Avaliação perceptiva pela equipe de enfermagem do choro do recém-nascido prematuro: fatores de risco na gênese da rouquidão após a extubação orotraqueal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Canova, Graziela Cristina Buzutti
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do UTP
Texto Completo: http://tede.utp.br:8080/jspui/handle/tede/1524
Resumo: This study intended to assess the perception of the NICU nursing team of preterm infants crying after orotracheal intubation and risk factors related to the genesis of hoarseness. Method: cross-sectional, observational quantitative study. The study was composed of 25 premature babies and divided in four phases. The first phase was characterized by collecting clinical and diagnostic data from patients records. It was used for statistical analysis the following data: maternal age, gestational age at birth, newborn weight, sex, age, twinning, intubation attempts, total duration of intubation and occurrence of extubation. The second phase was characterized by recording newborns crying. In the third phase, it was applied a scale adapted from RASAT scale to the nursing team, to assess the vocal perception of newborns crying. In the fourth phase, the same scale was applied to speech therapists. From the evaluation of these professionals, the babies were divided in four groups: normal (no hoarseness), mild, moderate and intense hoarseness disturb. Results: 84% of the newborns presented some degree of hoarseness. The mean gestational age at birth was 28 weeks and 5 days (25 weeks and 3 days to 34 weeks and 1 day), being the highest mean gestational age at birth found in group without hoarseness. 19 were male and 6 were female. The mean weight was 1.287,2g and standard deviation of 688,95g, having the group with light hoarseness disturb the highest average. The age of newborns varied from 2 to 89 days (18,16 days of average), having the highest mean age the group with severe hoarseness disturb. The mean time of permanence intubated was 165,52 hours and standard deviation of 277,37 hours. The group with intense hoarseness disturb obtained mean time of intubation of 330 hours (the highest between all groups). Ten cases of accidental extubation occurred, 50% (five cases) in the group with mild hoarseness disturb. The auditory-perceptive assessments of nurse technicians were those who more approximated from assessment of speech therapists (p=0,029). With regard to agreement between professionals, the nursing assistant obtained best results (Kappa coefficient=0,222) Conclusion: 84% of the newborns presented some degree of hoarseness. It wasn´t possible to recognize risk factors related to the genesis of hoarseness following orotracheal intubation in preterm newborns. The variables didn´t show statistical significance. The auditory-perceptive assessments of nurse technicians were, those who more approximated from assessment of speech therapists. With regard to agreement between professionals, the nursing assistant obtained best results
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spelling Marques , Jair MendesSantos, Rosane SampaioAbdulmassih, Edna M. S.Jurkiewicz, Ari Leonhttp://lattes.cnpq.br/0461415063051239Canova, Graziela Cristina Buzutti2018-08-09T17:05:25Z2013-09-23Canova, Graziela Cristina Buzutti. Avaliação perceptiva pela equipe de enfermagem do choro do recém-nascido prematuro: fatores de risco na gênese da rouquidão após a extubação orotraqueal. 2013. 95 f. Dissertação( Mestrado em Distúrbios da Comunicação) - Universidade Tuiuti do Paraná, Curitiba, 2013.http://tede.utp.br:8080/jspui/handle/tede/1524This study intended to assess the perception of the NICU nursing team of preterm infants crying after orotracheal intubation and risk factors related to the genesis of hoarseness. Method: cross-sectional, observational quantitative study. The study was composed of 25 premature babies and divided in four phases. The first phase was characterized by collecting clinical and diagnostic data from patients records. It was used for statistical analysis the following data: maternal age, gestational age at birth, newborn weight, sex, age, twinning, intubation attempts, total duration of intubation and occurrence of extubation. The second phase was characterized by recording newborns crying. In the third phase, it was applied a scale adapted from RASAT scale to the nursing team, to assess the vocal perception of newborns crying. In the fourth phase, the same scale was applied to speech therapists. From the evaluation of these professionals, the babies were divided in four groups: normal (no hoarseness), mild, moderate and intense hoarseness disturb. Results: 84% of the newborns presented some degree of hoarseness. The mean gestational age at birth was 28 weeks and 5 days (25 weeks and 3 days to 34 weeks and 1 day), being the highest mean gestational age at birth found in group without hoarseness. 19 were male and 6 were female. 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It wasn´t possible to recognize risk factors related to the genesis of hoarseness following orotracheal intubation in preterm newborns. The variables didn´t show statistical significance. The auditory-perceptive assessments of nurse technicians were, those who more approximated from assessment of speech therapists. With regard to agreement between professionals, the nursing assistant obtained best resultsEste estudo teve como objetivos avaliar a percepção pela equipe de enfermagem da unidade de terapia intensiva neonatal do choro de recém-natos prematuros e os fatores de risco na gênese da rouquidão. Método: Estudo observacional transversal em caráter quantitativo. Participaram do estudo 25 recém-nascidos prematuros sendo 24% do sexo masculino e 76% do sexo feminino. A pesquisa foi desenvolvida em quatro etapas. Na primeira etapa foi realizada a coleta de dados clínicos e diagnósticos dos prontuários médicos dos recém-nascidos. Destes, foram determinados possíveis fatores de riscos: idade materna à época do parto, idade cronológica, idade gestacional ao nascimento, peso, gemelaridade, sexo, tentativas de entubação, tempo de permanência entubado e ocorrência de extubação. Na segunda etapa foi realizado o registro do choro desses neonatos; a terceira etapa consistiu da aplicação da escala RASAT, utilizando-se somente a variável rouquidão, pela equipe de enfermagem, para a avaliação da percepção vocal do choro dos recém-nascidos. A quarta etapa consistiu da aplicação da escala RASAT, utilizando-se somente a variável rouquidão, pelos fonoaudiólogos para avaliação do choro dos neonatos. A partir da avaliação destes profissionais, a amostra foi dividida em quatro grupos: ausência de rouquidão, grau de rouquidão leve, moderado e intenso. Resultados: 84% dos neonatos apresentaram rouquidão. A média da idade materna foi de 25,87 anos, com desvio-padrão de 8,11 anos. A média da idade dos neonatos foi de 18,16 dias de vida, desvio-padrão de 20,71 dias de vida, tendo a maior média de idade os bebês com grau intenso de rouquidão. A média da idade gestacional ao nascimento foi de 28 semanas e cinco dias, desvio-padrão de 2,79 semanas, sendo a maior média de idade gestacional encontrada no grupo sem rouquidão. A média do peso foi de 1.297,2g e desvio-padrão de 688,95g, apresentando o grupo com grau leve de rouquidão a maior média de peso. Houve cinco casos de gemelaridade. Destes, 20% apresentaram grau leve de rouquidão e 40% grau intenso. 76% dos neonatos eram do sexo feminino e 24% do sexo masculino. A média do número de tentativas de entubação ficou em 2,20 vezes, com desvio-padrão de 1,96 vezes. O tempo médio de permanência entubado foi de 165,52 horas e desvio-padrão de 277,37 horas, tendo o grupo com grau intenso de rouquidão a maior média, 330 horas. Houve 10 casos de extubação acidental, sendo que 50% ocorreram no grupo com rouquidão leve. Os profissionais da equipe de enfermagem que mais se aproximaram da avaliação realizada pelos fonoaudiólogos foram os técnicos de enfermagem (p=0,029). Com relação à concordância (acerto) entre os avaliadores, os auxiliares de enfermagem obtiveram o melhor resultado (coeficiente Kappa: 0,222). Conclusão: 84% dos neonatos apresentaram rouquidão após extubação orotraqueal. Não foi possível identificar fatores de risco para o desenvolvimento de rouquidão no período após a extubação, pois as variáveis analisadas não apresentaram significância estatística. Na avaliação perceptivo-auditiva pela equipe de enfermagem, quem mais se aproximou da análise realizada pelos fonoaudiólogos foram os técnicos de enfermagem, seguidos pelos auxiliares de enfermagem.Submitted by Divanete Paiva (divanete.paiva@utp.br) on 2018-08-09T17:05:25Z No. of bitstreams: 1 AVALIACAO PERCEPTIVA.pdf: 962128 bytes, checksum: 538acc6d89596c1f5afaf821f81960ec (MD5)Made available in DSpace on 2018-08-09T17:05:25Z (GMT). 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Canova, Graziela Cristina Buzutti
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dc.description.abstract.por.fl_txt_mv Este estudo teve como objetivos avaliar a percepção pela equipe de enfermagem da unidade de terapia intensiva neonatal do choro de recém-natos prematuros e os fatores de risco na gênese da rouquidão. Método: Estudo observacional transversal em caráter quantitativo. Participaram do estudo 25 recém-nascidos prematuros sendo 24% do sexo masculino e 76% do sexo feminino. A pesquisa foi desenvolvida em quatro etapas. Na primeira etapa foi realizada a coleta de dados clínicos e diagnósticos dos prontuários médicos dos recém-nascidos. Destes, foram determinados possíveis fatores de riscos: idade materna à época do parto, idade cronológica, idade gestacional ao nascimento, peso, gemelaridade, sexo, tentativas de entubação, tempo de permanência entubado e ocorrência de extubação. Na segunda etapa foi realizado o registro do choro desses neonatos; a terceira etapa consistiu da aplicação da escala RASAT, utilizando-se somente a variável rouquidão, pela equipe de enfermagem, para a avaliação da percepção vocal do choro dos recém-nascidos. A quarta etapa consistiu da aplicação da escala RASAT, utilizando-se somente a variável rouquidão, pelos fonoaudiólogos para avaliação do choro dos neonatos. A partir da avaliação destes profissionais, a amostra foi dividida em quatro grupos: ausência de rouquidão, grau de rouquidão leve, moderado e intenso. Resultados: 84% dos neonatos apresentaram rouquidão. A média da idade materna foi de 25,87 anos, com desvio-padrão de 8,11 anos. A média da idade dos neonatos foi de 18,16 dias de vida, desvio-padrão de 20,71 dias de vida, tendo a maior média de idade os bebês com grau intenso de rouquidão. A média da idade gestacional ao nascimento foi de 28 semanas e cinco dias, desvio-padrão de 2,79 semanas, sendo a maior média de idade gestacional encontrada no grupo sem rouquidão. A média do peso foi de 1.297,2g e desvio-padrão de 688,95g, apresentando o grupo com grau leve de rouquidão a maior média de peso. Houve cinco casos de gemelaridade. Destes, 20% apresentaram grau leve de rouquidão e 40% grau intenso. 76% dos neonatos eram do sexo feminino e 24% do sexo masculino. A média do número de tentativas de entubação ficou em 2,20 vezes, com desvio-padrão de 1,96 vezes. O tempo médio de permanência entubado foi de 165,52 horas e desvio-padrão de 277,37 horas, tendo o grupo com grau intenso de rouquidão a maior média, 330 horas. Houve 10 casos de extubação acidental, sendo que 50% ocorreram no grupo com rouquidão leve. Os profissionais da equipe de enfermagem que mais se aproximaram da avaliação realizada pelos fonoaudiólogos foram os técnicos de enfermagem (p=0,029). Com relação à concordância (acerto) entre os avaliadores, os auxiliares de enfermagem obtiveram o melhor resultado (coeficiente Kappa: 0,222). Conclusão: 84% dos neonatos apresentaram rouquidão após extubação orotraqueal. Não foi possível identificar fatores de risco para o desenvolvimento de rouquidão no período após a extubação, pois as variáveis analisadas não apresentaram significância estatística. Na avaliação perceptivo-auditiva pela equipe de enfermagem, quem mais se aproximou da análise realizada pelos fonoaudiólogos foram os técnicos de enfermagem, seguidos pelos auxiliares de enfermagem.
description This study intended to assess the perception of the NICU nursing team of preterm infants crying after orotracheal intubation and risk factors related to the genesis of hoarseness. Method: cross-sectional, observational quantitative study. The study was composed of 25 premature babies and divided in four phases. The first phase was characterized by collecting clinical and diagnostic data from patients records. It was used for statistical analysis the following data: maternal age, gestational age at birth, newborn weight, sex, age, twinning, intubation attempts, total duration of intubation and occurrence of extubation. The second phase was characterized by recording newborns crying. In the third phase, it was applied a scale adapted from RASAT scale to the nursing team, to assess the vocal perception of newborns crying. In the fourth phase, the same scale was applied to speech therapists. From the evaluation of these professionals, the babies were divided in four groups: normal (no hoarseness), mild, moderate and intense hoarseness disturb. Results: 84% of the newborns presented some degree of hoarseness. The mean gestational age at birth was 28 weeks and 5 days (25 weeks and 3 days to 34 weeks and 1 day), being the highest mean gestational age at birth found in group without hoarseness. 19 were male and 6 were female. The mean weight was 1.287,2g and standard deviation of 688,95g, having the group with light hoarseness disturb the highest average. The age of newborns varied from 2 to 89 days (18,16 days of average), having the highest mean age the group with severe hoarseness disturb. The mean time of permanence intubated was 165,52 hours and standard deviation of 277,37 hours. The group with intense hoarseness disturb obtained mean time of intubation of 330 hours (the highest between all groups). Ten cases of accidental extubation occurred, 50% (five cases) in the group with mild hoarseness disturb. The auditory-perceptive assessments of nurse technicians were those who more approximated from assessment of speech therapists (p=0,029). With regard to agreement between professionals, the nursing assistant obtained best results (Kappa coefficient=0,222) Conclusion: 84% of the newborns presented some degree of hoarseness. It wasn´t possible to recognize risk factors related to the genesis of hoarseness following orotracheal intubation in preterm newborns. The variables didn´t show statistical significance. The auditory-perceptive assessments of nurse technicians were, those who more approximated from assessment of speech therapists. With regard to agreement between professionals, the nursing assistant obtained best results
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