O biscateiro flutuante: a saga de um inventivo e “isolado” construtor de artefatos na cidade do Rio de Janeiro
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Tecnologia e Sociedade (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.utfpr.edu.br/rts/article/view/2522 |
Resumo: | O presente artigo, através da história da construção de uma casa flutuante, erguida pelo “biscateiro” Luiz Fernando Barreto de Queiroz Bispo, entre a favela da Maré (comunidade periférica do Rio de Janeiro) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), desenvolve uma reflexão acerca de saberes populares e científicos, tangenciando a questão da interação entre universidades brasileiras e populações vizinhas, em especial aquelas ditas marginalizadas. Fazendo analogias entre o estudo das redes tecnocientíficas na visão dos Estudos CTS (Ciência, Tecnologia e Sociedade) e o caso brasileiro, onde milhões vivem apartados do que aqui chamamos redes formais, o artigo tenta esboçar caminhos para que esta população, “excluída”, se faça presente e inclua variáveis nas equações que regem os processos formais de nossa sociedade. Nesse sentido, o caso em estudo aponta para uma valorização da inventividade – transformadora, indisciplinada – como ferramenta para que “os 'de fora' entrem”. |
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O biscateiro flutuante: a saga de um inventivo e “isolado” construtor de artefatos na cidade do Rio de JaneiroO presente artigo, através da história da construção de uma casa flutuante, erguida pelo “biscateiro” Luiz Fernando Barreto de Queiroz Bispo, entre a favela da Maré (comunidade periférica do Rio de Janeiro) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), desenvolve uma reflexão acerca de saberes populares e científicos, tangenciando a questão da interação entre universidades brasileiras e populações vizinhas, em especial aquelas ditas marginalizadas. Fazendo analogias entre o estudo das redes tecnocientíficas na visão dos Estudos CTS (Ciência, Tecnologia e Sociedade) e o caso brasileiro, onde milhões vivem apartados do que aqui chamamos redes formais, o artigo tenta esboçar caminhos para que esta população, “excluída”, se faça presente e inclua variáveis nas equações que regem os processos formais de nossa sociedade. Nesse sentido, o caso em estudo aponta para uma valorização da inventividade – transformadora, indisciplinada – como ferramenta para que “os 'de fora' entrem”.Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)2008-12-13info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.utfpr.edu.br/rts/article/view/252210.3895/rts.v4n7.2522Revista Tecnologia e Sociedade; v. 4, n. 7 (2008)Revista Tecnologia e Sociedade; v. 4, n. 7 (2008)1984-35261809-004410.3895/rts.v4n7reponame:Revista Tecnologia e Sociedade (Online)instname:Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)instacron:UTFPRporhttps://periodicos.utfpr.edu.br/rts/article/view/2522/1636Direitos autorais 2008 CC-BYhttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessFaria , Luiz Arthur Silva de Feitosa , Paulo Henrique Fidelis 2014-12-10T12:10:01Zoai:periodicos.utfpr:article/2522Revistahttps://periodicos.ifrs.edu.br/index.php/tearPUBhttps://periodicos.utfpr.edu.br/rts/oai||rts-ct@utfpr.edu.br1984-35261809-0044opendoar:2014-12-10T12:10:01Revista Tecnologia e Sociedade (Online) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)false |
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