Cobrimento de armadura em estruturas de concreto armado: análise comparativa entre os valores projetados e executados nas obras do Vale do Taquari
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIVATES (Biblioteca Digital da Univates - BD) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10737/643 |
Resumo: | O concreto armado é um dos materiais mais utilizados para execução de estruturas na construção civil, devido a fácil obtenção dos materiais constituintes, a possibilidade da diversidade de formas geométricas aplicáveis e a elevada durabilidade do material. Quanto a durabilidade, diversos fatores são preponderantes para a garantia de sua vida útil de projeto, entre esses destaca-se o cobrimento da armadura, que é a espessura de concreto entre a barra de aço e a camada externa do elemento. Ela tem a função de proteger o aço contra agentes ambientais agressivos e contra possíveis choques físicos. O desleixo desse parâmetro construtivo tem resultado em diversas obras de recuperação estrutural, quase sempre envolvendo altos custos às construtoras e aos proprietários, e frequentemente associada a patologia de corrosão da armadura. A qualidade e eficiência dessa camada de proteção está relacionada com a garantia de espessura mínima através do uso de espaçadores, conforme determina a NBR 6118 (ABNT, 2014)1, e com a qualidade do concreto. O objetivo do trabalho é verificar a variação em espessuras de cobrimento, antes e após a concretagem, comparadas aos valores de projeto, em algumas obras do Vale do Taquari. Foram feitas análises individuais de critérios como nível de controle da obra, tipo do elemento estrutural (pilar, viga e laje), utilização de espaçadores e tipo de contratação da mão de obra para interpretação de cenários que possibilitam variações no cobrimento. A partir dos resultados, constatou-se que após a concretagem o número de medições com espessuras abaixo do valor projetado aumentou em relação ao observado na montagem da fôrma, caracterizando o deslocamento da armadura. Ocorrência causada pela falta de planejamento no processo de concretagem e principalmente, pela falta do travamento da armadura, que seria propiciada pela correta utilização de espaçadores. Porém antes da concretagem mais de 50% das medições observadas já apresentavam espessura de cobrimento abaixo do estipulado em projeto, evidenciando a falta de controle para o cumprimento desse parâmetro construtivo. |
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