Análise de desempenho mecânico de blocos fabricados com solo-cimento para possível aplicação em isolamento térmico

• Autor(a) principal: Rockenbach, Diandra Tainá
• Data de Publicação: 2019
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNIVATES (Biblioteca Digital da Univates - BD)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10737/2555
• topic: ENG; Eficiência energética; Desempenho Térmico; Desempenho Mecânico; Solo- Cimento

A construção civil, utiliza-se muito dos recursos naturais existentes, fazendo-se necessário buscar alternativas de materiais e métodos construtivos, que possibilitem resguardar o meio ambiente. Desta forma, priorizar construções sustentáveis tem grande destaque nos estudos atuais, uma vez que trazem benefícios não apenas ao meio ambiente como aos seus usuários. Este trabalho visa aprofundar conhecimentos acerca do material solo-cimento, verificando seu desempenho mecânico e térmico como componente construtivo, bloco de vedação. Realizou-se, no Laboratório de Tecnologias da Univates (LATEC), ensaios normatizados de caracterização física do solo coletado, tais como granulometria, limites de Atterberg e compactação, imprescindíveis para obtenção de boas resistências na fabricação de blocos de solo-cimento. Para verificação do desempenho mecânico fez-se ensaios de compressão simples com cimento Portland CP IV e CP V, e para desempenho térmico cálculos normatizados. Definiu-se para traço, 10% de cimento Portland e o restante de solo, para composição da mistura e verificação da resistência ao final de sete dias de cura. Conforme NBR 10833 (ABNT, 2012), a caracterização solo manteve-se parte coerente com o determinado pela norma. Os resultados referentes a resistência mecânica e à compressão simples, manifestaram melhoria na resistência com utilização de cimento Portland CP V, em comparação com o uso de CP IV, apresentando diferença positiva de 2,66 MPa nos sete primeiros dias de cura. Para fabricação dos blocos apresentou-se dificuldade de desmolde e compactação, devido a fôrma não se apresentar eficiente do jeito que foi desenvolvida. O comportamento térmico do material, obteve 2,01 W/m.K de transmitância térmica, ou seja, abaixo do limite de 2,50 W/m.K especificado pela NBR 15575 (ABNT, 2013).