Determinação de áreas mais indicadas para implantação de unidades de conservação no Vale do Taquari - RS
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIVATES (Biblioteca Digital da Univates - BD) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10737/993 |
Resumo: | A complexidade do meio ambiente, a intervenção antrópica pouco organizada e a crescente utilização de recursos naturais, fazem com que sejam necessários estudos e abordagens integradas. Estes, por sua vez, objetivam ao planejamento e ações conjuntas entre as diferentes áreas, buscando maximizar a manutenção e a redução dos impactos nestes recursos. A conservação de ambientes naturais ao mesmo tempo em que a necessidade de desenvolvimento exige estratégias que possibilitem ações integradas. As ações devem ter um embasamento e um diagnóstico aprofundado, facilitando a tomada de decisão por parte dos gestores públicos. Neste sentido, o uso de geotecnologias facilita e agiliza o trabalho de diagnóstico. O presente trabalho tem como objetivo determinar as áreas mais indicados para a implantação de unidades de conservação no Vale do Taquari – RS. Primeiramente, realizou-se o mapeamento do uso e cobertura da terra por meio da classificação supervisionada de um mosaico de imagens orbitais Landsat 8, sensor OLI. Em seguida, foram selecionados para análise, 66 fragmentos de florestas maiores ou iguais a 100 ha. Com base nesses fragmentos, foi realizada a definição das variáveis de entrada, reescalonamento, determinação dos pesos de cada variável utilizando o método de combinação linear pareada e a ferramenta AHP. Então, multiplicaram-se os pesos com suas respectivas variáveis e o resultado foi um ordenamento contendo os fragmentos com maior aptidão para implantação de UCs. A classificação do uso e cobertura da terra indicou que o Vale do Taquari apresenta, 46% de vegetação nativa. As variáveis escolhidas para cada fragmento e seus respectivos pesos foram: o tamanho dos fragmentos (0,19), densidade de florestas (0,45), declividade média (0,10), índice de forma (0,18), distância média das rodovias (0,03) e das áreas urbanas (0,02) e densidade de nascentes (0,04). A multiplicação dos pesos com suas respectivas variáveis reescalonadas resultou num mapa com aptidão de 0 a 100 para cada fragmento. Sendo que o fragmento que apresentou a maior aptidão foi o fragmento conhecido regionalmente como Morro Gaúcho. |
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Périco, EduardoOliveira, Guilherme Garcia dehttp://lattes.cnpq.br/5149357364476181Oliveira, Guilherme Garcia deRempel, ClaudeteEckhardt, Rafael RodrigoBianchini, Cleberton Diego2016-05-19T15:29:00Z2016-05-19T15:29:00Z2015-112015-11A complexidade do meio ambiente, a intervenção antrópica pouco organizada e a crescente utilização de recursos naturais, fazem com que sejam necessários estudos e abordagens integradas. Estes, por sua vez, objetivam ao planejamento e ações conjuntas entre as diferentes áreas, buscando maximizar a manutenção e a redução dos impactos nestes recursos. A conservação de ambientes naturais ao mesmo tempo em que a necessidade de desenvolvimento exige estratégias que possibilitem ações integradas. As ações devem ter um embasamento e um diagnóstico aprofundado, facilitando a tomada de decisão por parte dos gestores públicos. Neste sentido, o uso de geotecnologias facilita e agiliza o trabalho de diagnóstico. O presente trabalho tem como objetivo determinar as áreas mais indicados para a implantação de unidades de conservação no Vale do Taquari – RS. Primeiramente, realizou-se o mapeamento do uso e cobertura da terra por meio da classificação supervisionada de um mosaico de imagens orbitais Landsat 8, sensor OLI. Em seguida, foram selecionados para análise, 66 fragmentos de florestas maiores ou iguais a 100 ha. Com base nesses fragmentos, foi realizada a definição das variáveis de entrada, reescalonamento, determinação dos pesos de cada variável utilizando o método de combinação linear pareada e a ferramenta AHP. Então, multiplicaram-se os pesos com suas respectivas variáveis e o resultado foi um ordenamento contendo os fragmentos com maior aptidão para implantação de UCs. A classificação do uso e cobertura da terra indicou que o Vale do Taquari apresenta, 46% de vegetação nativa. As variáveis escolhidas para cada fragmento e seus respectivos pesos foram: o tamanho dos fragmentos (0,19), densidade de florestas (0,45), declividade média (0,10), índice de forma (0,18), distância média das rodovias (0,03) e das áreas urbanas (0,02) e densidade de nascentes (0,04). A multiplicação dos pesos com suas respectivas variáveis reescalonadas resultou num mapa com aptidão de 0 a 100 para cada fragmento. Sendo que o fragmento que apresentou a maior aptidão foi o fragmento conhecido regionalmente como Morro Gaúcho.BIANCHINI, Cleberton Diego. Determinação de áreas mais indicadas para implantação de unidades de conservação no Vale do Taquari - RS. 2015. Monografia (Graduação em Engenharia Ambiental) – Universidade do Vale do Taquari - Univates, Lajeado, nov. 2015. 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A complexidade do meio ambiente, a intervenção antrópica pouco organizada e a crescente utilização de recursos naturais, fazem com que sejam necessários estudos e abordagens integradas. Estes, por sua vez, objetivam ao planejamento e ações conjuntas entre as diferentes áreas, buscando maximizar a manutenção e a redução dos impactos nestes recursos. A conservação de ambientes naturais ao mesmo tempo em que a necessidade de desenvolvimento exige estratégias que possibilitem ações integradas. As ações devem ter um embasamento e um diagnóstico aprofundado, facilitando a tomada de decisão por parte dos gestores públicos. Neste sentido, o uso de geotecnologias facilita e agiliza o trabalho de diagnóstico. O presente trabalho tem como objetivo determinar as áreas mais indicados para a implantação de unidades de conservação no Vale do Taquari – RS. Primeiramente, realizou-se o mapeamento do uso e cobertura da terra por meio da classificação supervisionada de um mosaico de imagens orbitais Landsat 8, sensor OLI. Em seguida, foram selecionados para análise, 66 fragmentos de florestas maiores ou iguais a 100 ha. Com base nesses fragmentos, foi realizada a definição das variáveis de entrada, reescalonamento, determinação dos pesos de cada variável utilizando o método de combinação linear pareada e a ferramenta AHP. Então, multiplicaram-se os pesos com suas respectivas variáveis e o resultado foi um ordenamento contendo os fragmentos com maior aptidão para implantação de UCs. A classificação do uso e cobertura da terra indicou que o Vale do Taquari apresenta, 46% de vegetação nativa. As variáveis escolhidas para cada fragmento e seus respectivos pesos foram: o tamanho dos fragmentos (0,19), densidade de florestas (0,45), declividade média (0,10), índice de forma (0,18), distância média das rodovias (0,03) e das áreas urbanas (0,02) e densidade de nascentes (0,04). A multiplicação dos pesos com suas respectivas variáveis reescalonadas resultou num mapa com aptidão de 0 a 100 para cada fragmento. Sendo que o fragmento que apresentou a maior aptidão foi o fragmento conhecido regionalmente como Morro Gaúcho. |
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Repositório Institucional da UNIVATES (Biblioteca Digital da Univates - BD) - Centro Universitário Univates (UNIVATES) |
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