industrialização por substituição de importações e a expansão urbana. O Estado Novo do presidente Getúlio Dornelles Vargas marcou a história contemporânea do Brasil, a partir de políticas públicas nacionais-desenvolvimentistas e influenciou o governo de diversos presidentes brasileiros. Contudo, neste mesmo recorte temporal, o Estado brasileiro instituiu pontuais políticas ambientais em atendimento a reivindicações da sociedade civil e sucumbindo às pressões do plano internacional. Diante destes fatos, o artigo a seguir se propõe a compreender o paradoxo entre os projetos para o desenvolvimento nacional e as ações estatais direcionadas à proteção do equilíbrio ecológico, buscando conhecer os fatores que impulsionaram os confluentes fenômenos. No que tange ao procedimento metodológico, foi utilizado o método histórico dedutivo e como fontes de pesquisa foram consultados diversos livros e artigos científicos referentes ao tema tratado, desde o advento da causa ambiental até a análise das políticas mais significativas em cada período abordado. Percebeu-se que, os governos analisados enfatizaram o crescimento econômico, em sobreposição ao necessário desenvolvimento socioeconômico. É inegável que ocorreu uma modernização do país, porém com aumento das desigualdades sociais. Em relação ao meio ambiente, os impactos negativos foram consideráveis, mesmo com as pressões internas e no âmbito das relações internacionais. Foram consequências do nacional-desenvolvimentismo: perdas na fauna e na flora, mudanças climáticas, alterações no solo e poluição atmosférica. Enquanto ganhos, pode-se mencionar algumas obras de infraestrutura e parques nacionais, os quais conservam a biodiversidade do país e propiciam qualidade de vida.
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