A qualidade de vida e os níveis de atividade física de policiais militares de Alagoas, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Calheiros, Danilo dos Santos
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Cavalcante Neto, Jorge Lopes, Calheiros, David dos Santos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Qualidade de Vida
Texto Completo: https://periodicos.utfpr.edu.br/rbqv/article/view/1647
Resumo: OBJETIVO: Investigar a qualidade de vida e os níveis de atividade física de policiais militares do Estado de Alagoas. MÉTODOS: Realizou-se um estudo descritivo, amostra de 37 policiais militares, do sexo masculino, da 3ª Companhia Independente da Polícia Militar de Alagoas. Os dados de qualidade de vida foram coletados através do Questionário da Organização Mundial de Saúde sobre qualidade de vida – versão curta (WHOQOL-bref), os níveis de atividade física através do Questionário da Organização Mundial de Saúde sobre Atividade Física – versão curta (IPAQ-curto) e os dados sociodemográficos e ocupacionais por meio de um questionário elaborado para o estudo. Utilizou-se estatística descritiva, Odds Ratio (OR) bruto e ajustado com Intervalo de Confiança (IC) de 95%. RESULTADOS: O escore geral da qualidade de vida dos militares foi 55,09 (±12,68). Dentre os domínios do WHOQOL-bref, o maior e o menor escore foram observados, respectivamente, no Domínio Social (63,51±16,23) e Domínio Ambiental (32,62±17,81). Em relação aos níveis de atividade física, a classificação predominante esteve no grupo Irregularmente Ativo (59,4%). A maioria dos militares revelou fazer uso elevado de álcool e outras drogas (59,5%) e que sua vida profissional afeta sua vida pessoal (81,1%). Após ajuste, verificou-se que trabalhar em menos de dois locais é um fator de proteção para os militares manterem-se mais ativos fisicamente (OR=0,146; IC: 95%=0,022-0,970). CONCLUSÕES: A percepção regular da qualidade de vida e o baixo nível de atividade física relatados no estudo podem ser explicados pela elevada jornada de trabalho, baixa remuneração e insatisfação com a profissão. Recomenda-se o incentivo de programas específicos para a melhoria da saúde e qualidade de vida do militar, como atendimento psicossocial e programas de condicionamento físico na instituição militar, visando a melhor realização das atividades requeridas no exercício de sua função.
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